Juliana Borba
Coordenadora das Escolas Rhema

“E, no ano trinta e nove do seu reinado, Asa caiu doente de seus pés, a sua doença era em extremo grave; contudo, na sua enfermidade, não buscou ao Senhor, mas antes os médicos” (II Crônicas 16.12).

Eu quero lembrar sobre o Rei Asa. Deus tentou ensinar a ele que confiar no Senhor era a coisa mais importante que qualquer outra coisa. No versículo 9, diz: Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisto, pois, procedeste loucamente porque desde agora haverá guerras contra ti”.

O Senhor já estava tentando ensinar ao Rei Asa, antes de sua enfermidade, que, quando confiamos no Senhor, a sua mão, a sua força se manifesta em nossas vidas. 

Esse texto mostra porque o Rei Asa morreu. Ele decidiu não confiar no Senhor. O problema não é procurar a ajuda dos médicos. O problema é não confiar no Senhor e procurar apenas os médicos e colocar o coração nos médicos, na medicação e no tratamento. Confiar é fé. Fé é confiar, é depositar o nosso coração, é descansar que aquilo vai funcionar.

Contando um pouco do que eu passei nos últimos meses, estou com a Ana Júlia, minha bebezinha de quatro meses. Nos últimos meses, vivemos muitos desafios. Espero que você seja muito alcançado pelo Senhor com esse testemunho. 

Eu estava grávida da Ana Júlia. Era uma gravidez tranquila… Estava tudo muito bem. No fim do ano, fomos passar uns dias em João Pessoa e tive uma pequena infecção urinária, que estimulou um risco de parto prematuro. Fiquei dois dias internadas e tudo ficou bem. Fiquei de repouso, mas minha pressão alterou. Fiquei com uma dor de cabeça que não passava. Fui medicada e precisei da medicação para que a pressão ficasse controlada durante a gravidez. 

A médica disse que precisávamos marcar o parto com 36 semanas, por causa da margem de segurança. Nunca imaginei ter que lidar com uma nenenzinha prematura. Começamos a declarar a Palavra. Eu pedi uma dieta para ajudar a neném a engordar nesse tempo.

Marquei o parto e Thiago teve febre na mesma semana. Ele estava com Covid. Aguardei minha mãe chegar e estava tudo bem. Eu pedi para ver o meu filho Samuel de novo antes de ir para o hospital. E ele estava com febre. Aí eu fiquei angustiada. Era como se estivesse entrando em um videogame. A filha iria nascer antes, Thiago estava com Covid e Samuel com febre. Eu falei para o Thiago para desmarcar o parto. Thiago disse que não, pois já tínhamos combinado isso. Graças a Deus, meu marido é voz de Deus na minha vida.

Decidimos orar e confiar no Senhor. E fomos ao hospital na data marcada. Estávamos felizes. E a neném nasceu. O médico a colocou em meu colo. Então, eu dormi em seguida e acordei na UTI. Como a placenta veio grudada no útero, os médicos tiveram que salvar o útero e o Senhor me livrou de mais essa situação. 

No outro dia, a médica chegou para me dar alta, pois a neném já estava de alta. Foi algo bem desafiador, mas estávamos organizando as coisas. Aí eu passei muito mal, me tremendo todinha. Falei para a médica como estava me sentindo. Fiz exame e estava com baixa de sódio. Eu estava totalmente desestabilizada. O médico falou que o meu sistema central poderia estar afetado. 

Na UTI, eu não conseguia dormir porque a luz de lá nunca é apagada. Mas precisamos descansar no Senhor e ficar tranquilos. Enfim, me deram alta e fui para o quarto. A médica falou que, embora estivesse tudo bem, era preciso ter muito cuidado. Eu precisaria usar meia e eu poderia ficar hipertensa. Quando ela saiu, me veio uma angústia. Eu queria só ir para casa com a neném. 

Desabafei com Suellen Emery, que falou que eu deveria estar com depressão pós-parto. Eu não acreditei nisso. Eu decidi, então, falar com minha médica, que confirmou que eu estava mesmo com essa depressão. Fui ao local onde ficam as enfermeiras e disse que queria ir embora dali. Eu falei: Eu quero ir embora. Arrumem as minhas coisas, pois quero ir embora. 

A minha mãe sentiu o desejo de ir ao hospital nesse momento e as enfermeiras pediram para ela impedir que eu “fugisse do hospital”. Quando cheguei em casa, depois da alta, eu me sentia confusa, eu me perdia. Eu estava com uma visão de mim muito doida.

Eu falei para o Thiago que precisava de ajuda. Eu estava com medo de meu filho Samuel me ver e ficar assustado. Eu disse: Thiago, precisamos criar uma atmosfera favorável e a Palavra de Deus vai ter que funcionar para mim, porque ela sempre funciona. Ela vai colocar em ordem aquilo que o remédio e médico não podem fazer.

Eu queria que a Palavra falasse mais alto em minha cabeça do que aquilo que o diabo estava falando. Você não tem que falar tudo o que o diabo conta para você. O diabo me dizia que tinha me quebrado por dentro, pois tinha me deixado doida. Eu estava em um buraco muito fundo. Eu não entendia muito bem o que era depressão. Você não se reconhece. É uma desgraça. É do demônio esse negócio.

Thiago dormia e eu gritava: “Acorda, Thiago! Confessa a Palavra”. E ele falava a Palavra. Depois ele cochilava e eu gritava de novo. Graças a Deus que Thiago confessava a Palavra. Thiago dizia que eu devia confiar na Palavra. Eu falei de novo com a médica que o negócio estava feio. A médica orientou procurar um psiquiatra.

Eu falei que não ia ficar nessa desgraça meses a fio. Eu dizia que não era o remédio, mas era Deus que estava me livrando. Ele é bom para mim. Ao meu deitar e ao meu levantar, sua presença está comigo. A sua Palavra funciona. E eu voltei a dormir mais. Primeiro dormi duas horas, depois quatro e depois seis. E fui voltando ao normal…

Eu combato o bom combate da fé. 

“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça” (Efésios 6.13, 14).

Eu falei: “Eu vou vencer tudo. Deus coloca no lugar tudo”. 

Com 36 dias de cirurgia, deu infecção no local. Fui medicada. Depois tive intoxicação empática. Mas fui voltando ao normal. A pressão foi baixando. Tirei a meia. Fui vencendo cada coisa. Comecei a fazer o desmame da medicação. Passou e fiquei bem. 

A médica reconheceu que foi Deus. Deus cura. Cristo é aquele que cura. Depressão está no corpo e Cristo levou sobre si cada uma das enfermidades. Depressão não é emocional, mas físico.

Confiamos no Senhor ou só nos médicos?

Assim como você não precisa tomar remédio para pressão para o resto da vida, você não precisa tomar remédio para depressão para o resto da vida. A Palavra funciona!

Depressão é a doença do século, mas a Palavra vai funcionar para você. Devemos declarar a Palavra: “O meu corpo funciona muito bem. O meu corpo entra em linha com a Palavra de Deus. E a Palavra funciona. Essa Palavra não funciona apenas quando eu estou pregando. Essa Palavra funciona para mim”. 

Precisamos confiar no Senhor para a nossa própria vida. Ele é um bom Pai. Não importa o buraco que você esteja, a Palavra de Deus e o Seu Espírito tiram você de lá. 

Esse poder que opera em mim também vai operar através de mim. Eu acho que o diabo já está arrependido, pois eu vou dar tanto trabalho para ele. 

Coisas que o médico disse que você tem que viver assim para o resto da vida, eu digo: NÃO SERÁ ASSIM!

 *Trechos da mensagem do dia 14 de julho de 2022, na Conferência de Ministros Nordeste

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