Verbo FM

Janaina Moraes (Porto Alegre-RS)

Falar da minha família é algo que me emociona… Meus pais faleceram muito cedo. Meu pai quando eu tinha apenas 4 meses e, infelizmente, não tenho lembranças dele. A minha mãe faleceu quando eu tinha apenas 7 anos. Mas ela foi responsável pela pessoa que sou, tenho lembranças boas dela como uma mulher forte e de caráter. Tenho um irmão mais velho chamado Eduardo. Ele foi criado por uma tia e eu fui morar com a minha avó; não tivemos a oportunidade de crescer juntos. Fiquei com a minha avó até os 17 anos. Depois eu fui morar sozinha. Mas foi uma experiência muito boa para mim. Aprendi a ser desenrolada nessa fase. Trabalho, faculdade, a vida adulta em si começou ali…

Tenho uma família grande, a maioria são naturais de Cachoeira do Sul, uma cidade no interior do Rio Grande do Sul. Minha avó se mudou com os filhos ainda pequenos para Porto Alegre. A maioria da minha família mora em Porto Alegre hoje.

Nasci em Porto Alegre e vivi praticamente a minha vida toda lá. Até 2015 eu nunca havia saído do Rio Grande do Sul. É uma capital e tem aquela correria do dia a dia e, se você não souber aproveitar, deixa de valorizá-la. Eu fui aproveitar quando já estava indo embora. Foi então que pude ir aos pontos turísticos, praças e outros lugares da cidade. Gosto da zona sul em especial. É muito linda. Eu morava na zona norte e lá tem muito trânsito, comércios, é bem diferente. Você olhando os dois pontos e nem diz que é a mesma cidade.

Quando eu soube que viria para Campina Grande, comecei a pesquisar no Google sobre a cidade. Vi fotos, porque eu achava que Campina Grande ficava no Estado de São Paulo (risos). As fotos em si não condizem com o que a cidade é; quando cheguei aqui, vi que as coisas são tão próximas, mas ao mesmo tempo é de difícil acesso para quem não tem carro. Então, eu conheci mais Campina Grande quando comecei a andar de ônibus.

É uma cidade que aprendi a gostar muito e a amar. Acho que meu primeiro ano foi um choque cultural e eu não valorizei a cidade como deveria. Em 2016, eu me senti mais em casa e pude explorar mais e usufruir de Campina Grande; acho o clima maravilhoso.

Viemos para fazer a Escola de Ministros e ficaríamos um ano, mas, para a minha surpresa, no final de 2015 eu e meu esposo falamos com a Suellen e destacamos o nosso chamado para o Reino Unido e ela nos sugeriu que fizéssemos a Escola de Missões. Conversamos com nosso Pastor e decidimos ficar por mais um ano e, com isso, iniciamos o trabalho e a escola no ano de 2016. Foi um ano de muito crescimento e surpresas. Não esperávamos as portas que Deus abriu para nós nesse lugar. O modo que fomos abençoados por pessoas; penso que 2015 foi o preparo para 2016. Na Escola de Ministros entendi o que era ministério. Mas vim saber o que de fato é o trabalho duro na Escola de Missões e também porque trabalhava no Centro de Operações do Ministério Verbo da Vida nesse tempo.

Tenho o sonho de viajar para outros países, não só o Reino Unido. É algo que sempre desejei desde a infância, conhecer novas culturais, o chamado missionário trouxe sentido para estes anseios (risos).

Ver pessoas diferentes e ter contato com culturas, e sei que esse sonho só Deus pode realizar.

2017… muitas expectativas. Vamos para Porto Alegre, passar um tempo lá, mas, em seguida, vamos para a Inglaterra. Então, a expectativa é de trabalho intenso, mas também, de muito crescimento. Vamos estar junto com Marina e Gleison, e eles já são uma referência para nós. Trabalhar com eles vai ser muito bom.

Muitas expectativas, muito trabalho, mas muitas realizações também.

Sou casada com o Marlon, ele é uma pessoa muito divertida (quem o conhece sabe), ele diz até que eu sou a chata da história. Mas não é, somos apenas diferentes. Somos parceiros e ele é meu amigo. É a pessoa que eu conto tudo. Se tenho algo, não necessariamente um problema, conto a ele. Sentamos e conversamos muito sobre o assunto.

Às vezes, estamos em algumas situações e damos muitas risadas, ele sempre tira uma piada de tudo.

Marlon, se eu fosse defini-lo em uma palavra seria: ‘divertido’.

Eu aceitei a Jesus em 2010 e, depois de me converter, comecei a trabalhar em uma empresa. Lá  conheci o Marlon. Éramos de setores diferentes, mas eu me interessei por ele, ele brinca que eu fiquei apaixonada por ele logo no primeiro contato (risos).

Conversamos por um bom tempo até decidir namorar. Eu recém convertida, ele com 21 anos, eu com 27, ele morava com a família, eu já morava sozinha.

Ele chegou à minha vida e me ajudou a não levar as coisas  tão a sério como eu levava. Me ensinou a ter uma leveza. Eu levei para a vida dele uma responsabilidade que ele ainda não tinha. Ele era o irmão mais velho da casa e isso o amadureceu também, pela responsabilidade.

Gosto de ficar em casa, sou caseira, vejo filme, gosto de ler. Uma das coisas que absorvi nas escolas foi à leitura. Além das atividades domésticas, gosto de descansar, vejo filmes, mas não mais do que ele.

Marlon pesquisa muitas coisas sobre filmes, series e outros assuntos na internet, no youtube, mas ele não se contenta de aprender sozinho e quer passar tudo para mim. Ele vem contar com tanta empolgação (risos)… 

Eu ainda estou me descobrindo. Já descobri algumas coisas, mas tenho muito mais a descobrir, a essência…

A primeira impressão que as pessoas têm a me ver é que eu sou uma pessoa muito séria. Às vezes, até exibida, nariz empinado, mas sou muito tranquila, sou introvertida, fico na minha, observando…

Quando as pessoas descobrem a Janaina, sempre me dão um relato de que sou muito diferente daquilo que elas pensavam.

Já ouvi esse discurso algumas veze

Sou comprometida, do tipo que se me dão algo para fazer, vou até o final. Principalmente o trabalho. Procuro fazer as coisas com responsabilidade e excelência.

Tenho algumas pessoas como referência em minha vida. Primeiramente Pastor Paulinho e Sinara. São os nossos líderes em Porto Alegre e eles sempre nos aconselham. Quando temos uma decisão a tomar, ligamos e falamos com eles.

Um casal que tenho na minha vida como referência missionária, é Simon e Adriana Potter. Já tive a oportunidade conversar com os dois e foi um contato muito bom.

Temos um contato mais próximo com o Gleison e Marina agora. Vamos nos conhecer mais. Temos muito a aprender com eles.

Como falei, sempre desejei conhecer outros lugares e culturas, mas, se você me perguntasse se eu queria morar fora, eu diria que não. Gosto muito do Brasil, porém, em 2015, surgiu esse desejo em nossos corações. Fizemos a conexão com Gleison e Marina e isso ficou mais intenso na Escola de Missões Rhema. Descobri coisas relacionadas a missões que eu tinha e me encontrei ali.

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Destaques da semana​