Mais uma boa notícia foi anunciada durante a Reunião de Pastores e Diretorias 2022. Na noite da quinta, 24, Suellen Emery, coordenadora da Agência de Missões Verbo da Vida, informou que ela, o casal Luissa Emery e Danilo Queiroga, além de Larisse Farias, integrantes do Ministério Verbo da Vida, se voluntariaram para ir à fronteira da Polônia com a Ucrânia prestar assistência humanitária e espiritual aos refugiados.
O comunicado foi feito no momento em que Suellen apresentou o projeto Paz em Meio à Guerra. Conforme disse, o casal de missionários do Verbo da Vida Michel e Swe Hellen já está atuando à frente da referida ação.
A MOTIVAÇÃO
Luissa Emery disse que, como Michel e Sue levantaram esse projeto, eles estão mais próximos de tudo que está acontecendo, pois a Suíça fica a quinze horas de carro da Polônia. Logo, o casal está vendo de perto todo o sofrimento. “Quando eles começaram a falar sobre o projeto, por estarmos aqui no Ocidente — do outro lado do mundo, a gente acompanha a guerra, mas não é algo tão próximo a nós. Existem outras guerras acontecendo no mundo, porém, com alguém tão próximo do local, relatando como as pessoas estão e o nível de sensibilidade delas, isso tocou de forma diferente o meu coração”, afirmou Luissa.
A missionária informou que enquanto assistia a alguns documentários e reportagens sobre o conflito, uma indignação começou a surgir em seu coração.
“Essas pessoas precisam ouvir falar de Jesus. Não é a questão humanitária, apenas. Com certeza, elas precisam de descanso para pensar, parar e saber qual é o próximo passo. Se um dia, de repente, tudo que eu sabia mudasse; tudo que eu tinha acabasse … como eu iria me sentir? Então, pensando sobre isso, queria ter alguém que pudesse me dar um apoio, me abrigar em sua casa por uns três dias, só para pensar no próximo passo a ser dado. Então, esta foi a motivação: dar alento e falar da Palavra de Deus”, explicou Luissa com os olhos cheios de compaixão.
Com a viagem marcada para o dia 1º de abril, entre os muitos preparativos, um é indispensável: a oração. Através dela, o sobrenatural tem se movido; a provisão financeira tem chegado; algumas pessoas têm entrado em contato para abençoar o projeto, ou seja, Deus está agindo em favor da missão e daqueles povos.
“A gente não se preparou com antecedência, mas Deus sabia o que ia acontecer e Ele tem levantado pessoas e nos preparado e fortalecido mental e espiritualmente. A gente tem orado bastante sobre isso, conversado com pessoas que podem nos ajudar, dar instruções … também temos buscado informações com Simon e Adriana Potter, bem como, com o Pr. Michel e Swe, que moram na Suíça e já estão na Europa há alguns anos”.
RUMO AO PROPÓSITO
Luissa foi graduada pela Escola de Missões Rhema, recentemente, e sabe o que a espera nessa missão. Ela conta que uma das coisas que aprendeu na Escola é que não sabe de tudo, por isso está buscando pessoas para instrui-la sobre como agir naquele lugar. “Eu sei da seriedade que é ir pra lá, eu sei o que está acontecendo. Eu não acho que vou passear, viver aventuras lá, não é isso. Sei que é perigoso, mas existe uma tranquilidade dentro de mim!”.
Ela vai ter a oportunidade de vivenciar esta experiência ao lado do marido e da mãe, juntos no mesmo propósito. Nesse sentido, eles oram e conversam sobre o assunto e “existe uma tranquilidade, uma paz que a gente realmente não consegue explicar”.
Larisse Farias, integrante da AGMVV, também se engajou à missão. Ela está cheia de expectativas para a viagem: “Estamos com grandes expectativas para o que Deus estará fazendo na Polônia. Creio que estamos vivendo um tempo de manifestarmos com mais intensidade a bondade, a graça e amor de Deus com a pregação e também com a prática de boas obras. O que está acontecendo agora é a oportunidade de irmos como Igreja do Senhor e ser socorro ao aflito”.
Além de muita oração e um coração compassivo, na mala de viagem não pode faltar a Palavra. Sobre isso, Luissa contou que tem meditado em quando a Bíblia fala sobre ir a Samaria, Judeia e aos confins da terra (Atos 1.8).
“Campina Grande é a nossa Samaria. A gente tem ajudado aqui perto, mas a gente também precisa estar nos confins da terra.”