Páscoa: obra redentora de Cristo

“Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade” (I Coríntios 5.7-9).

Para compreendermos a declaração de I Coríntios 5:7-8, é essencial entendermos como a Páscoa era celebrada no Antigo Testamento. Essa festa anual tinha o propósito de recordar a libertação dos israelitas do Egito. A celebração incluía uma ceia com uma alimentação determinada por Deus, seguida da Festa dos Pães Asmos, que durava sete dias.

A Páscoa, como era celebrada pelos israelitas, não precisa ser observada literalmente pelos cristãos, pois seu significado foi cumprido na Nova Aliança. Como afirma Colossenses 2:16-17, os elementos festivos eram “sombras” do que haveria de vir, e sua plenitude encontra-se em Cristo. Dessa forma, a Páscoa possui um significado espiritual e deve ser celebrada dentro da figura do seu cumprimento na Nova aliança.

A Páscoa no Antigo Testamento era um símbolo da redenção em Cristo. Sua morte não ocorreu por coincidência na Páscoa; cada detalhe desse evento apontava profeticamente para Ele.

A morte e a ressurreição de Cristo nos trouxeram tantos benefícios que eles não poderiam ser resumidos somente em uma palavra

  • Reconciliação com Deus – Deus nos aproximou d’Ele e nos ajustou ao Seu modelo (Romanos 5:10-11; 2 Coríntios 5:18-20).
  • Justificação – Somos declarados justos diante de Deus (Romanos 3:23-26; 4:25; 5:1).
  • Redenção – Fomos libertos do império das trevas (Colossenses 1:13-14).
  • Propriedade de Deus – Tornamo-nos Seu povo especial (Êxodo 19:5-6; 1 Pedro 2:9-10).
  • Cancelamento do escrito de dívida – Cristo pagou nossa dívida na cruz (Colossenses 2:14).
  • Regeneração – Recebemos uma nova vida (1 Pedro 1:3, 23; 2 Coríntios 5:17; João 1:12-13).
  • Ressurreição – Temos esperança da vida eterna (1 Coríntios 15:20, 42-57; Romanos 8:17-18).

A Páscoa estava diretamente ligada à Festa dos Pães Asmos, mas eram celebrações distintas:

Em I Coríntios 5:7-8, Paulo enfatiza que devemos celebrar a Páscoa não como no Antigo Testamento, mas espiritualmente, rejeitando o “fermento da maldade e da malícia”. O contexto do capitulo cinco indica que “fermento” representa o pecado, e a melhor maneira de celebrar a redenção em Cristo é viver em santidade.

A melhor forma de celebrarmos a redenção em Cristo é rejeitando o fermento do pecado e vivendo em santidade. Assim, honramos o sacrifício do Cordeiro de Deus, que nos libertou da escravidão espiritual e nos deu a esperança da vida eterna.

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