Exatamente essa é a proposta deste blog. Um lugar que pudéssemos ficar à vontade, com prazer, para nos encontrar e tratar de assuntos que só se aborda quando se “tá em casa”, em família, entre irmãos, junto com pessoas que amamos, confiamos e respeitamos.
Vivemos ouvindo que somos corpo, mas a parte do “bem ajustado” tem ficado comprometida. Temos tanta necessidade de sermos aceitos pelos outros, de sermos reconhecidos e louvados, que não admitimos que, por vezes, falhamos. E o que era para ser fácil de confessar, se arrepender e tratar, fica impregnado em nosso caráter, comprometendo a nossa integridade.
Relacionamentos artificiais… nos quais ninguém sabe quem é quem DE FATO! Muito longe de ser família, de ser um corpo… não é mesmo?
O que parece é que se tem um consenso sobre o estereótipo aceito pela sociedade (no caso aqui, a cristã) e diante disso, como se fosse uma orquestra ensaiada, todos tocamos uma nota só. Quando, na verdade, os nossos “instrumentos” andam meio desafinados (com vaidades, invejas, mentiras, rebeldias, etc.) e sem um bom trato, há algum tempo…
Ser igreja, não nos torna imunes às sugestões da nossa carne. O que nos mantém blindados é a nossa submissão à Palavra e a prática dela. Esse é o nosso trunfo!
Mas, quando essa Palavra só existe na nossa vida para darmos aos outros, para ser um bom cartão de visita, para que façamos parte de uma comunidade seleta, para nos promovermos nas mais diversas instâncias, enfim, com qualquer outra utilidade sem que seja para nossa edificação, ficamos como “sepulcros caiados”, pintados por fora, mas podres por dentro.
E é esse “por dentro” que precisamos cuidar. Seja o “por dentro” a alma e o espírito, seja o “por dentro” a nossa vida comum do lar.
Tentar demonstrar ser aquilo que de fato não somos tem PRAZO DE VALIDADE! E, por mais que ninguém um dia tenha coragem de bater no nosso ombro e nos confrontar com a verdade, essa máscara não tem resistência eterna. Mais cedo, ou mais tarde, nosso comportamento acabará nos delatando. O real vem à tona em deslizes recorrentes…
Mas, podemos estrategicamente nos unir com o objetivo de cuidar, de afinar, de proteger, de resguardar, de erguer, de sugerir melhorias e reflexões. Por isso esse espaço!!!
Veja-se aqui como naquele dia em que você visita seus pais, ou um amigo confidente, ou seu mentor e senta de frente para ele, autêntico, franco, honesto, e confessa suas deficiências, pede ajuda, intervenção, sugestão. E se dispõe a melhorar…
Não somos super-heróis, mas podemos ter “super atitudes”. E, reconhecermos em nós um comportamento inadequado e nos dispormos a modificá-lo, faz com que sejamos congruentes com aquilo que pregamos. Demonstra responsabilidade com o REINO!
Então… aquelas dúvidas que nos acanham em público, aqueles conceitos que nos deixam inseguros, aquelas circunstâncias que nos desestabilizam de tal forma que não temos coragem nem de compartilhar com um amigo, aqueles ajustes no nosso caráter que só recebemos bem quando é feito por alguém de “casa”, da nossa família, que nos ama e verdadeiramente se importa com a nossa felicidade e crescimento. Enfim, o nosso “tá em casa” tem a intenção de abordar todas essas nuances que, às vezes, não temos coragem de abordar nem no gabinete pastoral.
Mas, aqui “tá em casa”! Temos liberdade, sigilo, confiança e empatia. Vamos tocar em alguns assuntos como: caráter, integridade, santidade, leviandade, finanças, sexualidade, relacionamentos, casamento, terceira idade, adolescência, educação, temperamentos, males da alma e muito mais!!! Todo e qualquer assunto, que juntos identifiquemos, que possa gerar vulnerabilidade no CORPO de CRISTO. A estratégia é: parar de ignorar os fatos e fornecer ferramentas para lidarmos com eles.
Aceitamos suas sugestões de tema. Poste no mural de comentários ou nos envie por e-mail: redaçã[email protected]
Escolha o meio que for melhor pra você, afinal você “tá em casa”!
*Paula Emerick Stumpf é casada com Fabio e é mãe de 4 filhos. Reside no Rio de Janeiro-RJ, é graduada na Escola de Ministros RHEMA, em Administração de Empresas e é graduanda em Psicologia e Pós-Graduanda em Terapia Familiar
2 Comentários
Muito boa a proposta do blog, Deus abençoe!
adorei a ideia tenho coisas que gostaria de saber que nao tenho coragem de perguntar alguem que Deus abençoe