Verbo FM

A graça que orienta

Fernandes Oliveira
Professor do Centro de Treinamento Bíblico Rhema

A graça de Deus, ensinada nas Sagradas Escrituras, não é um selo de autorização para vivermos levianamente, submetidos aos padrões éticos convencionados por uma sociedade sem Deus.

Muito pelo contrário!

O apóstolo Paulo, na carta enviada a Tito, nos ensina:

“Porquanto, a graça de Deus se manifestou salvadora para todas as pessoas. Ela nos orienta a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta presente era” (Tito 2.11-12, BKJ).


Aprendemos nessas instruções que a graça que se manifestou promovendo salvação é a mesma que:

Orienta-nos a renunciar à impiedade e às paixões mundanas;
– Capacita-nos a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta presente era.


A graça de Deus não apenas nos libertou do mundo, mas nos mantém livres, mesmo vivendo n’Ele. A graça que nos levantou, semelhantemente nos mantem de pé. O sangue de Jesus apagou meu passado e a graça me ajuda a escrever meu presente. Ela me capacita a viver de uma maneira nova, pois a forma de vida antiga passou.

Em João 15.19 Jesus disse que nos tirou (no sentido de libertar) do mundo e em João 17.15 Ele ora para que Deus não nos tire (no sentido de recolher, retirar e tomar para Si) dele. Sabe o motivo pelo qual Jesus não nos quer fora do mundo? Por que somos luz para as pessoas que vivem nele. O nosso brilho é mostrado pela nossa maneira diferente de viver.

Muitos da igreja de hoje acabam negociando seus princípios para serem aceitos e mais relevantes para um mundo caído. Mas é preciso entender que para levantar um mundo caído é preciso está de pé. Os cristãos, para alcançarem um mundo perdido, não podem se perder. O Corpo de Cristo não pode ficar cego para guiar um mundo sem visão. O perdido, sujo pelo pecado, precisa ver as vestiduras brancas da noiva do Cordeiro. A Igreja não pode se enganar pensando que em nome da “tolerância e igualdade” conseguirá transformar um mundo caído. A atração da Igreja está na sua diferença. Não uma distinção que exclui, mas uma separação na beleza da santidade que atrai!

Ainda no mesmo contexto, o apóstolo Paulo orienta Tito, como um pastor-supervisor da igreja na Ilha de Creta, a pregar sobre a graça de Deus ao escrever:

“Ele, que se entregou a si mesmo por nós para nos remir de toda maldade e purificar para si um povo todo seu, consagrado às boas obras. Prega essas instruções, encoraja e repreende com toda a autoridade. Ninguém te menospreze!” (Tito 2.14-15, BKJ).

É de fundamental importância uma pregação sadia e totalmente bíblica vinda dos púlpitos. Os altares das igrejas não são palcos de teatros, que tem a função de agradar e distrair o público. Os púlpitos são locais onde Deus deseja usar pessoas que tenham compromisso com Sua Palavra para alimentar e mudar vidas de homens e mulheres. Os ministradores da Palavra precisam entender que o destino eterno de muitos está sendo traçado pelos ensinamentos que saem dos altares. Nosso dever é seguir as ordens do apóstolo Paulo: “Prega essas instruções”.

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