Como é para você a sensação de dever algo para alguém? É uma sensação confortável? Com certeza não! Se tiver tudo bem dever algo para alguém, com certeza tem alguma coisa errada. É ruim a sensação de que você está devendo algo para alguém, da mesma forma que é muito bom saber que estamos em dia com os nossos compromissos.

“O rico domina sobre o pobre, e quem toma emprestado é escravo de quem empresta” (Provérbios 22:7).

Não esteja nessa situação de devedor. A Bíblia nos instrui que não devemos ocupar essa posição.

“Contudo, se por meio da minha mentira a verdade de Deus se mostrou supremamente grande para a sua glória, por que, então, sou condenado como pecador? Por que não dizer como alguns caluniosamente afirmam que dizemos: ‘Façamos o mal para que nos venha o bem’? A condenação deles é justa” (Romanos 3:7-8).

Não podemos dever nada a ninguém, mas tem um tipo de dívida que não conseguimos escapar: a dívida do amor!

Todo tipo de dívida pode ser liquidado, menos a dívida do amor. Devemos amor uns para com os outros. Gosto de pensar que eu não vou conseguir pagar esse tipo de dívida de forma permanente, de uma vez por todas. Mas quando eu ando em amor, o amor do tipo de Deus, é como se eu estivesse pagando parcelas dessa dívida, quitando ela de uma forma parcial. A dívida do amor pagaremos até Jesus voltar, mas aquele que lhe encarregou dessa dívida, dessa responsabilidade, também lhe deu os meios para realizar os pagamentos.

“Essa esperança não nos decepciona, porque o amor de Deus foi derramado no nosso coração por meio do Espírito Santo, que ele nos deu” (Romanos 5:5).

O amor de Deus é derramado, e não gotejado, no nosso coração. Isso aconteceu para que pudéssemos pagar a nossa dívida com sobras, de forma abundante! Ele mesmo providenciou os meios para que pudéssemos pagar e honrar essa obrigação do amor. Eu posso me sentir devedor de alguém quando eu sei que deveria ter agido em amor com alguém, mas não consegui corresponder.

Esse lugar desconfortável da dívida do amor, é o lugar que sabemos que deveríamos ter se comportado de uma forma diferente com alguém, mas não conseguimos. Nosso espírito está apto para andar e reagir em amor e não devemos ter essa dívida do amor pendente em relação a ninguém. Alguém pode falar: “Graças a Deus eu não lhe devo nada, só o amor!”. Mas dever o amor é muita coisa e exige muito de nós. Exige a nossa atenção dentro daquilo que Deus espera de nós!

O que é ser devedor de amor?

É muito importante nos expormos a essa passagem da Bíblia para sempre nos avaliarmos se estamos andando no amor do tipo de Deus.
Ser paciente significa não ser precipitado. Ser benigno significa querer o bem coletivo, buscar o bem estar dos outros antes mesmo do nosso bem estar. Sendo gentil, bondoso e prestativo. O verdadeiro amor não se arde em ciúmes, não se envaidece. O amor é seguro de si! Mas é importante entender que ser seguro de si não é ser cheio de si.

O amor não se ufana, não emprega floreios retóricos para enaltecer os seus próprios feitos. Não busca jogar confetes sobre si mesmo. O amor não busca promover para aparecer. O amor não evidencia nem valoriza o problema para destacar suas vitórias. Precisamos diminuir o tamanho dos problemas! O amor não se ensoberbece, nem é orgulhoso, cheio de si. O amor não tem necessidade de ser bajulado.

O amor não é indecente nem escandaloso. O amor não se comporta de uma forma inapropriada, sabe seus limites e não é grosseiro. O amor não exige que se faça o que quer! Alguém que anda em amor não vai querer que as coisas sejam sempre feitas à sua maneira. O amor sabe dar primazia aos outros. O amor não queima de raiva, nem se irrita facilmente. O amor não é melindroso, nem se ofende com facilidade. O amor não guarda rancor nem tem um olhar para o mal e, dificilmente, vai notar o mal que outros lhes fazem. Quem anda em amor não anda achando que as pessoas estão sempre falando mal dela, como uma mania de perseguição. O amor não vive desconfiado, não guarda mágoas. O amor não se alegra na injustiça, nem está satisfeito nela.

O amor não se satisfaz quando algo dar errado e não fica pensando que algo pode dar errado para que ele se beneficie com isso! O amor protege, cobre, abriga e preserva. O amor sabe guardar segredos, no sentido de alguém manter a ameaça a distância. O amor não expõe desnecessariamente. O amor é confiável, estável e constante. Nos dias atuais, vemos como as pessoas estão sendo ensinadas a serem verdadeiras expressando seus sentimentos, sem expressarem os seus propósitos.

Precisamos saber lidar com as emoções e administrá-las. Não podemos ser conduzidos por elas! Se a forma como administramos as emoções não nos conduz de uma forma bíblica, precisamos avaliar nossa conduta. As emoções não podem definir o que podemos fazer ou falar. O amor é estável, não instável. O amor sempre tem esperança e espera com alegria. O amor sabe esperar o melhor!
Sobre as mais desafiadoras provações, o amor se mantém firme. O amor aguenta bravamente e calmamente. O amor suporta pressões e não desiste fácil. O amor jamais acaba!

Quando alguém disser para você novamente: “Graças a Deus eu não te devo nada, somente o amor!” é importante que você entenda o que isso representa e significa. Dever o amor não é pouca coisa, é algo grandioso. Devemos amar e nos comportar à luz do que é o amor para que estejamos em dia com as nossas responsabilidades e obrigações.

Quem lhe confiou essa responsabilidade também lhe deu as ferramentas para corresponder a altura do que Deus e as pessoas esperam de nós! Que cresçamos em Deus, cumprindo o nosso propósito, amando as pessoas!

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