“Quão grande é o meu Deus…”, foi o canto inicial de todos no culto desta Sexta-Feira de manhã da Conferência Nordeste 2015. A grandeza de Deus foi exaltada através deste canto. Em seguida, a paternidade dEle levou todos a O adorarem juntamente com o cantor Marcos Freire, cantando uma das músicas do seu novo CD, “Tu és meu socorro”.
Thiago Garcia foi o primeiro ministro da manhã. Com muita graça, ele tratou sobre o tema “fofoca”, exortando os ministros a terem cuidado com o que estão falando, mas também com o que estão ouvindo.
Pensar antes de falar, antes de postar, evitar ouvir o que não lhe é conveniente e manter em segredo aquilo que lhe chega ao conhecimento devido a sua função ministerial foram os preciosos conselhos dados por ele.
“A fofoca é, além de tudo, falta de amor. É uma decisão errada de falar ou ouvir o que é errado. Há pessoas que parecem ser traficantes de informações. Elas buscam os segredos e as confissões de outros e repassam rapidamente. Você tem domínio das suas palavras (…) Um provérbio japonês diz: ´A lingua so tem 8 cm de comprimento, mas pode matar um homem de 2 metros de altura`”, disse Thiago.
RENATO GAUDARD
Após um intervalo, Renato Gaudard ministrou baseado na história de Davi, quando este venceu um gigante filisteu, Golias. Ele mostrou a importância de considerarmos e valorizarmos as experiências que temos tido, independente do que estamos fazendo no corpo de Cristo, para que tragamos à memória o que nos dá esperança.
“O que você acha que é pior, viver sem Deus ou viver com Ele como se Ele não existisse? Viver desconsiderando os milagres, desconsiderando a sua mão estendida ao nosso favor. Viver com Deus, mas sem considerá-lo é viver paralisado”, ele afirmou enquanto mostrava a diferença de reação dos demais soldados para a reação que Davi teve ao ouvir as ameaças do inimigo.
No fim, Renato trouxe uma grande reflexão: “Por que você mata um leão? Por que você mata um urso? Para ter o que contar? Não! Mate-os por amor as suas ovelhas. Davi não matou o gigante somente por si, no coração dele, ele estava protegendo o povo de Israel. Esta é a motivação certa para servir no ministério”.
TERCEIRA PREGAÇÃO
Encerrando a manhã o pastor João Roberto de Albuquerque ministrou e, como costuma, mostrou um grande exemplo prático, ao mostrar uma lanterna e pedir para os irmãos tentarem usá-la. Só que a mesma estava sem a bateria. “A fé opera pelo amor. Muitos possuem uma grande e potente fé, mas não funciona sem a bateria do amor. A bateria ninguém vê, mas é o que faz a diferença”, comparou.
Ele ministrou sobre motivações erradas, baseado na história da divisão entre Abraão e Ló, o qual preferiu as campinas do jordão.
“Percebo aqui uma negligencia uma atitude egoísta, porque foi dada a Ló uma oportunidade igual para escolher a direita ou esquerda. Mas ele não escolheu um lado, ele escolheu um lugar. Isso demonstra egoísmo. Ele apenas viu que saciava suas buscas, seus anseios. É possível que a nossa busca pelo sucesso ministerial tenha muito a ver com uma busca por nos saciarmos”, disse ele. E continuou: “É inútil termos a revelação que temos, se não corremos atrás e desenvolvermos um ministério de amor”.
Dentre muitas coisas que falou sobre a importância de andarmos no amor e não segundo a nossa carne, ele afirmou: “O amor impulsiona você a fazer algumas coisas que você abre mão de outras (…) Muitos de nós estamos chegando a zonas de conforto ministerial e já não queremos mais remar, porque remar é dizer: “Eu estou aberto para o desafio de novas ondas. Ter sucesso é Deus poder olhar para você e dizer: Você está sendo fiel naquilo em que lhe coloquei”.