“E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado. E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal”. (Gênesis 2. 8-9)
O homem já foi criado sendo abençoado. Ele tinha uma unção de domínio e multiplicação.
Adão estava em um jardim, no Éden, o lugar de prazer de Deus. Ele era o dono de todas as árvores e sementes da terra, os quais dependiam dele para se multiplicar, pois a unção de multiplicação estava nele.
No jardim, estavam todas as árvores das quais Adão era o dono e se servia para se alimentar. Isso significa que no jardim, dentro do prazer de Deus, existe provisão. Nós fomos resgatados e colocados novamente no jardim; por isso, somos providos.
Existem coisas que chegam às nossas mãos e que não são nossas. Adão era o dono de todas as árvores, mas, ainda assim, Deus disse para ele não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Deus nos traz ensinamentos sobre o bem e o mal. Ele não disse que Adão morreria se comesse da árvore porque Ele queria que Adão morresse, antes, Deus apresentou a ele o mal que iria acontecer.
“Se quiserdes e obedecerdes, comereis o bem desta terra”. (Isaías 1.19)
“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. (Mateus 6.33)
Enquanto a bênção traz multiplicação, prosperidade e cura, a maldição traz divisão, crise e doença.
“Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais”. (Gênesis 3.3-7)
“Caim trouxe uma oferta a Deus, da mesma forma que Abel, mas este de suas primícias, de algo que era significativo pra ele. É assim devem ser as nossas sementes: se são significativas para nós, também o serão pra Deus. E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo”. (Gênesis 14.18-20)
Abraão foi o primeiro homem que ofereceu o dízimo a Deus, através de Melquisedeque, que lhe abençoou e lhe estimulou a continuar dando seus dízimos, isso foi passando de geração em geração e continua até hoje.
O dízimo era já uma verdade antes da lei. Todos que eram movidos de coração o entregavam voluntariamente, mas a lei fez daquele ato de dizimar algo obrigatório. Jesus quebrou todas as leis e, trouxe de volta o nosso livre arbítrio, o poder de escolha, apresentando o dízimo como sendo entregue de forma voluntária.
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas”. (Mateus 23.23)
“Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras”. (Lucas 11.42)
Para entrar no ambiente de prosperidade, é preciso que o dízimo seja entregue, mas isso deve ser feito envolvendo-se amor, fé e justiça.
Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis e o abençoou;
“A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz”. (Hebreus 7.1-2)
“E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive”. (Hebreus 7.8)
“Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala”. (Hebreus 11.4)
“Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta”. (Filipenses 4.17)
Abel entregou seu dízimo com fé e, por isso, essa ação é conhecida até hoje.
A nossa oferta aumenta a ousadia de falar, porque é entregue com fé. Se entregamos nosso dízimo com fé, não podemos deixar o diabo nos enganar, antes, devemos abrir a boca e chamar à existência aquilo que nós precisamos.