O apóstolo Paulo, que recebeu gloriosas revelações de Deus e plantou igrejas célebres no Novo Testamento, também passou por momentos de solidão em seu ministério. Ele precisou de suporte e apoio até que “completasse a carreira”. Em um destes momentos solitários, inclusive na prisão, Paulo pôde contar com um liderado, a quem deu suporte treinando e inspirando, e do qual recebeu pronto apoio: “Se for da vontade do Senhor Jesus, espero enviar-lhes Timóteo em breve para visitá-los. Assim ele poderá me animar, contando-me notícias de vocês. Não tenho ninguém que se preocupe sinceramente com o bem-estar de vocês como Timóteo. Todos os outros se preocupam apenas consigo mesmos, e não com o que é importante para Jesus Cristo” (Filipenses 2.19-21 — NVT).

Além de ser um amparo gracioso para o apóstolo Paulo — “ele poderá me animar” —, Timóteo também foi um suporte relevante para a igreja em Filipos. Paulo gostaria de estar com aqueles irmãos, saber que estavam bem e consolidados na fé. A questão é que ele estava preso! Quem seria o elo entre Paulo e aqueles queridos irmãos filipenses? Veja o recurso que Paulo dispunha: “Não tenho ninguém como ele, que tenha interesse sincero pelo bem-estar de vocês” (v.20 — NVI).

Paulo precisava de alguém que pudesse representar fielmente o seu coração, alguém que fosse uma extensão de si mesmo. Como certeza, ele não escolheria uma pessoa qualquer, alguém que pudesse simplesmente contratar. Não seria qualquer um. Graças a Deus que Paulo tinha a Timóteo, alguém precioso em quem podia confiar, que foi o amparo que manteve o coração de Paulo aquecido e aquela igreja consolada com amor e refrigério.

A essência da confiança no trabalho em equipe está na capacidade e no desejo de ver todos os membros trabalhando juntos, com objetivos comuns. A confiabilidade, no entanto, precisa ser conquistada. Assim, se você quer que seus companheiros de equipe confiem em você, que saibam que podem contar sempre com você, reciprocidade é fundamental. Portanto, treine e desenvolva, delegue enquanto designa uma missão, forneça e seja o suporte necessário para a consolidação e ativação da liderança, e seja um referencial quando se tratar de confiança.

Às vezes, devido ao tamanho e à diversidade de uma equipe, as pessoas tendem a ficar isoladas uma das outras, o que torna difícil para o líder manter vínculo pessoal com todos e promover uma conexão entre os membros. Esta falta de ligação geralmente acompanha o crescimento rápido de uma organização; faz parte das “aflições do crescimento”. À medida que cresce, a corporação precisa mais que unidade através dos relacionamentos, precisa de valores em comum que definam e atribuam identidade à equipe.

Valores pessoais influenciam e dirigem o comportamento de um indivíduo; valores organizacionais influenciam e governam o comportamento do grupo. O líder precisa inspirar o seu pessoal com essa cultura de suporte regido por valores. Isso inspirará em cada membro da equipe a busca por viver com clareza a visão e a missão sob uma generosa atitude de parceria e apoio mútuo, e consequentemente impedirá que a equipe caminhe na escuridão, sem propósito e desprovida de colaboração.

Extraído do livro 5 PILARES PARA A CONSTRUÇÃO DA LIDERANÇA | Manassés Guerra

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