por Janiklessya Oliveira (Garanhuns-PE)
*Professora do Centro de Treinamento Bíblico Rhema

Ao ler o título deste texto, pode ser que você tenha pensado: como assim? Mas faz um tempo que essa reflexão vem à minha mente. 
Sabemos que a unção vem de Deus, com uma finalidade, e que ela é uma capacitação sobrenatural para cumprirmos um propósito. Ao falarmos de dons ministeriais, sabemos que são 5 unções específicas, para fins específicos. 
 
No mestre, por exemplo, há uma clara unção, capacitação e habilidade sobrenatural para ensinar a outros. No pastor, uma unção, capacitação e habilidade sobrenatural para cuidar das pessoas. Mike Murdock costuma dizer: “A unção que você honra é a unção que você desfruta”. 
 
Logo, como igreja, temos honrado a unção pastoral? Como temos honrado os pastores? 
Se os honramos, desfrutamos dessa unção, e nos movemos pela influência dela, tornando-nos também, em uma certa medida, com a habilidade para cuidar. Quando uma igreja entende essa verdade, ela se move nesse cuidado, nessa unção para com os que chegam e logo todo o Corpo é aumentado, com a justa cooperação de cada parte.
 

Precisamos honrar o pastor local. E honrar o pastor local demanda fluir nesse cuidado também para com ele e sua família, que se dedica nessa missão de cuidar de vidas. Ele é aquele que cuida das vidas da sua casa e de outras em um determinado nível e limite.

 
Cuidar do pastor local e da família pastoral implica primariamente manter o pensamento correto a respeito deles, e as expectativas apropriadas. Pois a verdadeira honra está também relacionada aos pensamentos. Quando nutrimos pensamentos e expectativas  demasiadas e fora de suas esferas de ação, com pensamentos e exigências de perfeição, por exemplo, sem um olhar cuidadoso para a humanidade, colocamos uma carga sobre seus ombros e impedimos o fluir do cuidado em nosso meio.
 
Embora exerçam uma esfera de influência, ação e referência, e contem com uma graça especial, eles continuam sendo gente como todos nós. Assim, cabe-nos desenvolver um pensamento e uma cultura ajustada nesse sentido.
 
Não estou falando de humanismo. Mas de equilíbrio, de sensibilidade,  gentileza, empatia e compaixão que não estão dissociadas ao fruto do espírito. Agindo assim, estamos fazendo o que Paulo disse aos Gálatas: Levando as cargas uns dos outros.  Cumprindo a lei de Cristo, que é o fluir do amor.
 

Honrar o pastor local é amar no mais puro significado dessa palavra e fluir na prática do amor, que implica cuidar.

 
Quando honramos a unção pastoral, toda a igreja fluirá nesse cuidado, no cuidado e amor para com as vidas presentes e nas que virão compor aquela congregação. Honre a unção pastoral e seja uma igreja pastoral: cuidadosa, zelosa, consoladora, revigorante, saudável!
 
“Do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor” (Efésios 4.16).
 
“Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo” (Gálatas 6.2).
 
“Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele; quando um membro é honrado, todos os outros se alegram com ele” (1 Coríntios 12.25-26).
 
“Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria, não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês” (Hebreus 13.17).
 
 
 

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