Rubens Nascimento

Graduado do Rhema Brasil e integrante do Centro de Cura em Campina Grande

As pessoas estão aos poucos sendo treinadas a perderem o senso de humanidade, de amor ao próximo, de atenção e de coletividade.

Na “Matrix” que se vê, o mundo virtual vai tomando o espaço das relações interpessoais… Quantas pessoas possuem milhões de seguidores, de adicionados em suas redes sociais e, na vida real, não podem contar sequer com a ajuda de, pelo menos, meia dúzia de verdadeiros amigos?

O mundo real vai, aos poucos, perdendo sua originalidade e valor ao passo que o mundo virtual vai enclausurando as pessoas na solidão das amizades “on line”, viabilizando o distanciamento, o contato social e o esfriamento das relações.

Para muitos essa Matrix já confunde o cérebro. O mundo virtual passa a ser o seu real e o mundo dito real passa a ser vivido em estado de “stand by”, para cumprir tabela.

A prova disso se vê nas ruas, o corre-corre, as pessoas que não conseguem parar um pouco para ouvir a história de vida de cada uma, mesmo que rapidamente.

O “elevador” talvez seja o símbolo dessa configuração máxima da Matrix, onde, num espaço bastante reduzido, as pessoas “fingem estarem sós” e ainda ficam com aquela “sensação de estarem sendo observadas”… Nem um “bom dia!”, um “olá!” se ouve, apenas a respiração dos desconhecidos.

Que nós possamos reaprender o lado humano da vida, reconectando a educação e o bom trato interpessoal.

Que possamos conquistar a alforria cibernética e entender que as “redes sociais” eram bem melhores quando ocorriam nas praças públicas, nos cinemas e na frente de casa, em conversas intermináveis com os amigos da redondeza, onde todos se conheciam não de ouvir dizer, mas pelo apelido mais indiscreto e engraçado, com acesso ilimitado a todos os cômodos de nossas casas, pela confiança e credibilidade familiar.

Seu nome não é um nick, um fake, um perfil ou um login. Você é uma pessoa que precisa de outras tantas pessoas, pois o ser humano foi projetado para uma vida em coletividade, nunca para o isolamento, a solidão, como se fosse um eremita dos tempos modernos.

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