A Palavra da Fé está em expansão na República Dominicana

Os missionários Aleidson e Deyse Santos estão na nação desde o ano passado e, em entrevista, contaram como está a obra e os planos futuros.
Entrevista sobre a República Dominicana

Os missionários Aleidson e Deyse Santos estão de retorno temporário no Brasil. Eles estiveram em Campina Grande (PB) para divulgar a missão Um ninho para o Caribe e conversaram sobre esse tempo em São Domingo, capital da República Dominicana. Quem também participou do bate-papo foi José Polos, natural do país caribenho, que mora no Brasil há anos e está na cidade para cursar a Escola de Missões Rhema. Depois, ele irá ajudar o casal em sua terra natal.

Confira a seguir a entrevista que eles concederam ao Portal:

Aleidson: A nossa expectativa é achar o local para a igreja, que precisa ser próximo ao parque que já devolvemos cultos e também da nossa casa. Hoje, estamos morando muito longe do parque. Queremos um local que tenha a excelência e a marca do Verbo da Vida. Em seguida, comprar os equipamentos depois a montagem da sala, que funcionará a igreja e também a Escuela Bíblica Verbo de Vida. Será um ‘ninho’ de excelência para receber as pessoas. Nesse tempo que estamos lá, como tenho trabalhado como motorista de aplicativo, tem me permitido conhecer diversas pessoas. Aproveite essas oportunidades para evangelizar e já conheci alguns cristãos que pretendo convidar para as aulas demonstrativas. No retorno, quero reforçar essas conexões e divulgar o material das aulas.

Deyse Santos

Deyse: Eles são bem carentes em relação ao conhecimento da Palavra. As igrejas são bem pequenas e de ministérios independentes. A Escuela fará uma grande diferença na disseminação da Palavra da Fé naquela região. Quanto à pregação do Evangelho, não podemos abordar pessoas ou evangelizar em qualquer local, pois alguns parques são administrados por associações e juntas de vizinhos.

Aleidson: O país não proíbe a pregação, e a maioria dos espaços é livre para isso. No entanto, alguns locais não permitem eventos religiosos e/ou políticos, assim como acontece em alguns lugares aqui no Brasil. O que nos surpreendeu foi que, apesar de ser uma ilha pequena, a capital tem uma estrutura, um estilo de vida e uma população que lembram cidades como Recife e São Paulo. Deus nos preparou nesse aspecto, pois moramos por um ano em uma cidade de São Paulo que se parece com São Domingo.

Aleidson: Uma questão que nos surpreendeu foi a facilidade de abrir igrejas no país e lá tem muitas. Uma pessoa que sabe um pouquinho da Bíblia abre uma e, por causa disso, gerou muitas heresias, falsas doutrinas, pensamentos misturados e até ter o sincretismo da bruxaria com o catolicismo e com o protestantismo. Há pastores envolvidos em práticas que se assemelham mais à bruxaria do que ao cristianismo genuíno. Por isso, vamos ser essa voz da Palavra da Fé, junto com outros tantos, naquela nação. Já a ideia do ninho, cremos em muitos ‘desabrochando’ para tocar todo o Caribe, para que o Evangelho de Cristo seja ensinado e pessoas serem discipuladas.

Missionários Aleidson e Deyse Santos

Polos é um exemplo disso; ele estará conosco na República Dominicana, mas não ficará restrito a Santo Domingo. Depois seguirá para o Haiti. Cremos, pela fé, que seremos uma base missionária estratégica para alcançar outros locais. O Caribe é composto por várias ilhas, como Cuba, Porto Rico, Jamaica, entre outras.

Deus não vê o Caribe apenas como um destino turístico. Quando a República Dominicana chegou ao nosso coração, tanto para mim e quanto para Deyse, uma das perguntas que veio à mente foi: ‘Quem vai acreditar em missionários indo para o Caribe?’ Essa foi uma coisa que tive que trabalhar comigo mesmo, para não me reter ou me envergonhar diante de possíveis julgamentos. No entanto, entendemos que as pessoas que vivem lá são mais importantes do que as coisas ou as praias que têm lá. Elas precisam receber a Palavra Revelada, assim como no Brasil ou em qualquer outro lugar. Acredito que as pessoas também entenderão e vão abraçar essa visão da mesma maneira.

Entrevista sobre a República Dominicana

Aleidson: Sobre a língua, os dominicanos falam rápido, usam muitas gírias e frequentemente engolem algumas sílabas, mas tenho aprendido na prática, convivendo com os locais. Eles são muito amáveis e, ao perceberem que somos estrangeiros, e fazem esforço para falar mais devagar e facilitar a comunicação. Além disso, eles se assemelham aos nordestinos: são acolhedores e gostam de ajudar até resolver a situação. No entanto, assim como os brasileiros, que também são uma cultura ‘quente’, possuem alguns costumes que não são ideais. Ressalto que isso é baseado na convivência com as pessoas que conheci. Apesar de ser uma ilha relativamente pequena, cada região aqui também tem particularidades e diferenças culturais.

Polos: O país vive do turismo. Somos educados a oferecer conforto e hospitalidade para aqueles que vêm de outros países.

O desafio começa no momento de decidir sair e acreditar naquilo que Deus colocou em nosso coração, dando o primeiro passo em obediência. Vim para Campina com essa firmeza dentro de mim. Essa decisão foi motivada por falta de algo? Não, não havia falta. A gente não se move por necessidade, mas por direção. Largar tudo em Juiz de Fora (MG) — empresa, casa, nossos pertences — foi uma decisão tomada com base em convicção. Colocar minha esposa, três crianças e tudo o que tínhamos no carro para vir para Campina, foi, sem dúvida, um desafio. Mas quando estamos convictos, quando sabemos dentro de nós que Deus quer realizar algo em nossas vidas e escolhemos nos alinhar à Sua vontade, tudo se torna mais tranquilo e mais fácil.

José Polos

Para mim, é uma enorme alegria estar aqui. Sempre perguntei a Deus: ‘Por que Campina? Pra que Campina?’ Entendo que tempo de preparação não é tempo perdido. Sei que poderia ter ido direto (para República Dominicana). Quando o meu pastor Fabrício Franco da Rocha perguntou se eu estava voltando para a minha família, expliquei que não era por isso, mas para trabalhar e servir. Não desejava voltar para lá, mas meu maior anseio era que a Palavra da Fé alcançasse a República Dominicana. No entanto, ao decidir me envolver com o que Deus quer e obedecer à Sua vontade, ajustei os meus planos ao rumo que Ele traçou. Aqui, em Campina Grande, é minha casa temporária. Em breve, retornarei à República Dominicana, e por isso não posso perder tempo.

José Polos e Aleidson durante a entrevista

Neste tempo de preparação, há unções que preciso desfrutar. Não estou aqui apenas para cursar a Escola de Missões. A preparação também envolve minha família; já começamos a fazer missões e a enfrentar desafios. Todo aquele que deseja ir para o campo missionário deve passar por aqui primeiro. Creio que aqui receberei ferramentas e a capacitação necessária para viver um novo tempo na República Dominicana. Além disso, poderei colaborar de forma eficiente, não por mim, mas porque Deus deseja que nos envolvamos para promover o crescimento do Seu Reino.

Quando estávamos orando, os meus filhos menores impuseram as mãos sobre o maior, e ele, cheio do Espírito, disse: ‘Meu filho, está tudo pronto em Campina, por que está ansioso?’ Depois dessa experiência, o Senhor começou a tratar comigo coisas da minha infância. Em outra ocasião, tive um momento importante com esse mesmo filho. Eu queria falar com ele sobre missões, mas hesitei. De repente, ele começou a querer saber o que tinha para lhe dizer. Ele insistiu e perguntou: ‘Você quer falar comigo de missões?’ Fiquei chocado, senti um frio e me arrepiei todo. Em seguida, ele falou sobre o versículo do livro do profeta Jeremias, que diz que Deus o escolheu desde o ventre da sua mãe: ‘Se Deus tem um propósito comigo, então os meus propósitos estão atrelados aos seus, por isso os seus precisam dar certo. Estamos juntos’.

Antes destes acontecimentos, tinha algumas preocupações, que não tinha compartilhado com ninguém, sobre fazer missões e vir para cá. Algumas coisas precisavam serem tratadas entre mim e Deus. Depois disso, tive convicção. Em vez de eu levar clareza para meu filho, ele foi quem trouxe clareza para mim. Agora, estou aqui em Campina Grande para este tempo.

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1 Comentário

  • Glória a Deus o verbo da vida está em baixo de uns palavra profética proferida pelo nosso pai na fé Bus e Jan. Cremos que o evangelho vs para os quatros cantos da terra.Louvamos ao senhor por essa familia que estao em Campina para se preparar para aquilo que está no coracao do pai

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