Anderson Meireles
Aluno do Rhema Brasil
Grita o povo, contente, sem memória, nos assentos dos estádios e no conforto da poltrona em frente à televisão:
“E o teu futuro espelha essa grandeza…” “”Paz no futuro e glória no passado.”
Mas cala o povo, covarde, quando Deus, nosso Senhor alerta: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” (2 Crônicas 7:14)
Mas como tocaremos a tão desejada paz?
Será que viveremos para ver nosso país em paz?
Acredito sem reserva alguma, na Palavra de Deus. E se Ela diz que a oração de UM justo muito pode em seus efeitos, o que a oração da igreja de Cristo, como corpo unido, ajustado, não alcançará?
O Brasil é um país extremamente rico. E quando uso a palavra ‘rico’, tento expressar a total dimensão do conceito de riqueza. Porém, acredito que só alcançaremos tal riqueza quando nos posicionarmos efetivamente diante das nossas obrigações. Ou seja, levantar um clamor pelo nosso país, significa não somente fechar os olhos, ou até dobrar os joelhos, mas, segundo o próprio Deus, devemos orar, humilharmos diante dEle, retomar os trilhos dos nossos caminhos e buscar sua face. Caso contrário, seremos como aqueles retratados em Isaías 58, achando que, jejuar (ou orar) de maneira isolada, esquecendo-se de outras obrigações, é o caminho para se obter a atenção de Deus.
O que Deus espera de seu povo, é uma atitude comprometida, e não apenas uma crença ideológica, baseada num “romantismo gospel”,de um povo que passa ao largo dos problemas reais da nação.
Clamar pela nação é um processo que começa com os joelhos no chão, passa por corações sinceramente quebrantados e atinge seu ápice nas mãos dadas com todo e qualquer concidadão que como nós, também foi criado à imagem do nosso Pai.
Um país é bem sucedido quando seus líderes estão de pé. Nossas orações têm o poder de sustentar as mãos dos nossos governantes da mesma maneira que Arão e Hur sustentaram as mãos de Moisés.(Ex. 17:11,12)
Quando oramos por nossos líderes e confessamos sabedoria, honestidade e sucesso sobre suas decisões, Deus manifesta seu poder a favor. Porém, quando nossas palavras são apenas críticas vazias, no reino espiritual é como se colocássemos fardos pesados sobre seus ombros. (Mt. 23:3,4)
E quando, aliada a oração, nossa vida é totalmente em prol do serviço ao próximo, algo bem maior acontece: Nossa luz rompe como o sol de meio dia e somos capazes de dar sabor à Terra. Pois para isso fomos escolhidos; para ser sal e luz!
Quando entendemos nossas obrigações enquanto sal e luz, imediatamente passamos a agir como tal. E de peito aberto, coração sincero, espírito forte, e consciência tranquila podemos gritar: “Verás que um filho teu não foge à luta…”