Verbo FM

Expandindo a Palavra da Fé

por Rozilon Lourenço

Vou conversar com você sobre o Discipulado e sua importância em nosso meio. Nenhuma ciência pode mudar a nossa nação profundamente, mas o Evangelho pode mudá-la. Discipulado não somente afeta aquela pessoa que diretamente está sendo discipulada, mas também as próximas gerações, pois esta vai falar à outras pessoas que serão alcançadas indiretamente e, por isso, fazemos um trabalho progressivo.

“Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações: Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação” (Efésios 1.16,17)

Revelação é aquilo que salta de dentro de nós quando somos postos diante das dificuldades. Sabedoria é a habilidade para colocar essa revelação em prática. É por isso que o apóstolo Paulo orava para que os irmãos fossem despertados no seu chamamento. Nem sempre todos têm chamados nos cinco dons ministeriais, então é necessário que o corpo entenda que todos somos chamados para o ministério da reconciliação.

Precisamos entender que necessitamos nos desenvolver no nosso chamado.

“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.18-19)

No versículo acima, o Senhor nos adverte sobre o “ir”. No seu contexto diz que devemos “pregar” o Evangelho e essa é a primeira parte, pois todos devemos fazer discípulos que verdadeiramente sigam o seu mestre. À partir do século XVI, começamos a usar o termo discipulado, que determina aquele que foi discipulado pelo discípulo.

Eu fui convertido em um meio pentecostal que não tinha um apreço tão grande pelo ensino, mas fui despertado por um irmão que me estimulava a ler e me discipulava quanto a essa ferramenta. Depois eu conheci o Apóstolo Bud, que me discipulava com toda sabedoria e amor o qual conhecemos.

Por que nós temos medo de evangelizar? Porque nós temos medo que eles não aceitem o que estamos falando. Mas, deixe eu lhe trazer boas novas: Quem convence é o Espírito Santo, pois assim como o ferro afia o ferro, assim somos nós pregando o Evangelho. A semente é plantada para depois ser colhida.

Tenho tido a oportunidade de discutir com alguns professores universitários em que eles me apresentam as suas graduações como afronta e, nesses casos, sempre peço o auxílio do Espírito Santo, pois somos instruídos por Ele. Eles apresentam as suas teorias e fazem os seus ataques sobre a nossa fé, mas, meu irmão, o Espírito do Senhor trará sabedoria vinda dEle para que possamos defender a Palavra e alcançarmos pessoas que só nós poderemos alcançar. Além do medo, que nos impede de discipularmos pessoas, é que nós subestimamos quem somos, sendo que é necessário nos expormos para fazermos o ide.

Assim como Jesus foi desprezado por todos de Nazaré, muitos de nós seremos, mas, depois, todos viram os frutos da Sua poderosa obra.

Muitas vezes, “somos almáticos” quando nos posicionamos de forma incorreta em nossas declarações em relação à nossa fé. Mas, é necessário que cuidemos da nossa alma, pois, há muitos irmãos cheios da Palavra, mas que a alma ainda necessita ser tratada. Assim como Pedro, que se mostrava um verdadeiro crente em seu coração, mas não em suas atitudes, pois a sua alma ainda precisava ser cuidada.

“Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis” (II Pedro 1.10)

Vemos que, ele já tem um coração cheio de fé, mas as suas atitudes não condiziam com o seu coração. Por isso, que há a necessidade de discipularmos os nossos irmãos, pois muitas vezes um abraço será mais importante do que qualquer outra coisa.

Às vezes, queremos ser como alguns personagens bíblicos, que possuem personalidades e individualidades, mas o Senhor nos mostra que não deseja cópias. Ele não quer clones. Na Bíblia, muitos foram discipulados por seus mentores e posteriormente fizeram outros discípulos, mas cada um deles possuía sua identidade ativa naquilo que o Senhor havia lhes confiado.

Discipular é estar perto, é estar próximo, é cuidar do irmão que momentaneamente não está bem, que não está presente na igreja. Isto é uma responsabilidade de toda a igreja, pois um só membro ou pastor não pode tocar em todos os outros membros, principalmente em igrejas grandes.

Discipulado leva tempo, ele é como a maturidade de uma criança e requer amor incondicional, em que aquela pessoa vai errar e você vai amá-la. Não devemos “abater” nossos irmãos. Discipulado requer voluntariado e devemos ter paixão pela nossa obra, na qual faremos tudo para alcançar os nossos irmãos.

Texto retirado do Site da Igreja verbo da Vida em Campina Grande-PB.

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