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Natal: a vida de Deus em nós

por Juliana Borba
*Coordenadora Nacional do Centro de Treinamento Bíblico Rhema

“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco (Mateus 1.21-23).” 

Jesus é Deus conosco. Isso significa que não estamos sós, nem nos períodos mais turbulentos. Como foi desafiador enfrentar este ano de isolamento. Mas Ele estava conosco sempre. Jesus não está chegando, Ele já veio e não nos deixa jamais.

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”(Isaías 9.16). 

Nesta época, é muito comum olharmos para a imagem do presépio, para o bebê na manjedoura. Mas, louvado seja Deus, esse bebê cresceu e cumpriu um propósito na terra. Nós não precisamos viver entristecidos, miseráveis e oprimidos. N’Ele somos vencedores em todas as coisas. Jesus nos dá uma paz que excede todo o entendimento. É uma paz que não se altera com pandemia, nem com oscilações na conta bancária. Às vezes, você mesmo se pergunta: “será que sou insensível?” Não, não é. O que ocorre é que o Príncipe da Paz está com você.

Talvez você se questione: “Mas, eu não sinto essa paz!”. Bom, Deus não faz acepção de pessoas. É bem verdade que alguns desfrutam mais dessa paz por causa da consciência do sacrifício, do conhecimento da Palavra. O sacrifício de Jesus foi perfeito e completo, mas precisamos agarrar o que a Bíblia nos diz como verdade absoluta. Quando você estiver celebrando o Natal, lembre-se do verdadeiro sentido: o bebê cresceu e n’Ele não nos falta nada. Não há coisa alguma que possa fazer Deus nos amar mais ou menos.

A Graça de Deus se manifesta no Rei que veio até nós.

“Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (I João 3.8).

Este é um país majoritariamente cristão. Em geral, as pessoas não duvidam do poder de Deus, mas desconhecem o caráter d’Ele. Sempre ouvimos a frase “Deus tem um propósito para todas as coisas, por isso estou sofrendo”. Como explicar? Eu lembro muito do meu filho pequeno que, um dia, resolveu brincar de andar com os olhos fechados. Eu dizia: “Samuel, anda de olhos abertos!”. Mas ele não me ouviu. Minutos depois, bateu com a cabeça na quina. Ele ficou bem e aprendeu que aquela não era uma brincadeira apropriada. Mas, aprendeu na dor, de um jeito que eu não queria, mas que ele mesmo escolheu.

Às vezes, Deus, em sua misericórdia, nos alcança mesmo na ignorância. Mas, se você quiser conhecer o caráter do Pai, é só olhar para Jesus. Ele curou ou espalhou doenças? Trouxe boas novas ou cativeiros? O diabo veio para matar, roubar e destruir, mas Jesus veio para nos dar vida em abundância. Precisamos começar a sondar o que se apresenta diante de nós: está me trazendo vida em abundância ou nos matando, roubando e destruindo? Se me trouxer vida, vem de Cristo. Se me destrói, não pode ter vindo d’Ele.

Jesus veio para que pudéssemos viver uma vida de paz, conectados a Deus.

A Bíblia nos diz que Jesus andou por toda a parte fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele. Doença nos oprime. Ela nos rouba a paz, o dinheiro, a alegria e até a paciência. Mas em Jesus há cura para isso. Ele vive em nós, está conosco. Saber disso nos livra da depressão, da tristeza e do que vier. Jesus não nos prometeu uma vida sem desafios. De fato, Ele nos diz: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo”. A pandemia não foi uma surpresa para Deus, mas é possível ver tantos testemunhos em meio a esse desafio. Isso é o Natal: a certeza da vida divina em nós.

“Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos…” (Romanos 10.8).

O que vai nos fazer vencer a circunstância é a Palavra nos nossos corações e nas nossas bocas. Não se trata simplesmente de pensar positivo ou de repetições. Trata-se de crer inteiramente nas promessas d’Ele. Pode não acontecer de um dia para o outro. Muitas pessoas têm perdido o resultado da fé por esquecerem que fé é como uma semente. Precisa ser plantada, regada e colhida. Tenho orações que foram respondidas neste ano, mas que foram feitas há tempos atrás. Posso dizer que sou grata a Deus por não ter desistido delas. Sou grata, porque tudo isso é salvação.

As Escrituras dizem: Todo aquele que nele crer não será confundido” (Romanos 10:11). Com Ele, não temos esperança, temos certeza. Temos salvação, graça, paz, saúde, provisão e proteção. Ele é a nossa vida, a nossa vida abundante que não nos deixa jamais.

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