Algumas vezes já ouvi pessoas dizendo: “Estou num lugar diferente, começando um negócio novo e lá as pessoas são esquisitas!”. Mas, que tal pensar por outro ângulo: “O ‘diferente’ aqui sou eu. Preciso aprender coisas novas” e a partir daí adquirir um novo aprendizado e atingir novos patamares do seu potencial. Se você gostou muito do que fez ontem, prepare-se… o melhor ainda está por vir!
Despir-se das experiências passadas para viver o novo – essa é a melhor experiência. É proveitoso e oportuno levarmos na bagagem o aprendizado que nos fez mais intuitivos, mais sábios, mais maduros e compassivos quando o assunto é um novo empreendimento. Porém, precisamos abrir mão daquilo que engessa o nosso potencial e nos impede de realizarmos algo diferente do que já fizemos. E isso, mesmo diante da possibilidade de cometermos os erros da inexperiência (que surgem nas entrelinhas do inédito prestes a revelar-se).
Quando empreendemos o novo, nutrindo pensamentos do tipo: “não preciso de ninguém para me dizer como fazer isso”, “eu já sei a receita” ou “já sei o ‘caminho das pedras’”, estamos ao mesmo tempo permitindo que tais pensamentos funcionem como uma tampa limitadora. E isso significa também desprezar a possibilidade de nos surpreendermos com o novo prestes a nascer.
Como falei a pouco, é importante você trazer consigo as experiências do passado, mas não como baliza para o que será realizado. A intenção deve ser a mesma de Davi, quando diante de uma experiência desafiadora, disse: “O Senhor me livrou das garras do leão e das do urso; ele me livrará das mãos deste filisteu” (1 Samuel 17.37). É claro que Davi estava diante de uma situação que não tinha uma receita pronta. Nem mesmo uma idade aceitável para ser alistado no exército ele tinha (o que era do conhecimento das pessoas ao seu redor). Mas Davi ousou ultrapassar os limites que as boas experiências do passado tinham estabelecido. Ele não abriria mão de uma visão que o motivasse a chegar aonde não tinha ido.
Alguém já disse que o maior inimigo do sucesso de amanhã pode ser o sucesso de ontem. E eu concordo. Imagine comigo o que significava para Paulo reviver a sua experiência sobrenatural quando da sua conversão. As primeiras pregações, os primeiros gentios convertidos à graça de Cristo, as primeiras viagens internacionais. Mas, ele sabia que poderia ir mais além. Ele visualizava viagens intercontinentais, igrejas em cidades estratégicas, líderes jovens superando as expectativas até dos mais experientes. E sabe o que ele determinava como visão? Veja você mesmo: “Esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo…” (Filipenses 3.13,14).
Fica claro que, para prosseguir, é preciso que as conquistas do passado (ou até mesmo as derrotas) não insistam em ficar à nossa frente. Essas coisas precisam ficar atrás de nós.
Seguir proativamente deve ser o lema. Não esperando as coisas acontecerem nem tampouco achando que já viu de tudo e que não tem nada mais para aprender ou se viver. O prêmio ainda continua à frente!
Ajuste o seu ângulo de visão e enxergue além daquilo que você já experimentou que é possível.
Então, que tal mirar o impossível?
Por mais que você esteja diante de um novo desafio que pareça com algo que você já viveu, desarme-se de fórmulas prontas, esteja aberto para ouvir e descobrir o novo, surpreenda-se!
1 Comentário
AMEI ESTA PALAVRA…MUITAS VEZES FICAMOS PRESOS AO PASSADO,IMPEDINDO NOSSO CAMINHAR E JESUS,NOSSO PAI,NOS ADVERTE EM SUA PALAVRA PARA AVANÇARMOS E QUE TAMBÉM ELE NÃO SE AGRADA DOS COVARDES. AMÉM,IRMÃO MANASSES…