Verbo FM

As crianças de ontem – Ep.3

Olá pessoal,

Estou de volta com mais um texto da nossa série. Hoje teremos mais três histórias das “Crianças de Ontem”: Renan ClaudianoLuissa Emery e Perilo Borba. Creio que vocês serão abençoados com a permanência e firmeza desses jovens de hoje.

Meu nome é Renan Claudiano, tenho 19 anos, moro em Campinas (SP), sou filho do Pr. Emilio e Debora, congrego aqui na Igreja Verbo da Vida. Hoje, eu faço um treinamento missionário na Jocum e do Dunamis na cidade de Pariquera-Açu (SP), lá eu estudo e trabalho na base. Na igreja, como um filho de pastor, auxiliei em muitos departamentos. Ajudei no departamento de crianças, no departamento de teatro, no departamento de louvor dos jovens e hoje, eu trabalho mais na área de comunicação e mídia. 

Desde pequeno, participei do departamento de crianças, passei desde a sala para os mais novos até o juniores, então a maior parte da minha vida eu estava nesse departamento. Até depois de ter completado a idade de poder participar, eu voltava para as salas para auxiliar os professores, não apenas no Departamento Infantil da Igreja, mas também sempre nos eventos do Ministério. 

Lembro desde quando era uma pequena sala, até as salas maiores que estão hoje, então durante praticamente 13 anos participando tenho memórias muito boas, não apenas dos momentos de culto, mas das EBF’s, dos evangelismos que as crianças faziam, dos passeios  para o zoológico, piqueniques, de quando íamos nas comunidades para chamar as crianças para participarem com a gente dos eventos infantis que tínhamos na igreja. Eu era um menino bem animado, tudo que tinha, eu sempre queria participar! 

Uma coisa que me marcou bastante, falo isso porque vivo isso hoje, eram as aulas sobre missões. Nosso ministério é muito focado em missões e no departamento de crianças não seria diferente. Lembro do dia em que, durante uma das conferências de ministros, cada um enviaria uma carta para um missionário do nosso ministério,  quando falavam em missões meus olhos já brilhavam naquela época, então eu lembro de que eu fui muito animado para fazer minha carta, nela tinha várias perguntas e tudo mais. Depois que a carta foi entregue, a missionária para quem eu tinha escrito, estava na conferência. Logo depois que ela recebeu a carta, me chamou pra conversar e batemos o maior papo sobre os desafios dela e como ela vivia, foi um momento que eu guardo com muito carinho.

Lembro também de um dia que a professora da minha igreja pediu para levar uma Palavra na aula, o tema era livre (às vezes, ela fazia isso com os alunos), então eu fui, com uns 9 anos, preparar a minha primeira aula. O tema que eu escolhi, como sempre, foi “MISSÕES”, separei meus versículos e fui! Hoje, não é coincidência que eu esteja me infiltrando nessa área! Deus já estava falando comigo desde aquela época, o departamento sempre me ajudou a entender mais sobre esse assunto. O ministério infantil nunca foi um lugar apenas para ficar durante o culto, mas sempre entendi o propósito e o quão importante era que eu estivesse lá aprendendo e cresci muito com isso! 

O departamento Infantil é muito importante, ainda mais para aquelas crianças que não encontram apoio e ajuda em casa, na igreja elas podem não só fazer amigos, mas através das aulas, conversas com os professores, podem levar Jesus para as suas famílias! Já ouvi muitas histórias de crianças que sofriam com brigas dos pais e entre outras coisas, levaram isso em oração, ensinavam os pais com o que estava na Bíblia, isso é incrível! Ensinar a criança que desde pequena ela não está sozinha, mas que tem alguém que está sempre com ela, faz com que o decorrer da vida dela não seja tão sofrido como podia ser!

Acredito que esse departamento pode sim, não apenas mudar uma criança, mas mudar a casa e o ambiente onde ela vive! Eu sou muito grato a ele, levo muitos aprendizados e experiências que eu recebi naquele tempo, sei que ensinar as crianças não é algo tão fácil, porque exige tempo, experiência e trabalho, mas o resultado é grande. Eu agradeço a todos aqueles que cuidaram de mim desde pequenininho! Sei que dei um pouco de trabalho, mas hoje eu sou um fruto do que foi plantado há muito tempo! Muito obrigado!


 

Me chamo  Luissa Emery, filha de Guto e Suellen Emery, tenho 24 anos, sou casada com Danilo Queiroga, trabalho no Centro de Operações do Ministério Verbo da Vida e sou líder do Departamento de Gestão de Culto da Igreja Sede, juntamente ao meu marido. Participei do Departamento Infantil em todas as fases, a partir do berçário até a adolescência.

Algo que aprendi desde cedo no departamento foi sobre responsabilidade. Nós aprendemos muitas histórias bíblicas de forma dinâmica no DI, mas uma coisa que me marcou foi a responsabilidade que me davam para cumprir alguma função durante o culto, isso me fazia me sentir útil e feliz em estar ali. Eu amava ajudar a recolher os dízimos, passando a salva, ou cantar uma música, fazer uma oração, ajudar a distribuir lápis para o momento de pintura… pequenas responsabilidades, mas ensinaram bastante. 

Chegando perto dos 11 anos de idade, eu comecei a não querer mais ir à igreja, mas ia por obediência aos meus pais. Eu queria ficar em casa assistindo algum filme ou algo do tipo. Então, quando fiz 12 anos, me envolvi com o grupo de música do Departamento de pré-adolescentes. Fazer amizades fez toda a diferença, eles me puxaram para mais perto de Deus e me incentivavam a ter alegria em ir para igreja, servindo ao Senhor. Com toda certeza, o departamento de crianças teve influência na minha vida cristã e no meu chamado. Hoje, ainda sirvo na igreja, com responsabilidades diferentes, maiores, das que eu tinha quando era criança, mas foi lá que aprendi a felicidade que é fazer isso. 

Sou grata a todos os ‘tios’ e ‘tias’ que passaram em minha vida através do DI, todo esforço, dedicação, estudo da Palavra, palavras de incentivo… construíram em mim um pessoa que ama o Senhor de todo coração e que honra a Sua Palavra.


 

Olá, meu nome é Perilo Borba. Tive o privilégio de crescer ouvindo a Palavra da Fé. Meus pais, Thadeu e Rita Borba, passaram a congregar na Igreja Verbo da Vida em nossa cidade, Campina Grande (PB), e estudaram no Centro de Treinamento Bíblico, em 1993, sendo graduados em 1994, na segunda turma da escola. Eu estava com seis anos e meu irmão, Thiago, hoje o pastor da igreja, com dez.

Tenho muitas boas memórias do Departamento Infantil. A igreja funcionava no bairro da Prata e o departamento era no prédio anexo. Passei pela salinha de 6 a 8 anos e, depois, pela de 9 a 12. Não há como esquecer dos tios e tias que tanto nos ensinaram nesse tempo. Destaco primeiro as tias Elza (hoje missionária no Chile), Maria Amélia (missionária na Suécia) e as Socorro (uma esposa de pastor em Pelotas-RS e a outra a autora desse blog, coordenadora nacional dos departamentos de Crianças Verbo da Vida). Depois, as incríveis tias Sandrinha e Jonábia que formavam uma dupla sensacional. Ambas também são missionárias. As irmãs Jussara e Gislaine também foram tias maravilhosas. E, por fim, a tia Cris, já com os pré-adolescentes. Sem falar de todos os auxiliares pelos quais também sou tão grato. Não tenho como lembrar de todos, mas segue alguns: Viviane, Eidinho e Rubens.

Lembro-me dos louvores e, no final desses momentos, as tias perguntavam: “Deus falou algo ao coração de vocês?”. E, de fato, Ele falava sim, muitas vezes de maneira tão nítida. Testemunhei isso várias vezes, aprendendo a vencer a timidez e falar em público com o microfone. 

Gostava muito também das peças teatrais e de fantoches. O personagem que mais gostava e ria bastante com ele era o “Não muito esperto”. Procurava ficar sempre atento às aulas porque, no fim do culto, ao entrar no carro, a primeira pergunta da minha mãe era: “A aulinha foi sobre o quê?”. Ai de mim se não soubesse responder e responder bem, com detalhes, principalmente o versículo de memória e a história bíblica do dia!  Cresci aprendendo a honrar os homens de Deus com os quais tenho o privilégio de servir hoje no Ministério. Ap. Bud e mama Jan, Guto e Suellen, Pr. João e Jannayna, Canrobert e Fatinha, Gilson e Sylvia, Maneco, Herênio, Serjão e tantos outros.

Desde cedo, mostrei desejo de pregar a Palavra. Meus pais foram grandes incentivadores, me desafiando a estudar mais e mais a Palavra de Deus e me deixando à vontade para pregar para os sofás da sala da casa deles (risos). Aos nove anos, a irmã Rosa Varela sentiu no coração de me convidar para ministrar para as crianças carentes assistenciadas pelo seu Ministério Farol. Foi inesquecível! Tantas crianças se converteram naquele dia. Ali, lembro-me como se fosse hoje, eu descobri para o que eu havia nascido. 

Depois, vieram as EBF’s e eu sempre tinha oportunidade de ministrar sobre dízimos e ofertas ou até mesmo pregar no culto de encerramento para toda a igreja. Meus pais também me deram oportunidade nas palestras que davam nos ECC’s e eu fui desenvolvendo o dom. Continuei sempre fiel na igreja local. Nos departamentos de Adolescentes e Jovens. Foi lá que fiz grandes amigos, aprendi a me submeter à liderança e a ter conduta cristã, sendo corrigido e disciplinado várias vezes, também detectei a vocação para a profissão que exerço hoje (Jornalismo), e também conheci a minha esposa, Stephani. Como a igreja é uma bênção!

Por tudo isso, sou eternamente grato ao Verbo da Vida, por investir nas crianças, ensinando a Palavra da Fé desde cedo. Obrigado a cada tio e tia. Hoje, como pai, não vejo outro caminho para os meus filhos. Serei um grande incentivador e não deixarei eles de fora de nenhuma programação e nem fora da salinha em nenhum culto em que eu esteja. 

 

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