Janny Beatriz
Aluna do Centro de Treinamento Bíblico Rhema

Em nossa caminhada cristã, assim como em quase tudo que fazemos, tendemos à rotina. Uma vez que nos estabelecemos com Deus, consertamos algo que estava errado aqui e ali na nossa vida, passamos a frequentar a igreja e a servir em um departamento, e nos acomodamos. Depois de certo tempo, se não tivermos o devido cuidado, viver uma vida constante de íntima comunhão com Deus se torna um desafio inalcançável, uma vez que fazemos tudo no automático, e que a paixão (digo ardente e verdadeira) por Jesus não está mais lá.

Por muitas vezes justificamos o ato de secularizar o Senhor com nossos afazeres, e por alguma razão pensamos que Deus entende e tolera esse estilo de vida mediano. Assim, o que vemos acontecer com grande parte da Igreja é tratar o sagrado como comum, ao invés de abrir mão de um pelo outro. Devemos entender que Deus é amor, sim, mas que o amor envolve seriedade. Estar em uma aliança com Ele significa desfrutar de tudo aquilo que é dEle, mas também significa oferecer tudo aquilo que possuímos.

Ao pensar na palavra “idolatria”, o que vem à nossa mente são estátuas, altares e imagens de culto a outros deuses (creio que você também pensa isso, assim como eu pensava). De fato, a idolatria envolve cultuar ou supervalorizar outros que não sejam Deus. Porém, lendo o livro “Kriptonita” do autor John Bevere, algo simples e que talvez eu já tivesse ouvido foi sobrenaturalmente revelado a mim: o significado mais abrangente diz que idolatria é, na verdade, deixar de dar a Deus o que lhe é devido, e que ídolo é qualquer coisa que colocamos acima de Deus. Não sei se você sentiu o mesmo, mas essas afirmações mexeram comigo de forma intensa.

A frase “estar preso a uma vida de pecado” sempre nos remete a duas coisas: aos pecados sexuais, ou a uma vida de vício. Se olhamos para nossa própria vida e nos encontramos livres dessas duas categorias de pecado, geralmente relaxamos e damos graças a Deus, afinal, “não estamos em pecado”. Mas ao analisar a fundo o que é a idolatria, percebi que eu e tantas outras pessoas vivemos uma vida pecaminosa, de uma devoção parcial à Palavra, sempre colocando ídolos acima de Deus.

Devemos ter em mente que o Espírito Santo se entristece e que aquele que se apega ao pecado, se torna inimigo de Deus. Tenho certeza que seu coração não tem essa intenção, pois ninguém que ama a Deus quer entristecê-Lo e nem tampouco tornar-se seu inimigo. Entretanto, viver uma vida de idolatria pode cauterizar a nossa consciência (1 Timóteo 4:2/Efésios 4:19) a ponto de a cometermos, sem ao menos perceber, ou sentir o peso da desobediência.

Portanto, que tenhamos um coração arrependido e disposto a viver uma vida de entrega e devoção inteira, como Jesus nos ensinou. Ele não deu partes de si na cruz, e em seu ministério se doou completamente por compaixão às vidas. Graças a Ele não precisamos levar condenação nos nossos ombros e somos livres para acertar!

Então que abracemos mudanças em nosso estilo de vida, visando à aprovação dAquele que nos amou primeiro.

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