por Lucas Oliveira
(Graduado da Escola de Ministros Rhema)

Ninguém gosta de pessoas mal-educadas por perto. Por saberem disso e amarem seus filhos, pais se esforçam em dar uma boa educação a eles. O nosso Pai também nos proporciona uma educação divina, por meio da Palavra. Ela vai nos educar e nos conduzir a maturidade.

Se você está lendo este texto é porque um dia frequentou uma sala de aula e, quem sabe, até seja graduado do Centro de Treinamento Bíblico Rhema! Mas, para acessar níveis maiores de conhecimento, precisou passar pelo ensino fundamental. É impossível alguém ingressar em uma faculdade sem antes ter passado por uma escola. Da mesma forma, é impossível construirmos a nossa vida, como filhos de Deus, sem os conhecimentos básicos de Cristo. (Hebreus 6.1-2)

O interessante é que para exercer a medicina e operar no corpo de uma pessoa, um cirurgião passa anos estudando para, depois, colocar em prática o que aprendeu. Não deveria ser diferente para um cristão, que opera no Corpo de Cristo. Devemos ser especialistas da Palavra, saber, conhecer pelo menos o mínimo e, principalmente, viver o que aprendemos com as escrituras.

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (II Timóteo 3.16-17)

Na segunda carta que Paulo escreve para o seu filho na fé, Timóteo, o apóstolo relata o mau comportamento de alguns, traz advertências quanto a falsas doutrinas e o orienta a se manter fiel aos ensinamentos que recebeu. Ao contrário do que aconteceu com o jovem pastor Timóteo, muitos acabaram negando o que aprenderam e se perderam.

Neste trecho específico mais acima, Paulo traz a ideia de totalidade, ou seja, toda doutrina que o apóstolo recebeu do próprio Jesus e passou para Timóteo nos educa. Não podemos escolher uma parte da doutrina e isolar as outras ou viver apenas uma parte, na justiça, na posição que ocupamos hoje, diante de Deus. O apóstolo afirma, na sequência, que todos estes ensinamentos foram inspirados. Aqui, inspiração é a ação de soprar ou ação do Espírito de Deus, ambas têm a mesma raiz no grego e no hebraico (idiomas que ajudaram a escrever a bíblia).

Em seguida, ele mostra algumas utilidades práticas da palavra, todas com um viés de educação, nos moldando a um padrão que o próprio Paulo orientou a ser na carta anterior (I Timóteo 4.12). Isso está ligado a nossa forma de falar, se comportar e pensar a altura de quem foi justificado. Quando Paulo escreve a igreja em Corinto, detalha o que fazia quando era imaturo. Graças a palavra, amadureceu e deixou as coisas de menino para trás. (I Coríntios 13.11)

A maturidade é exatamente o destino final para onde a Palavra vai nos conduzir. No versículo 17, lemos Paulo dizendo o que acontece nesta estação: uma aprovação para operar na obra, no Corpo de Cristo. Não diz que é pelo tempo e conhecimento, mas pela experiência da palavra. Alguém experiente, está apto a realizar o que o Pai necessitar. Pessoas maduras não costumam dar trabalho aos pais, mas ajudá-los com trabalho. Um cristão experimentado não envergonha o Pai com suas ações porque foi bem-educado. O que você tem feito com a educação que Deus tem dado a você pela palavra?    

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