Incríveis 22 dos 23 anos

por Perilo Borba

Hoje à noite teremos um grande culto festivo, comemorando os 23 anos da Igreja Verbo da Vida em Campina Grande-PB. Eu, particularmente, não sei o que seria da minha vida sem esta igreja, mas eu sei o que é da minha vida por causa dessa igreja.

Oficialmente, o primeiro culto foi em 17 de Janeiro de 1992, em um prédio alugado na Rua Irineu Jofilly, no centro da cidade. Mas, foi só no ano seguinte, 1993, que eu fui pela primeira vez, aos 6 anos de idade, para a Igreja Verbo da Vida que já estava funcionando em outro prédio, no bairro da Prata.

De lá para cá, a Palavra da fé foi impregnada na minha vida e na minha família. Não sou um fanático denominacional, mas sei reconhecer o favor de Deus em ter nos concedido a oportunidade e a direção de se associar a essa visão. Meus pais se graduaram na 2ª Turma do Centro de Treinamento, em 1994.

Foi neste ano que, aos sete anos, entendi definitivamente o que era o novo nascimento e decidi confessar Jesus como Senhor e Salvador. Minha infância foi muito bem aproveitada, dentro da igreja. Glória a Deus pela Igreja de Crianças. Glória a Deus pelas tias Elza, Maria Amélia, Sandrinha, Jane, Cristiane, Gislane, Jussara, Jonábia, Socorro, Maria do Socorro, Silvinha, Vivi, Ana Maria e tantas e tantos outros que não só ficavam comigo nas salinhas enquanto os meus pais cultuavam no templo, mas me alimentavam com o conhecimento revelado da Palavra de Deus.

Foi nessa igreja, com 9 anos, que me despertei para o meu chamado. Comecei a fazer verdadeiros estudos bíblicos, pedia a minha mãe cadernos e anotava os versículos separando-os por temas. Depois, para o sofá e as paredes da sala da casa dos meus pais, sozinho, pregava aquilo que havia escrito. E foi em 1996 que preguei para um público real pela primeira vez.

Glória a Deus pela vida da irmã Rosa, do Ministério Farol, que me deu aquela oportunidade em um evento promovido para crianças carentes. Pouco mais de vinte minutos falando e vendo tanto brilho no rosto daqueles meninos e meninas, fui impactado quando fiz o convite e mais de 60 vieram receber Jesus. Naquele dia, pensei que eu era evangelista! (risos). Depois, pensei que eu era qualquer um dos outros quatro dons, mas descobri na prática que o melhor mesmo é servir com fidelidade naquilo que chega à sua mão, independente se é no púlpito ou até mesmo se alguém estará lhe vendo.

Com esta atitude, servi no Departamento de Adolescentes, auxiliando líderes memoráveis que tanto me treinaram. Rostand e Janaína Régis, Pr. Gerson Cunha, Pr. Ildemar Abreu, Pr. Alan Kardec… tempos inesquecíveis.  Sempre segui os passos do meu irmão mais velho e referencial para mim, Thiago Borba. A igreja era a nossa segunda casa!

Sem falar do tanto de amigos preciosos que o convívio da igreja local me proporcionou. Foi na igreja também que, já envolvido no Departamento de Jovens onde servi o Pr. Isaías Tavares, o casal Lenildo e Fabiana e o Pr. Artur e Monick Queiroz, que conheci Stephani, minha esposa, no final de 2007.

Nos conhecemos, decidimos namorar em Julho de 2008 e hoje estamos prestes a completar quatro anos de casados. Passamos a frequentar e servir juntos na igreja. Apredemos princípios preciosos que nos ajudaram a chegar até o casamento. E nossos filhos, em breve, frequentarão a igreja desde o berçário, certamente!

Em 2007 também me formei no Rhema. Em 2008, na Escola de Ministros. Depois aprouve a Deus me dar a honra de ser levantado como pastor auxiliar do Pr. João Roberto, em Fevereiro de 2012. Estou nessa junto com meu pai, meu tio e tantos outros, auxiliando o Pr. João a cuidar do rebanho que Deus nos confiou.

Os pastores, aqueles homens que sempre respeitei e os via até mesmo como super homens, muitas vezes estão do meu lado, aconselhando-me e trabalho junto com eles. Que responsabilidade! Continuo aprendendo muito com eles, respeitando-os até mais. Continuo servindo e a igreja continua sendo meu lugar preferido!

Quando criança, confesso que eu tinha medo do Ap. Bud Wright. Até que um dia ele brincou comigo e aí vi que ele era muito legal. Louvo a Deus porque ele O obedeceu e veio para a nossa cidade, aceitou os meus pais e os corrigiu bastante. Mama Jan sempre foi muito carinhosa e ainda me trata como menino (coisa de mãe), o que me faz sempre me sentir muito bem. Mas, quando necessário também nos corrige. Enfim, não há como não se sentir participante dessa história.

Hoje é um dia de festa, de recordações, de muita gratidão. Glória a Deus pelo Ap. Bud e Jan, todos aqueles que os auxiliaram, Guto e Suellen, Gilson e Silvia, Canrobert e Fátima, etc. Glória a Deus pela vida dos nossos pastores João e Jannayna Albuquerque e de todos os outros pastores que já serviram nessa igreja. Glória a Deus por cada culto, cada evento, cada louvor, cada Palavra… glórias a Ele por tudo! Vamos celebrar… “grandes coisas o Senhor tem feito por nós e por isso estamos alegres”.