José Inácio Cunha, é natural de Campina Grande-PB, tem 36 anos, casado pai de uma filha e está durante este ano sendo treinado na Escola de Missões Rhema. Certo de que o Senhor lhe comissionou para as nações, Inácio falou um pouco da sua história e da experiência em estudar na EMR neste período. Confira na entrevista abaixo:
Conte-nos um pouco da sua história.
Sou casado com Simone Cunha, meu presente dado pelo Senhor, e também sou pai de Maria Eduarda. Eu cresci em um lar católico, percebi o Senhor na minha vida pela primeira vez em 1997, quando atuava intensamente nas atividades da igreja católica e considero que tive um encontro com o Senhor lá mesmo. Claro que não o conhecia como deveria, porque o conhecimento é limitado, mas foi o lugar onde senti o Senhor pela primeira vez.
Hoje, congrego no Verbo da Vida sede em Campina Grande-PB, liderada pelo pastor João Roberto. No mesmo ano (1997), de fato, nasci de novo em um acampamento. Apesar de não entender o que era um “acampamento dos crentes”, eu fui. Na ocasião, quem pregava era Brad Flook, eu nasci no fogo, sou do fogo, e continuo no fogo! Eu resistir muito o convite para receber Jesus, muito mesmo, mas quando ele disse que faltava alguém para receber Jesus naquele lugar, eu me levantei no meio do ginásio e fui.
Como descobriu que Deus havia lhe comissionado para missões?
Quando a Palavra de Deus chegou até mim, eu dependia ainda dos meus pais, então, comecei a trabalhar, fiz o Rhema e terminei em 2000. Eu nunca tinha me movimentado para nenhum lugar, só conhecia meu bairro e olhe lá! (risos). Mas, no Rhema Deus começou a falar comigo dizendo que tinha um povo e um lugar que precisavam de mim, e me mostrava a cidade de Arcoverde-PE.
Então, em um momento de oração tive uma experiência com Deus, como se o meu espírito tivesse saído do meu corpo e começou a trafegar por uma BR. Fiquei assustado com aquilo, mas sabia que era eu ali. Meu espírito andava, andava até chegar a um lugar e a cidade se abrir diante dele. Guardei aquilo comigo. Um tempo depois Cida Galdino me convidou para o aniversario da igreja em Arcoverde, pedi permissão aos meus pais para ir, pois eu os honrava mesmo sendo maior de idade. De repente, eu percebi que o trajeto que o ônibus fazia era o mesmo que vi em oração.
Quando cheguei nesta cidade, Deus falou que me queria ali, e começou a confirmar que me queria em missões. Três messes depois eu estava residindo em Arcoverde.
Conte-nos como é ter uma Escola de Missões em sua cidade?
É um privilegio! Porque temos o Rhema e Escola de Ministros que vão a outros estados, mas a Escola de Missões é fixa aqui em Campina Grande. Precisamos valorizar mais isso. Essa é uma escola pioneira em missões e, nós campinenses temos esse privilegio aqui, precisamos nos esforçar e estudar. A Escola de Missões é algo ímpar e podemos nos preparar para o ministério da reconciliação que o Senhor nos entregou.
Qual sua visão em relação a missões? Já tem algum lugar específico no seu coração?
Eu iniciei a faculdade e depois percebi a direção no meu espírito para fazer Escola de Missões, eu tive um pouco de dúvidas porque sei que o Senhor também havia me dito para iniciar faculdade, mas Ele me falou que a universidade abriria portas.
O lugar que tenho no meu coração chegou quando ainda morava em Arcoverde. Estava em um culto de jovens, Deus falou comigo sobre o México. Tenho orado pelo México desde então, mesmo sabendo que agora eles entraram no ranking de países que sofrem perseguição aos cristãos.
E sobre a EMR, como ouviu falar da escola pela primeira vez?
No site. Na mesma hora meu coração se alegrou. Essa é uma oportunidade que Deus nos mostra para acrescentar coisas em nossas vidas sobre missões.
Conte-nos um pouco do que tem aprendido nesse tempo escola.
Tenho aprendido tantas coisas. Principalmente a como tratar com meu espírito, alma e corpo. A Escola tem trabalhado muito em nós essas três áreas, realmente tenho aprendido que somos um espírito, temos uma alma, e habitamos em um corpo. Nossa alma precisa ser tratada e não esquecida, porque foi Deus quem nos deu. Na parte física, tenho aprendido muito também com a educadora física. É como o pastor Rozilon sempre fala: “A Escola de Missões é completa, ela tem Rhema, tem Escola de Ministro, tem tudo dentro dela, somos instruídos e forçados a vê coisas em nós que nunca percebemos”.
Você recomendaria a outros missionários a estudarem na escola?
Com certeza! Antes de sair da faculdade para fazer Escola de Missões eu pensava: “Posso fazer Escola de Missões depois de terminar a faculdade!”. Mas, se Deus me levasse para outro lugar como eu iria sem Escola de Missões? Então, entendi que teria que fazer logo, porque Deus me disse: “Uma faculdade você pode fazer em qualquer lugar, mas a escola não”. Eu teria que voltar e fazer em Campina Grande. Se você é um missionário que está no Brasil, ou até mesmo, fora do Brasil, e tem condições, volte e faça Escola, não tenha medo, faça mesmo.
Deixe uma breve mensagem para aqueles que têm um chamado para missões.
Não percam tempo, estamos nos últimos tempos que estão curtos demais. Arregace as mangas e faça mesmo. Deus, Aquele que nos chamou é fiel para suprir e capacitar. É tempo de sairmos do comodismo, da letargia, e agirmos. Deus chamou, se tenho certeza não preciso ficar pensando, e pensando! Há muitas pessoas que vem de São Paulo, Rio de Janeiro, e de outros lugares para estudar na escola e, Deus não deixa faltar nada. Por que eu e você vamos nos acomodar? Os povos precisam do que nós temos. O povo clama. É hora de irmos mesmo!