Thayanna Cunha
Thayanna Cunha
Professora do Rhema Brasil

E se for o último olhar? Se for o último riso?A última palavra? O último som?

Se for o último toque? O último Abraço? o último Beijo? O último “eu te amo”?

Se for o último jantar? O último chocolate? E a última música?

Se for a última volta no carro, última vez que você irá ouvir seu nome, naquela voz, naquele timbre, daquele jeito?

E depois só restar memórias… de dias normais que viram agora em nós, dias perfeitos. Onde vasculhamos cada lugar, cada minuto, em busca de algo que não se tenha notado, tenha passado despercebido.

Um dia ouvi: “A memória são restos de vida desconfiáveis; já nem se sabe mais o que de fato aconteceu e o que a nossa mente inventou. Nos trai a memória.” Ela estava certa, a memória por muitas vezes nos trai.

Hoje vasculho minha memória quase todos os dias em busca de coisas que não percebi, em pessoas que não tenho mais, mas aprendi uma lição, valorizar os dias normais ao lado de quem eu amo, apreciá-los… degustá-los… pois um dia as pessoas se vão, Os dias se vão… Por que na verdade as pessoas se vão todos os dias e nós também, pouco a pouco, todos estamos indo.

Vivamos para aproveitar as pessoas, como se fosse a última vez, porque um dia será, e o último momento vivido é o que vai gritar dentro de nós, até ser uma memória rouca, que sussurra verdades de um tempo que não se terá mais.

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