Alguns estudiosos apontam que somos a geração mais livre da história. A geração que tem acesso instantâneo a informação, compreensão da tecnologia e capacidade de exercer multitarefas. O que nos permite construir uma percepção de mundo e uma consciência social inédita na humanidade, vivemos uma liberdade extravagante.
Nas redes sociais, somos livres para permitir que as pessoas avaliem a nossa vida pela quantidade de curtidas. Vivemos uma liberdade, na qual, o importante não é viver o momento, mas registrá-lo e deixar que o mundo diga se a nossa vida vale a pena.
Isso realmente soa como liberdade para você ou parece mais um reflexo de insegurança?
Um reflexo de uma geração que não sabe quem é e busca continuamente ser aceita. E nessa busca permite que a aprovação do outro defina o conceito de bom ou ruim; certo ou errado. Se distanciando do que a Palavra nos ensina em Romanos:
“Não imitem a conduta e os costumes desse mundo, mas seja, cada um, uma pessoa nova e diferente, mostrando uma sadia renovação em tudo que faz e pensa. E assim vocês aprenderão, de experiência própria, como os caminhos de Deus realmente satisfazem a vocês” (Romanos 12.2 – Bíblia Viva).
Somos influenciados a viver uma liberdade alicerçada no engano, uma liberdade que flui através de manobras para manipular valores. Diversos valores são inseridos e alterados em nosso cotidiano através de séries, filmes, novelas, músicas e até mesmo associações que apresentam, de maneira muitas vezes sutil, padrões que não se alinham a Palavra como algo comum “normal”. Em meio a essa influência deixamos de viver a real liberdade a qual fomos chamados:
“Cristo nos tornou gloriosamente livres, permanecei firmes e não seja prejudicado novamente pelo julgo da escravidão” (Gálatas 5.1 – Weymouth Novo Testamento).
“Vivemos uma liberdade, na qual, o importante não é viver o momento, mas registrá-lo e deixar que o mundo diga se a nossa vida vale a pena”.
As pessoas leem o quadro que pintamos com a nossa conduta diária. Essas leituras, por sua, vez geram os rótulos, às vezes carregados de julgo de escravidão. No entanto, nenhum rótulo permanece se não for sustentado por ações correspondentes. Essas ações são a cola, se tirarmos a cola o rótulo não gruda mais. A verdadeira liberdade está em conhecer e andar nas verdades da Palavra (Sl 119.45; Pv 4.12; Jo 8.32) e ela é expressa nas nossas atitudes de forma inevitável.
Quando há a prática da Palavra o rótulo é um: Cristão, imitador de Cristo. Imitador daquEle que é o próprio amor puro e genuíno, em quem não há condenação, mas sim misericórdia (Rm 8.1).
Há sim uma liberdade extraordinária para os filhos, uma liberdade para dizer NÃO por algo maior, uma liberdade para escolher ir contra um fluxo comum por causa do propósito. A Palavra afirma que: “O Senhor é espírito; e onde o espírito do Senhor está, aí há liberdade” (II Coríntios 3.17). Essa é a posição que Deus tem para nós como filhos com a promessa de que:
“Aquele que olha atentamente para a lei perfeita, a lei da liberdade, e permanece fielmente a ela, não se tornando um ouvinte [distraído; desatento] que esquece, mas um praticante ativo [que obedece], ele será abençoado e favorecido por Deus em tudo que faz [na sua vida de obediência]” (Tiago 1.25 – Bíblia Amplificada).
A verdadeira liberdade está em um lugar de intimidade onde a verdade sobre nosso Pai se faz conhecida e desfrutável, onde não há espaço e nem alegria em viver sob um julgo de escravidão. Ela é acessada no secreto através da comunhão. A liberdade é como a fé, ela exige ações correspondentes (I Pe 2.16). Não seja comum, seja LIVRE!