Sábado, 27 de Janeiro de 2017,

O sétimo dia da 1ª Caravana Verbo da Vida à Terra Santa coincidiu com o Shabatt, o sétimo dia da semana, sagrado para os judeus.

Nesse dia, a maioria dos serviços não funciona em Israel. Este é um dia realmente separado para descanso e adoração.

O dia amanheceu chuvoso novamente. E a temperatura foi mais baixa ainda que nos dias anteriores. Mas a temperatura dos corações, estava alta e com grande expectativa.

JERICÓ

A primeira parada foi em Jericó. A cidade da Terra Prometida entregue a Josué.

Jericó era uma cidade rigorosamente fechada por muralhas intransponíveis aos olhos naturais. Mas para Deus não há obstáculo intransponível.

O Pastor Carlos Alberto explicou que Deus mandou que rodeassem a cidade por sete dias e no último tocassem os choffars, as trombetas de chifre de carneiro. Existiam dois tipos de  trombetas que poderiam ser tocadas – as de  prata para guerra e as de carneiro para celebração. Foi justamente as de carneiro, de celebração que Deus ordenou que fossem tocadas ao sétimo dia. E as muralhas foram ao chão.

“Deus não deseja que toquemos trombetas de prata por  aquilo que já foi conquistado para nós. Mas as trombetas de celebração. A ordem do Senhor é celebrar. O que o Senhor já te deu e você ainda está buscando? Celebra sua vitória e receba em nome de Jesus“, enfatizou o pastor Carlos.

Em Jericó, encontra-se também o Monte da Tentação. Lugar onde Jesus permaneceu 40 dias em comunhão com o Senhor após ser batizado e onde Satanás tentou confundi-lo a respeito de sua própria identidade. Jesus o venceu com a Palavra.

Curiosamente, ao sopé do Monte da Tentação, encontra-se uma das lojas com os famosos cosméticos com princípio ativo retirado do Mar Morto. Parece que especialmente algumas mulheres da Caravana não resistiram a essa “tentação“. Outra curiosidade é que a loja é dirigida por um simpático brasileiro chamado Mohamed, de São Luís do Maranhão. 😀

Em Jericó, ocorreram duas importantes passagens do Ministério de Jesus: A cura do chamado cego de Jericó e a conversão de Zaqueu. No centro da praça, encontra-se um exemplar de cicômoro, espécie da árvore onde Zaqueu subiu para ver Jesus.

Jericó, hoje, é uma cidade de maioria muçulmana.

 

A CHEGADA A JERUSALÉM

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Esta foto no muro das lamentações não foi tirada no Shabatt, pois é um dia sagrado em que não é permitido.

Saindo de Jericó, nosso grupo finalmente subiu a Jerusalém.

Chegar a Jerusalém é sempre muito especial. Nosso grupo teve uma diferente experiência.

Ao chegarmos na entrada da cidade, um carro perdeu a direção, atravessou um canteiro e atingiu nosso ônibus. Embora o carro tenha ficado bastante danificado, ninguém se feriu e não houve grandes danos para o ônibus. Todos reconheceram o grande livramento do Senhor!

Ao chegar em Jerusalém, a guia Dafn Breuer, convidou o grupo a ir até o Muro Ocidental, conhecido também como Muro das Lamentações, para agradecer o grande livramento.

O Muro Ocidental é o lugar mais sagrado para os judeus, por ser considerado como a última referência existente do Templo destruído por Tito, em 70 d.C.

Por ser Shabatt, o local  estava bastante movimentado, especialmente com a presença de judeus ortodoxos. E fotos estavam proibidas.

Saindo do Muro, o grupo almoçou em um hotel que antigamente fora um kibutz próximo ao local onde é sinalizado o túmulo de Raquel, a esposa mais amada  de Jacó, por quem ele trabalhou quatorze anos.

CENÁCULO

16387081_1614224465270960_7641778711918952293_nO último local visitado pela Caravana, foi o Cenáculo. Local da Última Ceia de Jesus com os apóstolos celebrando a Páscoa.

E o lugar também onde, cinquenta dias mais tarde, no dia de Pentecostes; o Espírito Santo desceu revestindo os discípulos de poder para que saíssem para pregar o evangelho com demonstração de poder, sinais e prodígios.

Manoel Dias ministrou sobre o significado profético destas duas festas judaicas. A Páscoa como a salvação através da morte de Cristo e a Festa de Pentecostes como o revestimento de poder. Explicou ainda que a Festa dos Tabernáculos é a única festa que ainda não teve seu significado profético cumprido e ocorrerá com a volta de Cristo.

Dafne Breuer explicou aspectos históricos da construção, momentos onde o prédio esteve sob domínio dos muçulmanos e detalhes arquitetônicos.

Houve ainda um momento de oração.

“Nesse local os discípulos receberam o Espírito Santo como o revestimento de poder e assim o Evangelho se espalhou.
Um dia nós também recebemos esse revestimento. É maravilhoso que isso não se esgota, continuamos a nos encher. A Palavra diz : enchei-vos do Espírito. E é isso que viemos fazer aqui, encher-nos do Espírito, de novos conhecimentos, novas revelações para voltarmos diferente de quando chegamos.” Ministrou Manoel Dias

ORAÇÃO E LIVRAMENTOS

Passado o episódio do acidente, e o calor da emoção, Mama Jan recordou-se de um sonho que Manoel Dias havia tido a alguns dias atrás. No sonho ele via um acidente com um  homem morto no asfalto.

Na ocasião, ele compartilhou com os funcionário do Centro de Operações do Ministério Verbo da Vida; conclamando o grupo para interceder impedindo essa morte. Manoel Dias confirmou ter recebido a testificação que este acidente em Israel fora o mesmo do sonho. No entanto experimentamos o livramento do Senhor!

“Vale a pena uma ter vida de consagração, de buscas constate. Sair da rotina diária para estabelecer tempos de oração. Observar jejuns. Deus quer nos anunciar as coisas que virão e assim nos levantar como atalaias para promover livramentos”, testemunhou Manoel Dias

A IGREJA E ISRAEL

Após o jantar, o grupo se reuniu no hotel para conversar sobre o papel da Igreja frente à nação de Israel.

Manoel Dias fez um pequeno histórico da relação da Igreja com Israel e sobre o papel de interseção nestes últimos dias.

“Por muito tempo a Igreja no mundo esteve dividida em dois extremos – parte da  igreja anti-semita que não recinhecia mais a aliança de Deus com Israel e outra parte desejando ser judeu e querendo trazer costumes da Lei pata a doutrina. Hoje temos encontrado o equilibrio.

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Vivemos como Igreja, mas reconhecemos a importância de Israel.

Em todos os avivamentos por quais a Igreja tem passado percebemos ao mesmo tempo um mover de Deus em favor de Israel.

A Igreja tem um papel decisivo de intercessão para a redenção final de Israel.

“Nos últimos tempos, temos visto e ouvido muitas histórias de judeus no mundo todo, voltando para a terra santa e estamos presenciando algo que já havia sido profetizado”

Oséias 5:14-15 e 6:1-2 | Mateus 24

Década de 70: Um grande avivamento aconteceu no mundo todo e, coincidentemente, foi quando aconteceu a guerra dos 6 dias. O que acontece com a igreja, em paralelo acontece com Israel também.

Somos um ramo enxertado em Jesus, temos um papel quanto Igreja de orar, respeitar e não rejeitar os judeus. Estamos aqui para entender o contexto bíblico, essa viagem desperta uma curiosidade, um amor por esse povo nasce. Estamos aqui para cooperar com Deus.

Romanos 1 – Jesus pregava primeiro para os judeus nas sinagogas e depois para o povo. Vai ser daqui que o Senhor governará as nações.
Deus tem olhos para Israel, mas os seus dons são irrevogáveis, ele ama a Igreja também.

Ezequiel 36 – Ossos secos. Os judeus terão entendimento, o véu (as leis de Moisés) de seus olhos irão cair e enxergarão o Messias.

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