(Graduado da Escola de Ministros Rhema)
O medo da verdade do nosso eu, o medo de expor nossas falhas no mundo dos perfeitos, magros, fitness, ricos, prósperos, sem defeitos, sem falta, sem doenças, sem imperfeições, nos isolou atrás da grande mentira moderna – o mundo virtual. Nele podemos ser, ter e fazer tudo o que quisermos, basta fazer algumas edições e tudo certo.
O primeiro passo para a verdade é não nos tornamos vítimas do diabo que deseja nos isolar e matar. A Bíblia afirma que devemos orar uns pelos outros, confessar nossos pecados uns aos outros, e, assim, sermos curados (Tg 5.16). Podemos fazer isso hoje em dia? Você é de confiança para ouvir uma falha do seu amigo e ajudá-lo? Ou você vai considerar o erro dele uma fraqueza da parte dele e vai se afastar?
“Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5.16)
Precisamos rever o nosso cristianismo, nossas convicções, a Igreja deve ser o abraço que consola, a pessoa que visita, o amigo que ora, a mão que levanta. Mas, em algum lugar do caminho essa essência pode ser perdida e, então, trocamos o cristianismo por “associações” supostamente “certas”.
Se eu pudesse dar um conselho ao mundo, diria: fujam das pessoas “perfeitas” elas vivem sua própria mentira. Escolha a verdade. Somos um oceano cheio de temperamentos diferentes, personalidades diferentes, educados de formas diversas, mas, em uma coisa somos todos iguais. Todos nós precisamos de amor e, em meio a diversas formas de humanidade, não conheci ninguém até hoje que resista ao amor verdadeiro, ao amor sem interesse egoísta.
O mundo chora a solidão virtual, e nós? Como lidamos com a imperfeição do próximo?
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Excelente!