Thiago Freitas
Professor do Rhema Brasil

Infelizmente tenho percebido por onde tenho ministrado a palavra, um sentimento arrogante e prepotente de que “já sei” tudo isso que você esta pregando. Tomados por esse sentimento diabólico, nos esquecemos que o próprio apostolo Paulo não se importava de dizer sempre as mesmas coisas, como ele mesmo relata aos filipenses:

Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva as mesmas coisas. (Fl 3:1) Pedro falando da vinda de Jesus, ele faz menção a Paulo nos seus escritos dizendo: Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos (a vinda de Jesus), como, de fato, costuma fazer EM TODAS AS SUAS epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles. IIPe 3:14-16

Lembro-me do Ap. Guto, em uma das aulas da EMR dizendo: “Vai chegar uma hora em que realmente nada vai ser tão novo na escritura, mas precisamos manter a mesma alegria enquanto ouvimos as mesmas coisas. Não leia a bíblia como um jornal velho”.Sabe, esse sentimento de “já sei tudo” é perigoso, e quero te desafiar com essas palavras que escrevo.

Será que o “tudo que sabemos” esta manifesto em nossa vida diária? Estamos praticando o tudo que achamos que sabemos? Tenho visto pessoas formadas no Rhema, e em outros seminários, cheio de informação da palavra, mas com muita pouca pratica daquilo que se aprendeu.

Vibramos com as palavras que recebemos, com as coisas que aprendemos, mas temos falhado em vivermos tudo que recebemos. Temos na ponta da língua as repostas para as questões bíblicas, mas na pratica, nossa vida esta à margem daquilo que falamos. Somos muitas vezes mestres no conhecimento da palavra, mas quase que analfabetos em sua pratica.

Muitas vezes julgamos maturidade á luz das atitudes que são demonstradas pelas pessoas que recebem uma palavra (dançar, correr, chorar, sorrir, tudo isso tem seu lugar, e precisamos realmente disso). Mas a Maturidade na bíblia não é medida com base nas reações das pessoas quando recebem a palavra, mas sim, com o que elas fazem com aquela palavra que receberam.

Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal. (Hb 5:14) Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. (Tg 1:22) 

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