Luiz Arcanjo é vocalista do Ministério ‘Trazendo a Arca’. O projeto se iniciou em 2002 e ficou conhecido em 2003, quando lançaram seu primeiro CD e, pouco tempo depois, gravaram a famosa canção “Restitui”. Em 2007, a banda passou a se chamar ‘Trazendo a Arca‘, adotou outras mudanças e lançou o terceiro álbum chamado ‘Marca da Promessa‘.
No último fim de semana, a banda participou do segundo dia do evento evangelístico Alternavida em Olinda-PE. Foi uma noite repleta da glória de Deus, na qual muitas vidas foram alcançadas. Luiz Arcanjo foi entrevistado por nossa equipe do Portal e contou grandes experiências que o grupo viveu cumprindo o chamado de Deus.
Confira, abaixo, a conversa:
O que vocês acharam da noite no Alternavida em Olinda-PE?
Nós temos um pernambucano em nossa banda. Isaque nosso guitarrista é pernambucano, então, o nosso relacionamento com esse estado sempre foi muito bom. Acho que não me lembro de nenhuma vez em que nós estivemos aqui que não tenha sido algo tão intenso e caloroso como foi hoje. As pessoas estavam elétricas e o poder de Deus desceu. A glória de Deus desceu. Nós saímos daqui com a sensação de dever cumprido. Acho que 37 almas, se não estou enganado, se renderam ao Senhor e foram salvas. Então valeu muito a pena ter vindo.
Qual a importância da música como um meio para alcançar vidas?
Eu não me lembro de nenhum evento em que estivemos que nenhuma alma tenha sido salva. Se, hoje, apenas uma alma tivesse sido salva, apenas uma se rendesse; já teríamos ganho o dia. Nós sabemos que Deus quer salvar… Muitas vezes, as pessoas recebem convites para ir à igreja, mas elas não querem ir; mas na praça o Evangelho as alcança. Até quem está em casa, acaba ouvindo sem querer. Eu creio que o Evangelho alcança até quem está sentado nas barraquinhas ou nos bares. Sempre há resultados.
Quais conselhos você dá para os músicos?
Músicos sempre têm uma certa preocupação com a técnica e eu aconselho que mantenham essa preocupação. Precisamos tocar bem, tocar com excelência. A gente precisa fazer essa arte cada vez melhor. Porém, não vai adiantar nada tocar muito se você for vazio da unção de Deus, da graça de Deus; se você for vazio da Palavra.
Algo que sempre enfatizo é que a Bíblia diz que os músicos que tocavam com Davi não eram músicos, eram profetas. A Bíblia diz que eles profetizavam com seus instrumentos. E é isso que nós buscamos fazer desde que entendemos isto. Músico, a gente tem um monte, o que vai fazer a diferença é o seu conteúdo profético, a sua vida espiritual. Isso é o que vai fazer a diferença na vida e ministério das pessoas.
Conte-nos alguma experiência marcante que vocês viveram nestes anos de ministério.
São muitas experiências. Mas, certa vez, em um Domingo de manhã; estávamos na igreja e ensinando as pessoas a cantar a música “Senhor e Rei”. Naquela semana, Deus tinha acabado de nos dar aquela canção. E, enquanto a igreja cantava: “habita entre nós, óh santo Deus…”, a gente começou a ouvir um pessoal, lá atrás, gritar e gritar… Vimos que Deus estava fazendo alguma coisa ali. De repente, do meio daquele povo, veio uma mulher correndo e ela subiu no púlpito e tentou retirar o microfone que estava na minha mão para falar alguma coisa. Os obreiros a seguraram porque ainda não sabiam do que se tratava.
Ela não conseguia falar por causa da emoção, então, fingiu que tinha se acalmado. Levaram ela para um canto e ela conseguiu recuperar o fôlego e conseguiu gritar e a dizer: “Eu era cega, vocês não estão entendendo! Eu era cega, eu era cega”. Enquanto a igreja estava cantando: “habita entre nós óh santo Deus”, aquela mulher foi curada. Isto foi uma das experiências mais marcantes que tivemos. Deus, verdadeiramente, habita no meio dos louvores.
