Entrevista: André Martins fala sobre o seu novo CD “A vida agora é festa”

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André Martins, é cantor e compositor, natural de Natal-RN, tem 4 CD’s gravados. Atuou por mais de 10 anos ao lado de Eliezer Rodrigues, é músico e pastor, como guitarrista. Há 4 anos é pastor da Igreja Verbo da Vida em Florianópolis-SC, juntamente com sua esposa Beatriz Martins, tem realizado um maravilhoso trabalho. Nestes dias, estará lançando o CD “A vida agora é festa”, para falar deste novo trabalho ele concedeu uma entrevista exclusiva ao Portal Verbo da Vida:

Como você começou na música?

Meu pai era músico, minha mãe é cantora. Meu pai era violonista, produtor musical, compositor. Eu cresci nesse ambiente musical. Lembro-me de que, desde muito pequeno, meus pais me levavam para os shows porque não tinham com quem me deixar, então eu ia com eles. Participava de ensaios, shows. Enfim, cresci em um ambiente musical.

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Despertei mesmo para a música aos meus 12, 13 anos de idade. Eu já cantava, conhecia muito da música popular brasileira, porque meus pais vieram dessa fonte, cantava junto com eles. Aí eu fiquei interessado em aprender a tocar violão, mas meu pai não me deu muita bola a princípio porque ele queria ver o meu desempenho, a minha expectativa em aprender. Então, sozinho comecei a aprender, estudar e a desenvolver. Quando ele percebeu que eu tinha musicalidade, que tinha talento, que estava tocando, foi quando ele me trouxe para perto e falou que iria me ensinar. Meu pai foi a minha maior influência musical. Porque eu não passava um dia sem vê-lo tocando o seu instrumento, sem vê-lo cantando, sem vê-lo compondo. Fazendo produção musical, ele criava jingles comerciais, fazia campanhas publicitárias, era o tempo todo envolvido com música. Ou ele estava fazendo show, ou ele estava produzindo algum cantor, ou estava no estúdio, criando jingles. E aquilo me fascinava. O ambiente do estúdio de gravação, o tocar, os instrumentos, etc.

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Ele foi a primeira pessoa que começou a me ensinar. Depois ele me colocou para ter aula particular com um guitarrista muito conhecido. Assim eu comecei a me desenvolver mesmo na música. Tive a oportunidade de fazer um conservatório de música de guitarra elétrica durante 3 anos em Natal. Foi quando eu aceitei a vida da música na minha vida, quando eu decidi viver da música. Estudava muito, fazia conservatório, estudava guitarra, já dava aula de guitarra. Disso para os outros passos foi bem natural, mas esse foi o meu início na música.

Você atuou por muitos anos juntamente com Eliezer Rodrigues. Como foi essa parceria, o tempo que estiveram juntos?

Eu tive a oportunidade de conhecer Eliezer há mais de 15 anos. Ele conta que meu pai, como produtor musical, foi uma das primeiras pessoas a lhe dar oportunidade para trabalhar em um estúdio de gravação. E eles sempre foram bons amigos. Tempos depois, quando eu já era adolescente, tinha inclinação para a música, já tocava, meu pai me apresentou Eliezer e pediu para ele fazer por mim, o que ele tinha feito pelo Eliezer, e foi daí que surgiu a nossa amizade.

Eu passei muitos anos da minha vida tocando como guitarrista com Eliezer. Ele foi a pessoa que me abriu as portas para começar a tocar em estúdios, me ajudava a fazer os timbres de guitarra, me ajudava a entender os estilos que ele precisava. Eliezer me tratou como um irmão mais novo. Cresci muito, foram quase 10 anos convivendo, praticamente diariamente, com ele. Trabalhando, gravando, tocando em eventos.

Em 2003, Eliezer me chamou para ir à São Paulo afim de ajudar a Igreja Verbo da Vida em Guarulhos, liderando o grupo de música. Eu o servi durante muito tempo.

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Essa parceria foi boa, porque fundamentou muito a nossa amizade, o carinho. Chegou um tempo que eu “bati asas”, encontrei o meu chamado, entendi as fases de Deus para a minha vida. Cumpri esse propósito. Hoje, estamos separados fisicamente, mas continuamos amigos, parceiros, e sou muito grato pela vida do Eliezer, porque ele foi uma pessoa que abriu as portas para o meu crescimento.

Como estão os preparativos para o novo CD e qual a previsão de lançamento?

Todo o processo de produção já foi realizado. Desde a criação do repertório, a definição das tonalidades, o estilo que o CD teria, a gravação, a produção e, agora, a gente está na finalização. A masterização, a mixagem e as artes estão prontas. Nesses dias o CD estará indo para a fábrica. A expectativa é de que na Conferência de Ministros do Sudeste, neste mês, eu já esteja lançando-o.

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Dentre outras canções dos seus CD’s anteriores, a música “Deus é meu Pai”, desde o seu lançamento, é um grande sucesso e é cantada em várias igrejas no país até hoje. Quais as suas expectativas para as músicas deste novo CD?

A música “Deus é meu Pai” foi um marco na minha vida. Não só na minha, mas na do Eliezer também, a gente compôs essa música juntos e foi em um período muito difícil da nossa vida, porque estávamos passando por uma fase em que tínhamos que aprender a viver pela fé. Nós passávamos apertos e só tínhamos a Palavra para nos apegar. Estávamos em uma cidade diferente, tínhamos muita confiança no chamado de Deus para a nossa vida. Essa música veio nessa fase.

Uma coisa muito legal que acontece na minha vida, e eu creio que com muitos compositores inspirados, é que a música é um resultado das suas experiências também. “Deus é meu Pai” veio em uma fase em que a gente sentia que naturalmente não tínhamos ninguém.

Assim como a música “Minha maior necessidade”, que eu, particularmente, gosto muito, também veio em uma fase como essa de descobrir o propósito da vida, quando chegam as questões: qual a minha razão? Qual o meu sentido? O que Deus tem para a minha vida? Tudo isso é resultado dessas experiências.

“Deus é meu Pai” pegou de um jeito que vemos os benefícios até hoje. Aonde eu chego tenho que cantar essa música, ela é referência e eu sou grato porque a Palavra está alcançando muita gente.

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Nesse CD novo tenho muita expectativa de algumas músicas que tenho certeza de que ganhará o coração das pessoas. Como “A vida agora é festa”, música tema do CD, é uma música que eu amo muito, não só pela letra, ela é minha e de Manassés Guerra, um parceiro meu de coração. Sempre quando compomos juntos, sai muita coisa boa. Essa música tem um ritmo muito bom, eu gosto dela. Ela mostra a realidade do que aconteceu na nossa vida, como a nossa vida mudou, fala dessa festa da redenção, da nossa vida em Cristo Jesus.

Clique aqui e ouça a música “A vida agora é festa”.

Além dessa, tem uma música que tenho certeza de que terá a mesma força como “Deus é meu Pai”. Mesmo antes de ser gravada, muitas pessoas já a conheciam, é a música “Tá tudo bem”. Ela veio de uma fase difícil também, quando eu estava passando por algumas situações recebi essa inspiração, que mesmo com as piores notícias, mesmo nos piores dias, a gente pode ter uma nota de vitória no nosso coração, a gente pode se alegrar e se regozijar. Assim nasceu essa música. Ela já é tão pedida, a ponto de muitas pessoas pensarem que ela já foi gravada, por já ter sido cantada tantas vezes. Coloquei-a no Youtube e o pessoal visualiza, pede e comenta bastantes.

Estou com uma expectativa muito boa do que irá gerar nas pessoas quando elas ouvirem esta música. Eu acredito que ela terá uma força muito grande. Há outras também, o CD tem 10 faixas.

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A música “A vida agora é festa” transmite essencialmente a alegria que devemos ter em qualquer situação. Como você vê a importância de mantermos esta alegria na nossa vida diária, no ministério?

Nesses últimos dias eu tenho recebido essa palavra da parte de Deus sobre aprender a viver feliz em toda e qualquer circunstância. Paulo falou em Filipenses 4 que ele tinha aprendido o segredo de viver feliz. Quando olhamos o contexto, ele está dizendo que chegou a um ponto de ter tanta consciência do poder que havia dentro dele, de quem ele era, do que ele tinha, do que ele podia, que tinha aprendido a viver bem a despeito de qualquer situação. Ele tanto sabia ter muito, como sabia ter pouco, como sofrer, como não sofrer, ele podia tudo naquele que o fortalecia.

Aprender a ter essa capacidade de reagir bem às circunstâncias é bem interessante, sempre ter uma nota de alegria, sempre ter uma nota de vitória, sempre ter um sorriso no rosto, sempre se alegrar em toda e qualquer situação. Eu acredito que isso é uma capacidade que adquirimos. Isso não é simplesmente um dom, mas a alegria é um fruto do espírito, é o resultado da nova vida em Cristo. Só que isso pode ser desenvolvido. A alegria cresce, da mesma forma como o amor, a paz… o fruto cresce.

Muitos cristãos que estão deprimidos, sem perspectiva, frustrados, desanimados, tristes, por causa da falta da prática dessa alegria. Acredito que essa atitude de fé, de você se alegrar mesmo quando não há motivos naturais nem vontade, cria em você uma estrutura. Isso é sacrifício de louvor, sacrifício de ações de graças. Falar mesmo quando não tem vontade, render graças mesmo quando você não está vendo nada ao que se apegar naturalmente, isso cria uma estrutura muito forte, porque são fases, a gente vai passando por fases na vida. O que para mim foi difícil há tempos atrás, hoje já não é tanto.

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Sei que terei desafios maiores daqui para frente. Se não tivesse tido a capacidade de passar por essas fases com alegria, não teria condição de provar de coisas maiores nem estrutura emocional, física, financeira, espiritual, então eu acho que isso é tudo. O chamado da minha vida é inspirar as pessoas a descobrir essa vida que está disponível para elas, essa realidade que há em Cristo. Alegria é uma realidade, a alegria é um fruto do espírito que possuímos nEle. Eu me considero uma pessoa feliz, descontraída e alegre. Acredito que podemos levar a vida com mais leveza, mas não de uma maneira irresponsável, leviana e preguiçosa, mas levar as coisas de uma forma mais leve, crendo que os melhores dias da nossa vida estão só começando.

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Para encerrar, deixe uma mensagem para os jovens músicos que estão iniciando nesta carreira.

Músico, quero dizer que lhe entendo! Entendo os seus desejos, sonhos, seus temores, suas frustrações, me identifico consigo e sei que há um caminho que você pode trilhar que irá lhe levar ao lugar que Deus tem. É a convicção do seu chamado, do seu lugar dentro corpo de Cristo, é a convicção daquilo que Deus lhe chamou para fazer aqui na Terra, é aquilo que você agrega para a sua vida de valores, de estrutura e de fundamento. É aquilo que você realiza segundo o dom que Deus lhe deu, a sua fidelidade com o dom, que envolve estudo, dedicação e esforço para ser o melhor naquilo que você pode ser. Se for fiel nessas coisas não tem como o seu progresso não ser manifesto, tanto na parte musical quanto na sua vida, no seu caráter e na sua personalidade.

Então, músico cresça na graça e no conhecimento, tenha boas referências musicais, tente sair daquilo que é natural e comum. Viva uma musicalidade extraordinária.

Conheça a Fanpage no Facebook de André Martins clicando aqui.

Clique aqui e ouça a música “A vida agora é festa”.

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