“Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas. Pelo que, rejeitando toda imundícia e acúmulo de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma” (Tiago 1.18,21).
O que se pode dizer sobre a nossa alma? A santificação dela terminou no momento de nossa conversão? Não. O crescimento espiritual é um processo contínuo, isto é, uma meta que o cristão deverá estar sempre buscando alcançar.
Alguns têm morrido sem buscar aquela estatura de varão perfeito, descrita por Paulo em Efésios 4.13. Foram para o céu? Certamente, posto que eram filhos de Deus, e o espírito deles nasceu do Pai.
De fato, o homem nasce de novo no momento de sua conversão. Todavia, o seu crescimento espiritual é um processo diário.
A epístola de Tiago não foi escrita a pecadores, mas a cristãos. E Tiago nos ensina que devemos receber com mansidão a palavra em nós enxertada (Tiago 1.21b). Durante muito tempo, não compreendi direito o que esse texto queria dizer, até que descobri a diferença entre o espírito e a alma.
O espírito do homem, o mais íntimo do seu ser, recebe a vida eterna e nasce de novo. Mas, as suas emoções e o seu intelecto, os quais constituem a sua alma, ainda precisam ser tratados; precisam ser renovados.
Confissão: “Possuo uma alma e um espírito. Estes dois habitam num corpo. Eu sou gerado por Deus mediante a Palavra da verdade. Eu nasci de novo. Agora acolho com mansidão a Palavra em mim enxertada, a qual contém o poder de salvar-me a alma. Meu intelecto está sendo renovado pela Palavra de Deus”.