Coronavírus: será o fim da humanidade?

Godofredo Couto
Graduado na Escola de Ministros Rhema

De vez em quando, o mundo passa por uma onda de medo, devido a catástrofes e epidemias. Sempre que isso acontece, alguns dizem logo que é o fim da humanidade. Outros alarmistas pregam ainda teorias da conspiração, como o uso de armas químicas para reduzir o número de habitantes da Terra. 

Atualmente, o planeta acompanha, com bastante apreensão, o crescimento da transmissão do coronavírus. Eu mesmo, sou um dos que sempre estão de olho nos noticiários a respeito do assunto. A pergunta que nos vem à mente é: será que esse vírus pode chegar onde vivemos? 

O que percebo é que essa onda de ansiedade planetária é também bastante transmissível. Sim. Quanto mais falamos do assunto, mais ele se espalha. Pessoas que não tinham ideia do que está acontecendo, logo passam a fazer parte da turba preocupada. Tem gente já fazendo seu estoque de máscaras, mesmo que estejam muito longe do foco da doença. 

O que há em comum entre as catástrofes de inundações, terremotos, furacões, vulcões, queimadas e epidemias? Todas essas situações causam estragos e mortes. Essa ansiedade das pessoas evidencia o pior medo que alguém pode ter: da morte. Mas o medo de morrer vai muito além de um instinto natural. Ele revela o grau de crença que temos em relação ao que vem depois que partirmos deste mundo. 

Nós, os crentes, não deveríamos ser somados a este contingente amedrontado com as possíveis consequências do vírus da vez. Devemos, sim, lançar fora todo medo (I João 4.18) e sermos propagadores de boas notícias para os perdidos. 

Segundo a Bíblia, a única forma de ajudarmos alguém para que se livre do inferno e da morte eterna é pela pregação da Palavra de Deus, ensinando que a salvação vem pela fé em Jesus. Nós somos os anunciantes das boas novas, os transmissores da verdade, os divulgadores do Reino de Deus. E quão formosos são os nossos pés por anunciar o Evangelho (Romanos 10.13-15).

Isso não significa que estamos negando a realidade. Não somos tão loucos assim. Apenas fazemos nossa parte e descansamos em Deus, confiando em Sua proteção. Assim como o salmista fala, nós, os crentes, deitamos e logo pegamos no sono, porque o Senhor nos faz repousar em segurança (Salmos 4.8).

Não tememos a morte. Afinal, Jesus já conquistou para nós a vida eterna. Assim, quando deixarmos este mundo, sabemos para onde vamos e nos encontraremos com o Senhor. O desespero fica por conta de quem não tem essa confiança. É nossa missão levar a verdade para os desesperados, contribuir para que sejam resgatados do império das trevas e serem levados para o Reino de Deus (Colossenses 1.13). 

O apóstolo Paulo vivia em função de cumprir essa missão. Ele, que um dia perseguiu a Igreja, passou de perseguidor para perseguido. Mas nada o detinha. Ardia em seu coração o amor pelas vidas sem salvação e a gratidão pela sua própria libertação do poder do pecado. “Ai de mim se não pregar o evangelho!”, escreveu o apóstolo (I Coríntios 9.16). 

“Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tiago 4.17).

Enquanto o crente se cala, muitos morrem sem conhecer a verdade. Estamos certos quando não fazemos o que é errado. Mas estamos errados quando não fazemos o que é certo. O correto é pregar a Palavra de Deus. Deixar de pregar, portanto, é pecado. Simples assim! 

O pior “vírus” que pode nos afetar é o da “doença” chamada omissão. Ele é literalmente silencioso. Quando menos se pensa, alguém morre sem Cristo por causa desse mal. Então, não sejamos propagadores dos males do reino deste mundo, mas das boas novas do Reino de Deus. 

Nós temos a vacina, o antídoto e o tratamento eficaz para o poder do pecado, do diabo, da carne e da morte eterna. Ele se chama Jesus (João 3.16). 

Vamos ser os transmissores das boas novas de salvação! 

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