Henrique Yoghi nasceu e viveu em São Paulo (SP) até os seus 3 anos de idade, quando foi morar no Japão, país do qual ele possui descendência. Lá, ele conheceu a Palavra da Fé, em 2011, através dos missionários Jusciê e Joanice Arcanjo. Conheceu também Yuki Yoghi, quando estava cursando o Centro de Treinamento Bíblico Rhema.
Ela é japonesa, mas em 2016, após graduar-se no Rhema e casar-se com Henrique, veio para o Brasil, a fim de cursar a Escola de Ministros Rhema com o esposo. Nesse período, o casal desfrutou de desenvolvimento espiritual e foi treinado para alçar voos maiores.
A estadia em Campina Grande (PB) também rendeu mudanças na casa dos Yoghi. Agora, eles conversam em japonês, português e até “nordestinês”. A seguir, vamos conhecer um pouco do tempo em que Henrique e Yuki viveram em Campina.
PORTAL – Quais as atividades ministeriais que vocês exercem no Japão atualmente?
HENRIQUE – Estamos dando apoio ao pastor Jefter Marodim na Igreja Verbo da Vida em Tokyo, onde estamos liderando o grupo de música.
PORTAL – Por que vocês decidiram cursar a EMR? Como chegaram a essa decisão?
YUKI – Antes de nos casarmos, em novembro 2015, Deus já tinha nos comunicado individualmente para nos aprofundarmos mais na Palavra e cursar a Escola no Brasil. No começo, achei que era algo da nossa cabeça, mas sempre tínhamos esse desejo e falamos com Jusciê e Joanice. Eles falaram sobre a EMR e, na mesma hora, decidimos cursar.
PORTAL – Quais os aprendizados da EMR que mais marcaram o ministério de vocês até hoje?
HENRIQUE – A Escola de Ministros trata muito do caráter da pessoa. Aprendemos também sobre a excelência em servir ao ministério que Deus nos confiou.
PORTAL – Qual foi a sua matéria preferida e por quê?
YUKI – É difícil escolher uma matéria, mas foi “Caráter e Integridade Ministerial”. Essa matéria foi uma vacina para todos os alunos. Isso porque, às vezes, as pessoas acham: “Me formei numa escola, agora sou ministro”. Mas antes de entrar no ministério, seu caráter tem que ser trabalhado.
PORTAL – Quais os desafios ou dificuldades que vocês enfrentaram para vir para o Brasil? Como venceram?
HENRIQUE – Para nós, foi um grande passo de fé, porque nós viemos para o Brasil com 3 meses de casados e deixamos tudo o que tínhamos no Japão. Mas, graças a Deus, tudo fluiu bem. A Yuki conseguiu o visto permanente.
Nós sempre estávamos declarando a Palavra de Deus e sabíamos que havia sido Ele que tinha nos chamado. Então, somente descansamos.
PORTAL – Como foi o processo para você assistir às aulas em português, mesmo não sendo seu idioma habitual?
YUKI – Eu já falava português, mas o “nordestinês” aprendi um pouco com Jusciê e com os campinenses no Japão. Mesmo sabendo o português, tinha algumas dificuldades, mas os diretores, os professores e os colegas da sala foram pacientes comigo e me ensinaram a maneira certa de falar.
PORTAL – Nos conte curiosidades sobre a cultura do Brasil e de Campina Grande que surpreenderam vocês:
HENRIQUE – Mesmo eu sendo brasileiro e meus pais tendo sempre falado em português comigo, o sotaque de Campina Grande é diferente demais (risos). Algumas expressões que eles falavam, eu não entendia. A Yuki aprendeu mais rápido do que eu (risos). Eu também não era aquela pessoa que abraçava outras. No começo, tinha dificuldade com esse costume, mas depois me acostumei. A outra coisa foi a comida. Em cada visita que nós fomos, tinha cuscuz. Aos poucos aprendemos a comer.
PORTAL – O que vocês carregam dessa cultura até hoje?
HENRIQUE – O calor humano que os brasileiros têm. Aqui no Japão, as pessoas são carentes disso. Por isso, abraçar e ser comunicativo é muito importante. As pessoas se sentem amadas.
PORTAL – Qual é o sentimento de estar na cidade onde se localiza a Sede do Ministério Verbo da Vida?
YUKI – Na cidade Sede do MVV, eu sempre me sentia como em uma família. Fui colaboradora no Centro de Operações e via que cada um trabalhava muito, mas tinha muita risada e um sempre brincava com o outro. Orávamos juntos e comíamos juntos (risos). Eu acho que era assim que os trabalhos ficavam mais leves. Foi um tempo inesquecível, servindo no MVV. Nós pegamos a visão do Verbo da Vida e continuamos praticando aqui no Japão.
Quem não conhece o Ministério Verbo da Vida deve visitar, porque é um dos pontos turísticos de Campina Grande (risos).
PORTAL – Conte-nos um pouco de como foi o período em que serviram na monitoria da EMR:
HENRIQUE – Foi o tempo maravilhoso ao servir na Escola, porque nós vimos o outro lado. Aprendemos como podemos lidar com cada situação e como receber os alunos com excelência. Nós sempre orávamos e nos alegrávamos com o crescimento e avanço dos alunos.
PORTAL – Vocês sonham com a implementação da EMR no Japão?
YUKI – Sim. Nós cremos na EMR aqui no Japão, para que as pessoas sejam mais preparadas para cumprir seus chamados. Tem muitas pessoas desejosas em cursá-la.
Deixem um recado para aqueles que estão em outras cidades ou estados e os incentive a cursar a Escola de Ministros em Campina Grande:
Você já deve saber que no próximo ano a Escola de Ministros Rhema só funcionará em Campina Grande. Por isso, seja inspirado pelo exemplo de Henrique e Yuki e venha para a Capital da Fé, ser impulsionado para os planos de Deus!
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