A obra expiatória de Cristo

Jônatha Filipe Ribeiro Crispim
Professor do Centro de Treinamento Bíblico Rhema

O homem está separado de Deus por causa dos seus pecados (Isaías 59.2) e na Antiga Aliança a única forma dele ter o perdão dos seus pecados era através do sacrifício dos animais, como expiação.

O sangue do animal o purificava, temporariamente, e precisava ser derramado sobre o altar da purificação. “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus  9.22)”. Logo, com esse ato sacrificial o homem alcançava o perdão.

Na Antiga Aliança o bode expiatório era aquele que levava os pecados das pessoas para longe da congregação, quando o bode se afastava junto com ele iria também todas as transgressões:  

“E Arão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso. Assim aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto(Levítico 16.21,22).              

Sobre a Nova Aliança aconteceu da mesma forma, só que não era um animal que seria levado para fora da congregação e sim Jesus Cristo. Ele  foi levado para o monte Calvário, longe de Jerusalém, tipificando o que  acontecia com o bode expiatório na lei. Foi dessa forma que aconteceu com Jesus Cristo quando ele estava sendo o sacrifício de Deus pela humanidade, para remissão dos pecados de todo aquele que nele crê (Isaías 53.5 ; Romanos 10.9 -12). Jesus se tornou o nosso bode expiatório levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados  “ (…) mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos”(Isaías 53.6).

Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados (1 Pedro 2.24).                 

Quando o homem se arrepende dos seus pecados e reconhece Jesus como o Senhor e salvador, ele recebe de Deus o perdão e, por seu sangue, Ele aproxima novamente o homem, que estava afastado d’Ele (Isaías 59.2), à família de Deus, essa pessoa se torna uma nova criatura (II Coríntios 5.17) e todos os pecados são apagados: “Dos seus pecados e iniquidades não me lembrarei mais” (Hebreus 10:17). 

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