
Graduados da Escola de Ministros Rhema em Campina Grande-PB
Há exatamente 4 anos atrás, mais precisamente Abril/Maio de 2015, fazíamos parte de um grupo de oração composto por conhecidos em comum. O grupo se reunia para orar com uma certa frequência. Na ocasião em que (eu, Daniel) fui convidado a participar do grupo, a oração aconteceria no residencial que Gabi morava e, apesar de já nos conhecermos de vista na igreja, por incrível que pareça, lá aconteceu o nosso primeiro contato direto e pessoal, porém nada além de irmãos em Cristo, kkkk.
Num determinado dia, após uma reunião na igreja (ou um culto), Yago Calado, um amigo em comum (e também nosso padrinho de casamento), me sugeriu observar Gabi e seu comportamento. Ela sempre foi discreta, na dela, muito reservada e isso me chamou atenção. Por causa dessa discrição, eu me interessei em conhecê-la melhor.
Tempo de conhecimento
O tempo foi passando, eu estava concluindo minha graduação e precisava traduzir o resumo do tcc para o inglês. Gabi tinha uma amiga em João Pessoa que era fluente e se prontificou em me ajudar com essa parte do trabalho. A partir disso, nossa ligação começou a se estreitar através de uma boa amizade.
Na semana da conferência de ministros do mesmo ano, encontrei com a mãe de Gabi (que inclusive participava das orações, e era bem próxima do nosso grupo) e decidi conversar com ela sobre meu interesse em me aproximar da sua filha, porém, Gabi ainda não tinha a menor ideia sobre o meu interesse por ela.
Chegou o dia da minha colação de grau, exatamente dia 18 de Julho de 2015, e após a cerimônia mais um encontro de oração acontecia na casa de Gabi.
Quando chegamos lá, o grupo já estava se organizando para começar a orar e eu a chamei na parte de fora do salão para conversar (naquela semana eu havia mandado uma mensagem dizendo que gostaria de conversar com ela, e ela nem suspeitava do que seria). Lá, pela primeira vez, expressei meu desejo de conhecê-la melhor e nos aprofundarmos na nossa amizade. Ela não entendeu nada, mas no decorrer da conversa, ela foi percebendo qual era a minha real intenção.
Nessa fase, eu (Gabi) estava totalmente desacreditada sobre um relacionamento puro e como deveria ser de acordo com a Palavra, até conhecer Daniel. Ele fugiu de todos os padrões mundanos, se achegou a mim de uma forma tão correta e respeitosa que me constrangia em amor. Eu podia perceber que não era alguém que só passaria pela minha vida, mas conseguia perceber que ele ficaria.
Por fim, conversamos por um mês e 20 dias e então decidimos começar a namorar. De fato, nós já tínhamos desenvolvido uma consideração e respeito um pelo outro, pilares que são fundamentais para um compromisso. Dentro de nós já havia convicção sobre o relacionamento.
Tempo de namoro

Começamos a namorar dia 7 de Setembro de 2015. E claro, não foi nada fácil! Kkkkk Nossos maiores conflitos aconteceram exatamente nesse tempo, e graças a Deus por isso. O nosso histórico se parecia muito. Os dois já haviam tido relacionamentos longos (apesar de muito jovens) e tínhamos muitas marcas. Graças de Deus pelas oportunidades de ouvir a palavra, conversar com casais reais (não os casais da Disney) e termos bons amigos, porque através disso fomos nos curando e amadurecendo juntos. Tudo isso faz muita diferença quando um casal está namorando, até mesmo para livrar o casal da tendência de tornar o namoro o centro do universo.
Namoramos por 2 anos e 5 meses e já sabíamos que não iríamos demorar até o casamento. E assim foi! De fato, desde as primeiras conversas Gabi já sabia que eu queria casar jovem e não iria passar mais 5 anos para isso acontecer.
Tempo do noivado
O ano era 2017 e eu (Daniel) me mudava para cursar a Escola de Ministros em João Pessoa. Gabi também se preparava para cursar a escola aqui em Campina Grande. A primeira tentativa de pedido de casamento aconteceu em Setembro/Outubro. Pois é, tentativa! A mãe de Gabi foi completamente contra e não nos permitiu avançar com a ideia. E sinceramente, hoje, casados, vemos quão grande foi o livramento do Senhor! Kkkkk Nós não tínhamos estrutura emocional, muito menos financeira, para a preparação de um casamento e só alguém de fora poderia nos alertar sobre isso. Graças a Deus pela mãe de Gabi, Dona Kátia, que nos impediu de nos precipitarmos.
Um pouco depois desse período, eu já tinha me transferido para a Escola de Ministros em Campina Grande, passamos pelo pior período de crise do nosso relacionamento. Por uma situação de pico de estresse, acabamos nos desentendendo. Estávamos em momentos bem difíceis nas nossas vidas particulares e isso acabou refletindo no nosso relacionamento. Nessa fase, você conhece melhor um ao outro, as ações e reações, e passa a entender se o que você ama no outro supera aquilo que te incomoda. Eu, Gabrielle, percebi que haviam mais motivos e convicções para permanecer e amar a Daniel.
Em dezembro do mesmo ano, fomos passar a virada de ano no apartamento da mãe de Gabi em João Pessoa e lá, numa conversa informal, decidimos que o nosso noivado aconteceria em Fevereiro. De forma despretensiosa, decidimos até a data e agora restava conversar com a mãe de Gabi. Dessa vez, não houve absolutamente nenhuma resistência por parte da mãe dela. Pelo contrário, a mãe dela percebia que era o tempo e o modo certo e nos deu sinal verde para avançarmos com os preparativos.
Preparação para o casamento
Agora noivos, nos restava estabelecer o dia do casamento e nos prepararmos para o grande dia. A gente ficou bem agoniado no início de tudo, porque queríamos do nosso modo, no nosso tempo e queríamos que ainda em 2018 o casamento acontecesse. Tivemos que parar, respirar e olhar de fora da situação, analisando cada aspecto da nossa história e estrutura e revendo as prioridades. Por fim, decidimos pelo mesmo dia do noivado. Dia 24 de Fevereiro de 2019. Estava marcado e agora sim poderíamos correr com os preparativos. E olhe, são muitos! MUITOS mesmo.
Gabi sonhava com uma festa e juntar as famílias e amigos mais chegados, e eu não queria nada além de uma mini comemoração, algo parecido com a festa do nosso noivado, mas a minha motivação era o medo. Eu tinha medo de não conseguir dar conta da parte financeira e acabar nos endividando por causa de uma festa. Fiquei travado por um certo tempo até digerir a ideia da festa de casamento e compreender que o favor que esteve presente para o noivado, agora seria dobrado. Triplicado! Nós vivemos milagres e favor cada mês que antecedeu o casamento. Extraordinariamente Deus fez além do que planejamos, sonhamos e o grande dia se aproximava.
Mais próximo da data chegar, restava um valor a ser pago a três fornecedores. E mais uma vez estávamos diante de uma oportunidade que só Deus poderia nos socorrer. E como sempre, Ele nos socorreu e nós conseguimos honrar com todos os compromissos financeiros do casamento uma semana antes da data. Graças a Deus! Se você já casou ou passou por um momento de pressão e foi socorrido por Deus, você certamente entendeu esse meu “graças a Deus!”. Uma tonelada e meia foi tirada das nossas costas!
O grande dia

Dia 24 de fevereiro de 2019. Chegamos no tão esperado e planejado dia. Foram tantas reuniões, viagens, lágrimas, orações, súplicas kkkkkk. E valeu tanto a pena!
Tivemos uma festa linda! Um dia cheio de cuidado, assim como sonhamos, desfrutamos do melhor que Deus poderia nos dar… Eu acabo ficando reticente quando penso em tudo que aconteceu até que o grande dia chegasse. Como um filme, consigo lembrar de cada pressão e escape que recebemos, consigo lembrar dos testemunhos e das coisas que vivemos. Num texto não caberia todos os milagres que vimos!
Nossa festa foi inesquecível para nós e também para os nossos convidados, essa era a intenção. Sempre que nos encontramos com alguém que esteve lá, o dia do casamento volta a ser comentado e graças a Deus, só temos histórias boas e muito engraçadas para compartilhar. Foi realmente uma experiência louca e inesquecível e já estamos sonhando quando será a próxima festa kkkkk.
Pós o grande dia
Passa a lua de mel, a adrenalina da correria para o grande dia também passa, e agora restam nós dois. Estamos completando 3 meses de casados e a sensação é que a gente sempre esteve kkkkk. Não tem como explicar isso de forma lógica, mas parece que Gabi sempre foi a minha esposa, e Daniel o meu esposo (espero que o leitor nos compreenda).
A gente conseguiu desenvolver uma parceria tão boa, tão de verdade durante a nossa caminhada, que hoje as coisas fluem mais fácil. Se é pra decidir sobre algo, somos mais práticos e decidimos. Se é pra crer junto, a gente crê e vê o milagre acontecer. E você que está lendo pode até achar tudo muito simples e raso com esse texto, mas chegamos até aqui só pra te dizer: respeite os seus processos e não se compare com ninguém.

Cada ser humano tem um relógio específico e quando casamos esse relógio entra numa convergência. Agora, o meu relógio precisa bater junto ao de Gabi, e como casal, precisamos compreender o tempo e modo de Deus para nós. Claro, continuamos tendo promessas e palavras específicas sobre nós, mas agora tudo converge para um propósito maior. E se você não vê propósito no seu relacionamento, desde o início de tudo, vai ser bem mais complicado ver depois que casar.
A nossa história passa longe de ser perfeita e graças a Deus pela nossa imperfeição. Isso nos ensina sobre humanidade, um favor que não merecemos, graça que nos alcança todos os dias, e nós podemos compartilhar com outros, abençoar a outros e multiplicar o que temos recebido.
Se Deus conseguiu restaurar a nossa vida e história, Deus também pode restaurar a sua vida. Você consegue crer?
1 Comentário
Estou quase completando 16 anos e já tenho vontade de casar… (não agora, quero dizer mais precisamente que queria completar logo a idade certa para que eu pudesse me casar, mas tenho um pouco de entendimento de que preciso crescer muito no Senhor, ainda sou nova, tanto naturalmente como espiritualmente). Deus é bom, há um tempo certo para todas as coisas né. Eu e meus pais somos membros da IEVV, amo este ministério! O RHEMA irá chegar no próximo ano aqui, em Nome do Senhor Jesus.
Linda história Gabi e Daniel, sabedoria e avanço no Senhor pra vocês cada dia mais!!!