Marta Chrisostomo Silvares
Graduada da Escola de Ministros Rhema

Deliciosa é a sensação de voar, sempre me sinto muito bem e desfruto de cada momento. Da última vez, levantamos voo debaixo de muita chuva, alguns raios e trovões. À medida que subíamos, era possível sentir a resistência do ar pesado contra a fuselagem do avião. Sem possibilidade de enxergar nada naturalmente a um palmo fora do avião. Mas, a nave subia valente forçando passagem contra a intempérie.

Meu coração acelerou e me senti como a águia, a qual nos compara o senhor, subindo para além da tempestade. Até que, de repente, rompemos a barreira das nuvens negras e foi preciso fechar a janela por instantes, tão forte foi o brilho do sol. As nuvens agora eram brancas e aconchegantes. E a primeira nota brotou: “Ainda que as nuvens estejam negras e não seja possível ver (com os olhos naturais) o sol, ele está lá”. Então o melhor ângulo para olharmos uma situação, não é olhando para as nuvens negras e pesadas de baixo para cima.

Nossa audição (natural) também não pode estar voltada para o barulho que o choque de nuvens carregadas podem fazer. Uma tempestade pode mexer com nossas emoções. É fato que ao olharmos para o céu carregado e ouvir ao longe o som de um trovão, sentimos: “Aí, vem a tempestade!”. E isso nem sempre acontece, não é verdade? Nossos sentidos têm informações só naturais, mas não precisamos viver por eles. Precisamos viver acima do apenas natural. Afinal, somos seres espirituais e para nós deve ser natural andar no SOBRENATURAL.

O Espírito de Deus continua pairando, aguardando que paremos de olhar para o natural e vivamos pela fé na Palavra que ele está apto e autorizado a cumprir. E o sol está lá brilhando para todo o que crê independente de vermos ou não, de estar escuro, ou cheio de nuvens. Acima do dia mau, há o brilho do amor e poder dAquele que já nos deu tudo que diz respeito a vida e a piedade.

Vi isso a medida que prosseguíamos sempre firmes adiante. De repente, era possível ver pequenas áreas livres aqui e ali no meio das nuvens e olhando “de cima” eu podia ver focos de luz em meio a lugares escuros na terra lá embaixo. E em meu coração outra nota: Essa é a realidade dos meus filhos, os que confiam em mim, e ainda que em meio às tormentas me buscam, estarão seguros. E me lembrei do Salmo 91 – sobre os que estão no altíssimo: “Mil cairão ao meu lado, dez mil a minha direita e não serei atingido”.

Sabe, que à medida que voávamos seguros as nuvens se desfaziam e era possível ver toda a situação lá em baixo. Tudo bem pequeno. Tudo muito claro. Até que não restavam mais nuvens em direção alguma que eu olhasse. Entendi que é nesse lugar, de cima, em Deus, que vemos toda a situação com clareza e na proporção real.

Deste lugar é possível enxergar rotas de fuga, estratégias. Precisamos voar com asas como águias e subir cada vez mais alto indo para além do natural. Lugar de descanso e foco correto, lugar de instrução e orientação segura. Este lugar é no Senhor, em Sua Palavra que é luz para o nosso caminho.

 

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