Godofredo Couto
Graduado da Escola de Ministros Rhema Itinerante em Brasília-DF

Lembro bem que fui muito feliz em minha infância … em Parnaíba, no Piauí. Eu brinquei muito! De correr, de subir em árvore, de mancha, de colecionar figurinha, de tomar banho de riacho, de contar histórias. Brinquei de bolha de sabão, de teatro de sombras, de papagaio (pipa), de peteca (bola de gude) e muito mais. A criatividade era o nosso limite.

Nós crianças, não queríamos o mal de ninguém, não pensávamos nos assuntos de adultos, não tínhamos malícia no que fazíamos. Nossos pais confiavam que saíamos e voltávamos sem que fôssemos sumir. Não tinha celular para nos controlar, nem para nos desviar das brincadeiras que considero hoje, saudáveis. Que tempos bons aqueles!

Criança deve ser assim mesmo: pura inocência. Jesus disse que delas é o Reino de Deus e que nós adultos deveríamos imitá-las. Ele disse isso porque sabe a pureza do coração delas. Foi assim que Deus as criou. Até o estado reconhece a inocência infantil. E essa pureza deveria ser valorizada por todos

Gosto sempre de dizer que, quando adolescente, meu maior sonho era ser adulto. Mas, quando cheguei a ser mais velho me decepcionei. Com o avanço da idade, passei a ver o lado podre do mundo. Enquanto que, como criança, eu vivia em um mundo de brincadeiras e inocência. Como adulto, passei a enxergar a falta de caráter, a violência, a maldade, a inveja, a falta de escrúpulos. Passei a enxergar o egoísmo, a luxúria, a lascívia, a imoralidade e tudo mais que sufoca a sociedade humana.

Claro que existe o que é bom e quem busca princípios, valores que enaltecem o bem, o amor, a alegria e a paz. Mas, como disse Jesus: “O mundo jaz no maligno“. A malignidade dá o tom ao que move o mundo: os prazeres incontroláveis da carne.

Tudo isso macula a inocência dos pequenos. “Pseudo-adultos” querem que os meninos acessem, o mais cedo possível, seus dilemas sexuais, suas artes surreais, virtuais e desvirtuadas. Seus apelos pedófilos, suas frustrações físicas, mentais e espirituais. Eles estão por trás de todo o conteúdo abominável que as crianças têm hoje por meio dos eletrônicos, que tomam grande parte do seu tempo, os pais não têm mais tempo para controlar.

Elas estão expostas a tudo o que é bom e a tudo o que é ruim. O lixo dos lixos eletrônicos por meio de um simples clique. Assim, são atraídas, em gênero, número e grau, pelas lorotas bem elaboradas, pelos “contos da carochinha” repletos de malignidade.

Ainda há esperança para nossas crianças

Há uma só verdade, um só caminho e uma só vida. Independente de tudo que é relativizado, uma verdade prevalece.

“Ensina a criança no Caminho em que deve andar, e mesmo quando for idoso não se desviará dele” (Provérbios 22.6) 

O melhor ensino é a prática. Em sua inocência, a criança segue os passos dos pais. A nossa vida fala mais alto que nossas palavras.

Paulo falou aos Filipenses o seguinte: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4. 8)

Já diziam nossas avós: mente vazia é oficina do Diabo. Devemos nos encher de tudo o que é bom. Vamos, sim, selecionar os conteúdos que nossas crianças devem ter acesso. Nós, pais, somos as pessoas que Deus selecionou para ensiná-las.

Mesmo que maioria dos grandes meios de comunicação falem a língua do mundo e queiram impor a sua verdade, há um livro que fala a língua de Deus. É esse livro que traz a vida de Jesus, que dá vida em abundância para qualquer pessoa que o acessa, seja adulto ou criança.

Eu creio no poder da Palavra de Deus. Eu creio no poder da oração. Estamos do lado do mais forte, que tem o poder do amor incondicional. A verdade, verdadeira prevalecerá!

 

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