por Thiago Borba 

“Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Ramá. Tendo-se retirado de Saul o Espírito do Senhor, da parte deste um espírito maligno o atormentava. Então, os servos de Saul lhe disseram: Eis que, agora, um espírito maligno, enviado de Deus, te atormenta. Manda, pois, senhor nosso, que teus servos, que estão em tua presença, busquem um homem que saiba tocar harpa; e será que, quando o espírito maligno, da parte do Senhor, vier sobre ti, então, ele a dedilhará, e te acharás melhor” (I Samuel 16.13-16).

A música tem um poder natural de mexer conosco por dentro, com o sentimento e as emoções! Como músicos, precisamos saber o poder que a música tem, tanto natural quanto sobrenatural, e precisamos usufruir disso dentro da nossa igreja. Se Deus o chamou para algo, Ele vai capacitá-lo para isso. Precisamos conhecer e dominar esse poder que a música tem. 

A música não é um fim, a música é um meio!

A música é um meio para Deus cumprir Sua vontade na igreja ou em qualquer outro lugar em que estejamos louvando. É um meio para a Palavra de Deus ser ministrada, para que pessoas sejam libertas. A música não pode ser encarada como um fim ou um objetivo, senão, você não entendeu o seu papel ainda!

O seu papel é facilitar a vontade de Deus para que ela aconteça na vida das pessoas.

Todo mundo vai servir, mas usando meios diferentes, para que cada um, no fim, seja alcançado. Pessoas salvas, pessoas edificadas, vidas transformadas! A nossa maior base com exemplos de canções, na Bíblia, é o livro de Salmos. Encontramos Salmos de adoração, de gratidão, de arrependimento, de confissão, de petição, de lamentações, de proclamação, salmos proféticos, entre outros.

Existem músicas para vários fins diferentes. Precisamos de variedades, com aplicações diferentes! Na Bíblia, a música não é uma simples forma de arte. Nenhuma forma de arte, na Bíblia, está ligada com o expulsar demônios, profetizar ou manifestar a glória de Deus. A música é mencionada como algo que vai perdurar para sempre!

Precisamos zelar pelos nossos repertórios, pela variedade de estilos e letras. O nosso repertório é uma boa parte da identidade da nossa igreja. Aquilo que a gente canta é uma das formas de apresentar a nossa igreja para as pessoas. A música é o cartão de visitas, é o primeiro contato!

Precisamos e estamos construindo juntos essa identidade. As pessoas podem servir de inspiração para nós, mas a nossa identidade não deve ser baseada na dos outros. O que funciona para outras pessoas, talvez não seja aquilo que Ele tem para nós.

Identidade se constrói, não se imita! Precisamos aprender a filtrar aquilo que se aplica ou não para o que Deus nos chamou para fazer. Não podemos nos basear em outras igrejas a ponto de querer fazer exatamente a mesma coisa, de cantar as mesmas músicas, de tocar da mesma forma, porque a nossa identidade é diferente e única!

Precisamos pegar a visão que Deus tem para a nossa igreja. Deus se move no original!

Unidade: andar em amor, servir uns aos outros.

Crescimento: serviço, ensino, operação dos dons.

Influência: alcançar as pessoas lá fora, evangelismo, missões, ação social, divulgar a Palavra para quem não conhece.

Não podemos ter uma visão diferente para cada departamento dentro da igreja, estamos todos no mesmo barco, na mesma direção, tocando a mesma música! A unidade gerada vai fazer com que as pessoas se encham do Espírito Santo. Música promove unidade!

A música reforça o que é pregado na igreja, enfatiza a doutrina e ensina as pessoas.

O mundo sabe o poder que a música tem de fixar uma mensagem e de levar isso por gerações! Bons músicos sabem, não apenas o que tocar, mas como tocar, a hora de aumentar e diminuir o volume, por exemplo! Música não pode ser tocada da mesma forma, do início ao fim, mas são os detalhes que fazem a diferença.

Sirva! Se envolvendo a gente cresce, pois o compromisso faz com que cresçamos! Sirva com fundamento em pequenas coisas: no chegar no horário, cuidar bem do instrumento, no zelar, no guardar o coração, porque servindo, nós aprendemos a nos relacionar e exercer os frutos do Espírito. O músico não é essencial apenas dentro da igreja, ele é essencial fora dela também!

O Senhor quer  inspirá-lo em pequenas coisas para facilitar o que está acontecendo. Fique sensível para a nota certa, a intensidade certa, a batida e o ritmo certo! Você não precisa estar em primeiro plano para alcançar o coração das pessoas, o que você faz nos bastidores muda vidas!

*Texto extraído do Site da Igreja Verbo da Vida Sede em Campina Grande-PB

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