Eu vi esses dias uma cena que me chamou atenção em uma rede social: dois bebês brincando com um elástico na maçaneta da porta de um armário e eles riam muito daquilo e pelo visto estavam se divertido de verdade. O que me levou a pensar na simplicidade da criança e também na volubilidade delas em relação a todas as coisas. Muitas vezes, enchemos nossos meninos e meninas de brinquedos achando que isso fará com que eles sejam felizes  e elas até serão, mas por um tempo muito curto, pois em seguida, irão desejar outras coisas e aqueles já não servem mais.

Por isso, devemos sim presentear nossas crianças com brinquedos, mas também devemos ensiná-las a serem livres para doar o que já não desperta mais tanto interesse. Às vezes, brincadeiras com objetos simples como sucatas fazem uma criança se divertir. Eu vejo como elas brincam por um bom tempo com frascos de xampu  colorido, de iogurte e outros, como se fosse um brinquedo tão bonito quanto o industrializado, eles vão para a boca com o mesmo sabor do que compramos na loja no caso dos bebês.

As brincadeiras de escola, da igreja também fazem com que as crianças desenvolvam sua comunhão com os colegas e irmãos, com que elas aprendam a dividir e a se socializar, quando elas interagem entre si, aprendem muito umas com as outras. Claro que aprendem coisas boas e ruins, por isso, existe a necessidade, muitas vezes, da presença de um adulto para dar uma observada.

Nas nossas igrejas de crianças não devemos abolir os brinquedos e brincadeiras. Afinal, elas estão em uma fase lúdica e tudo deve ser envolvido na sua aprendizagem.

Não se constranja de bolar um planejamento criativo e com brincadeiras, claro que deverá ter o espaço reservado para Palavra dentro de toda programação, essa não deverá ser dissociada da lição, deve ser interessante e bem planejada para que a criança participe e aprenda brincando sobre o que é muito serio, que é a vida eterna.

Deixe que a criança veja que o evangelho é bom,  é realmente boas novas, é o amor de Deus para com elas. Não deixe a sua sala de aula chata e sem graça.

A criança é feita também de sensações. Ela aprende com tudo que a rodeia fisicamente, mentalmente e espiritualmente, por isso, existe a necessidade de trabalharmos todas essas  áreas no mesmo contexto.

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