Devemos ser referenciais nesta geração, como homens e mulheres de Deus, exemplos para este mundo.

“Aquele que assim serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens” (Romanos 14:18).

Devemos ser agradáveis a Deus e aprovados pelos homens.

O texto de Romanos nos apresenta pepitas valiosas para a vida cristã. Paulo fala sobre o amor fraternal e nos alerta quanto ao cuidado de não sermos motivo de escândalo para os outros. Ele diz “não julgue” e também “não despreze”. Ou seja, não devemos julgar nem desprezar as pessoas.

No verso anterior, o 17, ele afirma:

“Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.”
E no verso 19 acrescenta:
“Por isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua.”

Estamos no ministério para edificar pessoas. Mas isso só será possível se formos ministros agradáveis e aprovados. Se você está no ministério, é porque atingiu um nível de maturidade necessário para exercer a função que lhe foi confiada.

Nós, que somos fortes, devemos suportar as debilidades dos fracos e não buscar agradar a nós mesmos.
Não estamos no ministério para buscar nossos próprios interesses, mas para agradar ao próximo no que é bom para edificação. Precisamos ser canais de edificação, pessoas agradáveis — essa é uma das marcas da maturidade. Seja aquele que renuncia, paga o preço e se esforça para promover a paz, cuidando bem dos outros.

O ministério é do interesse de Deus, e Ele deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. Paulo ressalta a importância de agradar a Deus, mas também fala sobre agradar as pessoas — não no sentido de bajulação, mas de boa convivência e testemunho.

“Portanto, que todos nos considerem servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus” (1 Coríntios 4:1).

Não é você quem diz que é ministro; as pessoas é que devem reconhecer isso em você. E não basta ser considerado ministro, é necessário ser encontrado fiel. Ter boa reputação é pré-requisito para o ministério. É com pessoas de boa reputação que levantamos líderes — e essa mesma condição é essencial para se manter no ministério.

Não é o título que gera boa reputação; é a sua conduta que honra o título.

Isso envolve a sua vida dentro e fora da igreja. Como você é visto no comércio, no salão de beleza, no clube, na escola dos seus filhos, em casa, entre seus familiares? Que tipo de testemunho você tem dado para os de fora?

Provérbios 3 nos ensina que devemos ser testemunho tanto para Deus quanto para os homens.

Se eu pudesse dar outro título a esta mensagem, seria:
“Seja um ministro gente boa e acessível — e não alguém chato, que não sabe se relacionar.”

“Quem ama a sinceridade de coração e se expressa com elegância será amigo do rei” (Provérbios 22:11).

A graça no falar conquista a confiança de pessoas em autoridade. E lembre-se: sua reputação no ambiente online também importa. O que você posta nas redes sociais condiz com o que você prega no púlpito? Você entra em conflitos e discussões, especialmente sobre política? Comporte-se online da mesma forma que se comportaria pessoalmente na igreja. Seja padrão.

“Quando os caminhos de um homem são agradáveis ao Senhor, até os seus inimigos vivem em paz com ele” (Provérbios 16:7).

Um relacionamento correto com Deus influencia até mesmo os relacionamentos mais difíceis. Você vence o mal com o bem, não se deixa vencer pelo mal. A história de Ester é um bom exemplo. No capítulo 2, sua conduta e forma de se portar fizeram com que ela fosse bem vista por todos.

“Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus. Não se tornem motivo de tropeço, nem para judeus, nem para gregos, nem para a igreja de Deus. Também eu procuro agradar a todos, de todas as formas. Porque não estou procurando o meu próprio bem, mas o bem de muitos, para que sejam salvos” (1 Coríntios 10:31–33).

Não seja motivo de tropeço na vida das pessoas. Esteja atento à forma como você trata os outros, dentro e fora da igreja. Muitas vezes, o amor abre mão dos próprios direitos. Procure, em tudo, ser agradável. Não se esqueça de agir com misericórdia, considerando os sentimentos alheios.

Você é ministro. Já passou da fase de querer agradar a si mesmo. Não faça algo propositalmente para deixar alguém magoado. Jesus era acessível, tratava bem as pessoas, não tinha preconceitos, não era grosseiro nem mal-educado. Ele levava em conta os sentimentos dos outros.

Não vamos agradar a todos, mas isso não nos isenta de tentar.

“Ao contrário, como homens aprovados por Deus para nos confiar o evangelho, não falamos para agradar pessoas, mas a Deus, que prova o nosso coração…” (1 Tessalonicenses 2:4–10).

Paulo não queria agradar homens se isso implicasse em bajulação, mas era atencioso e sensível às necessidades das pessoas. Ele não bajulava, mas tratava bem, via os outros como filhos e investia neles.

“Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo” (Gálatas 1:10).

Ao não comprometer a Mensagem, podemos entrar em confronto com pessoas — mas isso não é ser carnal. Há frutos posteriores. Paulo sabia lidar com pessoas difíceis e com quem o contrariava.

“Se alguém desobedecer ao que dizemos nesta carta, marquem-no e não se associem com ele, para que se sinta envergonhado. Contudo, não o considerem como inimigo, mas admoestem-no como irmão” (2 Tessalonicenses 3:14-15).

Você não pode ter inimigos. Já temos um — o diabo — e ele é o bastante. Nossa luta não é contra pessoas. Se você, ao ver alguém, precisa atravessar a rua, há algo errado. O ministro não guarda mágoas. Não permita raízes de amargura em seu coração.

Precisamos de sabedoria no trato com todos, sejam fáceis ou difíceis.

Sua equipe pode não concordar com tudo, mas você precisa saber ouvir quem pensa diferente. Isso é maturidade nos relacionamentos.

“Prefiro fazer um apelo com base no amor. Eu, Paulo, já velho, e agora também prisioneiro de Cristo Jesus” (Filemom 1:9).

“Mas não quis fazer nada sem a sua permissão, para que qualquer favor que você fizer seja espontâneo, e não forçado” (Filemom 1:14).

As pessoas não devem fazer algo por você obrigadas. A submissão é voluntária. O amor fala a verdade, mas a verdade deve ser dita com amor. Nosso foco no ministério é edificar pessoas.

“Ao servo do Senhor não convém brigar, mas sim ser amável com todos, apto para ensinar, paciente” (2 Timóteo 2:24).

Corrigimos alguém porque cremos que vai dar certo. Tenha boas expectativas com sua equipe. Ninguém muda da noite para o dia. Lembre-se das correções repetidas que faz aos seus filhos — e mesmo assim eles nem sempre aprendem de imediato. Seja paciente.

O líder espiritual busca restauração. Ele tem misericórdia, compaixão e acredita que vai dar certo.

Você tem ouvido os clamores de quem está sob sua liderança? As pessoas são bênçãos e devem ser vistas assim. Entenda suas necessidades. Seu objetivo é ganhar os corações. Quem você ouve quando precisa tomar decisões importantes? Há decisões que exigem que você ouça quem está acima de você: pessoas mais maduras e experientes. Não seja orgulhoso. O orgulho na liderança pode destruir ministérios.

Três conselhos para melhorar seu relacionamento com as pessoas:

A vida das pessoas é mais importante que os resultados. Não perca o seu coração. Guarde-o. A atitude que o trouxe até aqui é a que o manterá no ministério. Não perca o seu coração, para que o povo que lhe foi confiado não perca o caminho.

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