É vergonhoso e também perigoso a forma que escolhemos para “discipular” aqueles que são famosos e aceitaram a Cristo como salvador.
Quando um famoso nasce de novo geralmente o que se vê não é a celebração pela nova vida que entrou naquela pessoa famoso, mas sim o famoso que entrou naquela igreja.
Ficamos presos na euforia da chegada do famoso e, por causa disto, atropelamos qualquer processo de resguardo e discipulado dos mesmo.
Vejo que isto é verdade quando um cantor secular aceita a Cristo como seu salvador, e, ao invés de ser tratado pelo seu pastor como uma ovelha a ser cuidada, é tratado como o mais novo fenômeno ministerial da igreja, passando a ser usado imediatamente, de alguma forma, em todas as escalas.
O famoso novo convertido transforma-se, para o pastor, em uma espécie de força motora para alavancar a igreja como que quase numa substituição do Espirito Santo e seus planos de crescimento para a mesma.
Entretanto o que precisamos entender que um cantor secular ao nascer de novo não vira automaticamente um ministro de louvor. Creio que seja possível isto acontecer, só que é preciso tempo e discipulado. Estes dois ingredientes são vitais!
O discipulado de um famoso deve ser inegociável não importa o quanto o pastor se sinta pressionado pelo fato de ser uma celebridade. Se negociarmos o discipulado por oportunismo, pressão ou constrangimento, no final correremos o risco de perde estas pessoas para o mundo e acabarmos repetindo as palavras de uma músicas da banda Palavra antiga, que diz:
“É que o sagrado se tornou hilário
Ascendeu em abril, se espatifou em maio
E o que é que ficou? Ficou o riso amarelo”