Nosso santo não é de barro

Noberto Cunha
Pastor da Igreja Verbo da Vida Zona Leste

Às vezes, é necessário dar um grito nas pressões, afirmando quem você é. Chega de religião! Chega de esforço particular e conquistas pessoais! Há algo a mais que isso! O filho pródigo voltou para casa a fim de experimentar o poder e foi recebido pelo seu pai, assim como somos recebidos pelo nosso Pai eterno.

Quem dera a igreja entendesse seu papel…

Ao voltar, esse filho ganhou um anel, representando o poder. Recebemos poder para pisar serpentes e escorpiões, desfazendo as obras do diabo.E com as nossas armas precisamos enfrentá-lo. Chega de suas ameaças! Toda vez que ele vier nos atormentar, ele vai ter que fugir. Ele não dita as regras, quem faz isso somos nós.

Um anel foi colocado em nosso dedo, temos autoridade no nome de Jesus, e nesse Nome podemos fazer a diferença nesta terra. 

Esses dias, ouvindo a rádio, escutei uma frase bem conhecida que dizia: Devagar com o andor, que o santo é de barro. O andor é um instrumento utilizado para carregar os santos e outras imagens de escultura nas procissões religiosas. Ao ouvir aquela frase, trouxe-a para nossa realidade, e fazendo um paralelo, conclui que o andor somos nós. Nós carregamos o Santo. 

Carregamos o Santo e, espiritualmente, é Ele quem nos carrega. Por isso, o relacionamento com Deus, por meio da oração, é tão importante. O convite é: achegue-se e prove desse poder. Mas nós estamos buscando experimentar esse poder de Deus ou estamos sendo religiosos?

Que maravilha é saber que nosso santo não é de barro. Melhor ainda é andarmos cientes de que O santo não depende do andor, mas nós dependemos do Santo. Como estamos carregando O Santo? 

A religião, muitas vezes, tem nos impedido de desfrutar das coisas de Deus. Mas o nosso Santo é real e está à direita de Deus, intercedendo por nós. 

Estar em um evento promovido pela igreja e não desfrutar do que está disponível, é como carregar um santo de barro. De nada vale termos o poder disponível, mas andarmos inconsciente disso.

O Santo que eu carrego nos antecipa e comunica coisas. Nosso Santo fala, tem olhos e  ouvidos. Fale com o Santo! 

Paulo provou desse poder, e decidiu não negar o nome de Jesus, mas carregava o poder de forma profunda. 

Transcender é ir mais além. Seja ousado! Diga quem você é em Deus por causa do poder. Rompa e fale com autoridade no nome de Jesus. 

Experimente esse poder, falando e crendo! As Boas-novas não estão mais encobertas por um véu. A luz das Boas-novas é nada mais que o poder de Deus. A glória e o poder d’Ele foram revelados para nós — a Sua igreja aqui na terra. O poder vem d’Ele e não de nós.  Não é na nossa força e capacidade. Nós somos como vasos de barro, reconhecendo que o poder vem tão somente d’Ele. 

Como baterias viciadas, que não carregam o poder, às vezes encontramos pessoas assim, que quando são retiradas da tomada, não mais funcionam, Não dependa da conexão com pessoas.Faça a diferença na sua rua, na sua casa, no seu trabalho. 

Não ficaremos desesperados, pois o poder nos dá uma garantia. Podemos ficar abatidos, mas nunca seremos destruídos. Jesus falou, nós vencemos! Então, fique animado! 

Talvez você esteja passando por pressões. Quando Jesus passou por isso, os anjos foram alimentá-lo. Ele experimentou o poder e tinha consciência do poder que carregava. Nós também devemos saber a quem estamos ligados, pois carregamos o poder e temos um anel em nosso dedo. Há um momento em que essa página vai virar, e essa pressão vai passar. Abatidos, mas não nunca destruídos!

Pare de ser resistente e querer viver com base nas suas experiências. Deus sabe mais que você. O nosso Santo tem vida e Ele habita dentro de nós. Não tem a ver com religião, mas com o poder de Deus. Ore em outras línguas e prove! Esse poder funciona!

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