
Em entrevista com Flávio e Daniella Monteiro, e suas filhas Djulia e Ana Clara, eles falaram do início da Nova Obra em Marília-SP e do processo de mudança. E ainda, o casal Claudio e Sheila, que também estão auxiliando na obra. Confira abaixo:
Fale-nos um pouco da sua história e de como surgiu o desejo de ir para Marília.
Nós ajudamos na fundação e na estruturação da Igreja Verbo da Vida em Olinda-PE. Nesse período ficamos auxiliando em uma igreja batista. Pouco tempo depois Cristiano Arcoverde se tornou o pastor, e nós o auxiliávamos. Em 2005, Rozilon Lourenço foi para Uberlândia-MG, e nós fomos para Uberlândia auxiliando ele, foi nesta época que conhecemos Renato e Klycia Gaudard. Um ano depois assumimos a obra em Minas, e em 2009 iniciamos o Rhema Brasil.
Já em 2011 iniciamos o trabalho em Dourados-MT. Já tinha um casal que desejava a obra lá, e estávamos dispostos a ir para ajudá-los. Ficamos um pouco menos de 2 anos, mas saímos de lá com a igreja estruturada em um prédio no centro da cidade. Mas, decidimos parar algum tempo para ajustarmos algumas coisas. Voltamos para Recife, nossa cidade natal, e ficamos congregando na Igreja Verbo da Vida na Zona Norte, liderada por Humberto Albuquerque. E ficamos apenas como ministros itinerantes, ensinando no Rhema Brasil e ministrando nas igrejas.
Durante o ano passado, estávamos orando, porque eu sabia que Deus tinha para nós um lugar, e eu sabia que seria algum lugar na região sul ou sudeste, e eu queria voltar, no aspecto ministerial, para casa. E Deus falou ao meu coração a cidade de Marília. Eu nem sabia onde ficava essa cidade, e comecei a pesquisar e orar. E Deus começou a confirmar ao nosso coração. Primeiramente comigo, depois compartilhei com minha esposa e filhas. No início, foi um pouco estranho para as meninas, mas conversamos, e elas confiam em Deus e em nós. Começamos a orar juntos, sem fazer força, elas foram se identificando com a ideia.
E assim, naturalmente as coisas foram se encaixando. Conversamos com o Pr. Humberto, o nosso supervisor e ele aprovou, conversamos com o Ministério e fizemos a primeira visita à cidade em maio de 2013, quando conhecemos a primeira família. E até hoje eles estão conosco.
Deus falou comigo, para fazermos uma segunda viagem e realizar um evento, mesmo com uma família. Levamos alguns materiais, divulgamos alguns vídeos. Tem sido um tempo de menos transpiração e mais inspiração.
Vocês estão contando com parcerias para esses eventos? Quantas pessoas já estão participando do trabalho com vocês?

Quando estivemos em Bauru, com o Pastor Eli e Sueli Parreira, buscando parceria, eles abriram as portas, foram muito solícitos, parceiros mesmo, amigos. E através deles mais alguns relacionamentos começaram a surgir, pela mão de Deus. Como um jogador de futebol que foi transferido para a cidade, procurou na internet, achou o Verbo da Vida em Marília e foi nos visitar. Outra pessoa, foi um rapaz que fazia o Rhema, mas era de outra igreja, encontrou um vídeo nosso na internet, falou comigo e falei do evento que teria na cidade. No total são aproximadamente seis famílias que estão nos apoiando, cerca de 18 pessoas.
E a partir de 1º março vamos dar início às atividades regulares no mesmo hotel, todos os domingos. Pretendemos começar os grupos familiares, denominados “Grupos de Vida”, como é na Igreja em Bauru, achei interessante fazermos dessa forma, como eles. Vamos começar também a escola de oração e um treinamento com algumas pessoas que já temos para passar a visão do Ministério, para nos auxiliar.
Como tem sido feita a divulgação dos eventos?
Essa primeira família que surgiu para nós tem sido benção e um grande estímulo, uma plataforma, uma ponte para que as coisas acontecessem ,eles deram a esperança para que os demais chegassem.
O que nos favoreceu muito foi o marketing eletrônico, o facebook, os e-mails, o site, boa parte deles eram pessoas que não freqüentavam necessariamente o Verbo da Vida, são pessoas que conheceram a Palavra da fé e procuraram saber. Eu compartilhei vídeos no youtube, facebook e fui espalhando e, em parceria com a igreja de Bauru, já que eles tem um programa de televisão, quando ministramos lá, foi ao ar e as pessoas conheceram mais o trabalho.
Como você poderia descrever o cenário religioso da cidade?
Na primeira atividade que realizamos na cidade buscamos conhecer alguns pastores e visitamos alguns lugares junto com o conselho dos pastores. Participamos de duas reuniões de pastores e visitamos uma das principais igrejas onde o grupo de pastores preside que é a igreja Comunidade Cristã Ágape, as pessoas foram muito educadas e o pastor nos convidou para ir à outra reunião, conhecermos outros pastores.
Vimos que igrejas parecidas com a da palavra da fé não tem, vemos mais igrejas tradicionais que foram se renovando, a maior igreja da cidade é a Batista Independente, igrejas que saíram da presbiteriana também são igrejas mais tradicionais. Há uma boa coesão dos pastores, e uma certa unidade entre as igrejas, mas assim, são igrejas tradicionais e não tem muitas igrejas, mas nos acolheram bastante e só com o tempo é que vai mostrar o que o Verbo da Vida é, relacionamento e confiança se conquistam.
Visão, planejamento, comunicação, chegar, observar, construir relacionamentos, são coisas importantes que não podem ser desprezadas. E nós como Centro de Treinamento Bíblico Rhema Brasil temos que fazer o nosso trabalho, seguir a nossa visão e eu aprendi que não pode ser de qualquer jeito, o nosso desejo é fazer parceria com as igrejas locais não só por causa do Rhema, mas porque eu acho que é o nosso dever como corpo de Cristo, receber e também dar, tem pastores que estão naquele lugar há 20 ou 25 anos conhecem a cidade melhor do que eu e assim, posso atalhar o caminho ouvindo de quem já conhece. Seguir nossa visão, mas em parceria, amor e consideração para que a gente possa caminhar junto com a igreja local.
Como foi o processo de mudança de vocês?

Daniela (esposa): Foi muito tranquilo, quando saltou essa Palavra no coração do Flávio e ele compartilhou comigo, e nós começamos a orar, senti muita paz e tranquilidade, passamos isso para as meninas. Elas estão começando a adolescência e estão bem engajadas na igreja, elas sentem um pouco porque tem que fazer novas amizades, mas são muito maduras para a idade delas, elas estão sempre juntas conosco dando apoio e força, elas têm a vida delas próprias com Deus independente de mim e do Flavio, então tudo foi muito tranquilo.
Quando estivemos em Marília a primeira vez, foi só a confirmação do que já estava no nosso coração, fizemos um evento e vimos as pessoas chegando de uma forma sobrenatural, então a gente só quer realmente uma coisa que é cuidar daquelas pessoas, cuidar, amar e ser uma benção para as pessoas que se achegarem até nós, as igrejas naquela cidade, e tenho certeza que isso também está no coração das meninas, porque elas são parceiras nossas.

Djulia (filha): Quando meu pai falou em ir para Marília, no começo eu fiquei me perguntando como seria… Eu era muito envolvida na igreja e foi uma surpresa porque eu não pensava em ir para São Paulo nunca, mas foi uma coisa de Deus mesmo, no começo foi estranho, mas veio aquela paz no meu coração, porque se não fosse de Deus Ele não teria falado nem com o meu pai, mas Deus falou com ele e vai acontecer grandes coisas em São Paulo. Tudo tem acontecido sobrenaturalmente e eu tenho aprendido muito. Já passei por muitas cidades, mas esse é um tempo de adaptação, avivamento e de graça em nossas vidas como família, eu aprendi muito, estou aprendendo em Marília e creio que em parceria com a Igreja em Bauru grandes coisas irão acontecer nesta cidade, Deus está nos usando para abençoar muitas pessoas, abrindo portas para evangelizarmos e levar o amor de Deus que é o principal.
Quais as suas expectativas para o crescimento da obra em Marília?
Há convicção no meu coração. Um homem de fé é um homem que crê mesmo sem vê, Jesus disse para seguir esse princípio. Temos visualizado uma igreja forte, desde os ministros até as crianças tem que ser treinados para viver no nível de vida que Deus deseja.
Deus sempre desejou, mas acredito que nos últimos dias estamos caminhando para uma igreja forte, e o que a gente deseja é um povo treinado, no discipulado, nos grupos familiares, nas atividades da igreja, no alimento diário, no diálogo, uma linguagem sadia.
Visualizamos também o Centro de Treinamento funcionando aqui em Marília, treinando os nossos obreiros e cumprindo aquilo que Deus falou ao irmão Hagin e ao Ap. Bud aqui no Brasil. Cremos também no Centro de Cura chegando aqui, isso é o que temos no nosso coração também.
Têm muitas cidades ao redor de Marília e Bauru, cerca de 20 a 30 cidades, e que merecem receber pontos de apoios já estabelecidos e nascimento de novas obras, centro de treinamento, centro de cura e uma igreja forte que trabalha em parceria e muitas, muitas pessoas maduras em Cristo.

Claudio e Sheila quais as expectativas de vocês para esse novo tempo?
Existia uma expectativa no nosso coração de conquistar pessoas, de apascentar, não aquele evangelismo rápido, mas um discipulado. E essa visão que Deus deu a Flávio, caiu como uma luva, testificou em nosso coração. Nós trabalhamos muito tempo com jovens, e isso foi um treinamento para nós.
Sabemos que a Palavra da Fé irá alcançar muitas pessoas, para que sejam libertas através do conhecimento de Deus. Então, estamos vendo as coisas acontecendo no tempo certo em nossas vidas.
1 Comentário
Pense numa família ABENÇOADA!!! Esta obra será um grande sucesso!!! Cláudio e Sheila: vc’s vão frutificar muuuuuuuuuuuuuuito!!!!! SUCESSO!!!