Orando pelo Brasil

Por: Manoel Dias

Recentemente quando estava no Curso de Oração o Senhor me trouxe a inspiração de desafiarmos no dia 7 de setembro aqueles que estavam no Curso de Oração e na igreja a termos uma vigília com um tempo mais entregue no qual pudéssemos nos dedicar a oração de uma forma mais extensa e com isso nos expormos aos pesos de oração que o Senhor tem trazido com respeito a nossa Nação.

Não só pela responsabilidade que temos, mas por estarmos vivendo dias muito decisivos no Brasil. Portanto, não podemos ficar apáticos e omissos com respeito a nossa responsabilidade. Sei que na nossa cultura brasileira temos um desejo forte por dias feriados, dias de descanso, de lazer, de usufruir, brincar e fazer coisas lícitas e não existem problemas nisso.

No entanto, vejo que quando temos urgências para que haja intervenções de Deus precisamos sacrificar algumas coisas e devemos nos colocar diante do Trono de Deus para que intervenções do alto cheguem a nossa vida e em nosso País. No contexto local, precisamos de chuvas em Campina Grande. Apenas falar que está faltando chuvas não resolve, nós temos que nos colocar na brecha, em oração.

A Bíblia diz que Deus procura alguém que se coloque na brecha nesta Terra para que Ele possa intervir e fazer mudanças. Existe mais uma coisa que tem me aberto os olhos nesses dias é a questão do jejum. Muitas vezes, na Bíblia essas orações que eram urgentes, por causas necessárias que precisavam de intervenções de Deus elas eram acompanhadas com jejum.

Deparei-me lendo Isaias 58 e lá vemos vários aspectos e efeitos do jejum e um deles é que seríamos reparadores de brechas. Eu creio que, como igreja, chegou a hora de fazermos isso não apenas individualmente, cada um em sua casa (eu creio que já fazemos), mas de termos um momento de jejum coletivo, debaixo de uma unção coletiva onde vamos experimentar níveis da inspiração de Deus para isso. Precisamos desse tempo, da prática o jejum, onde vamos poder nos entregar a um espírito de intercessão, até mesmo, dores de parto para que coisas sejam mudadas na raiz de todas as coisas, que é o mundo espiritual e isso acontece quando nos posicionamos assim. Deus vai poder intervir em situações.

Vejo isso muito claro no livro de Atos capítulo 12 quando Herodes perseguiu os pais da igreja naqueles dias em que Tiago foi morto e quando Pedro foi preso a Bíblia diz que havia oração incessante na igreja e em meio aquelas orações, algo poderoso aconteceu, Deus enviou anjos, Pedro foi liberto da prisão. Houve uma intervenção de Deus.

Só vamos ter intervenções de Deus se fizermos as nossas orações chegarem diante do trono e eu creio que esse é um momento de assumirmos a nossa identidade de brasileiros e patriotas além de simplesmente nos períodos de jogos, mas assumirmos como responsáveis espirituais sobre a nossa Nação.

Creio que esse é um despertar que Deus está trazendo e que não é apenas um movimento por causa de uma necessidade, mas isso se tornará uma identidade sobre nós como igreja. Não vamos deixar as rédeas soltas no que diz respeito a condição espiritual, não vamos ficar apenas orando pelo nosso País como se quiséssemos cobrir o telhado quando a chuva cair, mas vamos vigiar, porque somos atalaias e guardiões espirituais.

Vamos proteger o nosso País. Vamos orar por nossas autoridades e isso vai causar uma grande revolução. Cremos que fazendo assim vamos preparar o Brasil para as próximas gerações, porque eu não quero os meus filhos vivendo em um lugar onde o Diabo vai estar reinando, mas eu creio que vamos ver essa Nação influenciada pelo evangelho, pelo Espírito Santo, pelo poder de Deus, por cosias justas, honrosas, por uma moral restaurada, um lugar deleitável e Deus quer fazer isso nessa Nação.