Meu nome é João Vitor Silva Melo, tenho 18 anos e nasci em Sinop-MT. A minha infância foi muito boa, passei a maior parte na igreja.  Minha irmã mais velha, a Paula, servia no departamento infantil, então, eu sempre chegava mais cedo junto com ela e ia embora mais tarde da igreja. Como eu não gostava de ficar parado, muitas vezes acabava ajudando ela a arrumar as cadeiras e a recolher o lixo. Até mesmo na escola as pessoas mais próximas de mim eram também da igreja. Tive uma infância muito feliz. Eu tenho três irmãos e sou o caçula, fui o mais azucrinado por eles, mas também por ser o mais novo fui um pouco mimado por eles. Essa é uma parte legal também. Meu irmão mais velho se chama João Pedro, depois dele vem a Paula e depois a Isabela. Todos eles já estão casados e meu irmão me deu uma sobrinha a Maria Eduarda, ela tem 4 anos. É muito legal ser tio, eu gosto muito dela.

Eu era uma criança estudiosa, meu irmão João Pedro que era o bagunceiro da história. Eu puxei mais minha irmã Paula que era estudiosa. Quando ela estava fazendo ensino médio eu sentava perto dela enquanto ela estudava e fazia os trabalhos, então quando eu comecei a estudar ela já tinha me ensinado a ler e a escrever. Então, eu avencei bem rápido na escola e eu sempre tive muita facilidade por causa disso, por causa da minha irmã. Sempre fui muito próximo a ela, então, ela foi a pessoa que mais me influenciou para estudar.

Minha família foi sempre muito tranquila. O meu pai se chama Pedro e, por causa da profissão dele viajava muito. Minha mãe Kátia Simone, também trabalhava e como enfermeira passava muito tempo fora de casa, mas quando eu tinha por volta de 7 anos ela deixou de trabalhar, justamente, pra ficar mais tempo em casa e dar mais atenção pra gente. Com meus irmãos sempre tivemos brigas, é claro, mas coisa de irmão mesmo que passa com o tempo era sempre rápido, coisa de um dia ou dois estava resolvido (risos). O meu irmão sempre passou muito tempo fora também por causa do futebol, ele ia pra outros lugares para jogar e também morava em outros lugares pra jogar pelos times. Então, em casa sempre ficava eu e minhas duas irmãs, mas sempre foi um convívio bem tranqüilo.

Eu nasci e cresci em Sinop, nunca sai daqui pra morar em outro lugar. Em relação a mudanças aqui eu só mudei muito de escola e de pessoas ao meu redor. Tinha um grupo de amigos durante o ensino fundamental inteiro e aí no ensino médio eu mudei de escola. Me inseri em um círculo de amizades novo e foi muito bom, eu sou muito grato pelos colegas do ensino médio nós passamos esses três anos juntos. Como era uma escola de ensino integral, nós passávamos muito tempo juntos, além dos trabalhos. Nós criamos uma ligação bem legal. Foi algo que me permitiu conhecer pessoas com uma história bem diferente da minha e até mesmo ajudar algumas delas.

Nesse meio, quando a gente conhece muitas pessoas de classes diferentes, que acreditam em coisas diferentes e têm historias diferentes é muito bom porque ampliamos nossa visão de mundo, isso nos faz enxergar melhor as outras pessoas e faz você entender melhor como as pessoas reagem, isso me ajudou a crescer em várias áreas.

Recentemente, eu comecei a cursar o ensino superior, estou cursando História. É uma área que eu gosto muito de estudar. Durante o ensino médio eu desenvolvi várias pesquisas e projetos nessa matéria e eu acabei me apaixonando pela História. É interessante conhecermos o nosso passado, porque isso dá muita base pra as nossas decisões futuras. E algo que eu sempre gostei muito, desde pequeno.

Até antes de descobrir essa paixão por História, independente da faculdade que eu fosse fazer, eu queria dar aula depois. Não queria fazer faculdade para atuar no mercado de trabalho, eu sempre quis cursar algo que me possibilitasse lecionar. Porque algo que eu amo é ensinar. Como meu ensino médio foi junto com o curso técnico, inicialmente, eu queria fazer algo na área de engenharia. Mas, também voltado para ensino. Eu não queria atuar como engenheiro, mas sim dar aula. Eu me lembro de uma situação de quando eu ainda estava indeciso. Uma pessoa me disse que a resposta já estava dentro de mim. Eu só precisava parar pra ouvir a direção do espírito. Algo que realmente fosse não só uma satisfação pra mim, mas algo que combinasse com aquilo que eu vim pra fazer nessa terra. Com isso e após meu primeiro ano de Rhema, essas escolhas de possíveis faculdades foram mudando.

Comecei a prestar mais atenção nessa matéria. Eu acho que o passado pode nos ajudar a tomar decisões corretas. Algo que eu estou disposto fazer o resto da minha vida é estudar e dar aula. Sobre o Rhema eu sou grato por esse tempo de preparo e de crescimento. Quem faz o Rhema sabe como é um divisor de águas, como expande nossa visão e compreensão do Reino, como a palavra é ensinada de modo simples e claro.

Daqui a dez anos eu acredito que já vou estar casado, também acredito que estarei dando aula no Rhema. Nesse meio tempo também quero ter cursado a Escola de Ministros. São algumas coisas que Deus tratou comigo nesses últimos dois anos e, sei que são coisas que eu preciso fazer, mas que não vão demorar também. Eu tenho uma nota, algo no meu coração sobre escrever alguns livros e creio que já vou ter colocado isso no papel. Estar alçando pessoas com isso, edificando vidas e ensinando através dos livros também.

Eu estou namorando há quase quatro meses. Tem sido um tempo muito bom, é claro, é muito diferente de você estar solteiro, acaba que você aprende muito junto com a outra pessoa. É algo que faz a pessoa crescer e faz você crescer também. A Hélem é uma pessoa que eu gosto muito, ela é extraordinária. Foi algo que não estava nos meus planos imediatos pra esse tempo, não era algo que eu pensava que ia acontecer logo, mas foi algo que foi acontecendo. Nós fomos conversando e fomos ficando mais íntimos, foi algo que vimos ser bom para nós um tempo bom para estarmos juntos e avançando juntos, não só na área pessoal mas também na nossa caminhada. Tem sido muito bom e vai ser cada dia melhor.

Acredito que não tem como falar de referências sem citar pai e mãe, eles são sempre minha base. A família é uma base. Meu pai e minha mãe são grandes referências pra mim e meus irmãos também, com o que cada um conquistou e já fez. Meu pastor, Gilmar Pereira, é uma inspiração mesmo. O comprometimento dele com o chamado, de estar em um local e por direção de Deus deixar toda zona de conforto daquele local e ir pra outro. Ele mesmo fala que se Deus falar com ele, ou o ministério falar, e Deus confirmar sobre juntar tudo e ir para outro local, ele junta tudo e vai. Kenneth Hagin também sua vida e aquilo que ele fez em seu tempo aqui. Só de pensar que ele começou algo lá atrás e a minha vida e a de várias pessoas aqui no Brasil, uma nação diferente da dele, é alcançada. Não só no Brasil, mas vemos como esse ministério alcança o mundo através do Rhema. Ele e seu filho Kenneth Jr. são exemplos de como seguir a direção de Deus e alcançar muita gente.

O pastor Bud e Mama Jan também, que por obediência, saíram do local onde estavam, do país deles e vieram para o Brasil, mesmo sem falar a língua. Tudo o que aconteceu em seguida, o Ministério que temos hoje, é resultado deles serem sensíveis ao Espírito. Esse ministério que vem transformando vidas, o Rhema nos presídios é uma historia que realmente é um referencial pra mim. Eles dois são exemplos pra mim de como ser sensível no espírito e agarrar uma coisa e fazer acontecer. Outro grande referencial pra mim é a irmã Taninha. A Tânia foi minha líder no tempo que fiz parte do Departamento Infantil como monitor. Ela é uma daquelas pessoas que não tem como não crescer e avançar estando perto. Sou muito grato pela vida dela e me inspiro muito na paixão que ela tem em ajudar as pessoas a criarem uma relação mais profunda com o Espírito Santo, tendo essa consciência dele como ajudador a todo o momento, para todas as situações e decisões.

Eu dou risada pra qualquer coisa, sou uma pessoa que é fácil de fazer rir. Também acho as crianças muito divertidas, principalmente por causa da minha sobrinha. Sempre que eu estou com ela ou alguma criança eu estou rindo. O modo como eles agem e se relacionam com as pessoas, a inocência acho até cômico. De modo geral, não é muito difícil não me ver sorrindo. Algo que me deixa triste é ver as pessoas sofrerem por não compreender corretamente certas coisas, não conseguirem aproveitar o máximo da estação que estão vivendo. Eu me lembro de uma frase que diz que a vida é como uma escadaria e que mais importante do que subir é aproveitar a vista de cada degrau, acho que tanto na nossa vida como na caminhada cristã precisamos entender as estações e tempos para as coisas de Deus. Quando entendemos isso conseguimos aproveitar melhor, fico triste quando alguém não consegue ver dessa forma e não vê o lado bom das coisas só o ruim.

Eu gosto muito de ler. Minha mãe sempre gostou de ler, então eu cresci também com esse hábito de leitura. Como ela sempre lia à noite, acabei pegando com o hábito de ler à noite também, era um momento de silêncio na casa, ela estava com o livro dela de um lado e eu estava em outro. Eu gosto de passar tempo com as pessoas, eu gosto de brincar com a minha sobrinha e também tenho muita facilidade com criança. Gosto de assistir série e de ver filmes também. No meu tempo livre gosto de fazer essas coisas para descansar a cabeça. Outra coisa que amo fazer é servir! É uma maneira de demonstrar amor ao Rei e ao Reino através de ações! Já servi em vários departamentos e é muito bom porque você consegue ver como cada parte do corpo desempenha um papel importante para o pleno andamento das coisas. Lembro que quando entrei na comunicação não sabia muita coisa sobre mídias sociais, projeção, fotografia (risos), a única coisa que tinha era disposição em aprender. Na comunicação encontrei uma nova forma de apresentar Cristo, de falar dEle, visando alcançar e edificar pessoas nas redes sociais, com material impresso, com fotografia e vídeo. É diferente do que estávamos acostumados a alguns anos atrás, mas vejo a necessidade da igreja de se adaptar e aproveitar o máximo dos meios que temos hoje para propagar o evangelho.

João Vitor é filho, é tio, é irmão e amigo. Gosta de estar perto, alguém disposto a ajudar e estar sempre fazendo alguma coisa. Alguém que não gosta de ficar parado. É intenso naquilo que faz. É alguém que está disposto a viver, a estar comprometido com aquilo que Deus planejou pra ele. Que busca compreender mais o Reino e o Rei. João Vitor é filho de Deus e ama ser filho de Deus, ama falar isso e falar desse Deus e, que ama trazer mais pessoas pra essa família.

1 Comentário

  • Adorei a história desse jovem e meu nome é João Vitor Melo da Silva por conhecidencia me identifiquei bastante com a história dele desde a infância até os dias atuais em questão de relacionamentos. Sou de São Paulo Capital tenho 19 anos e irei fazer 20 em março.

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