#ConferênciadeHomens Humberto Albuquerque (Sexta-Feira)

Quero lhe dar uma chave para a multiplicação: ações de graças. Se você pode ser grato pelo que tem, você poderá ter o que deseja. Seja grato pelos livramentos que Deus tem lhe dado, pela redenção, pela vida eterna e pelo Espírito que habita em nós.

Mas, o que eu quero falar com você nesta noite é que a Palavra de Deus não deve ser apenas conhecimento, mas alimento para a nossa vida. Precisamos extrair a vida que há na Palavra e não a termos apenas como informação. Uma das chaves para isto é:

“Portanto, convém-nos apegar com mais diligência (firmeza) para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas” (Hebreus 2.1)

Temos que valorizar o que já sabemos, pois se não formos fiéis ao pouco, não poderemos ter acesso ao muito. Não é um apego qualquer, é com mais firmeza. Podemos ter uma verdade, mas estarmos distante (desviados) dela, ou seja, temos a informação, mas não temos a vida dela.

Outras chaves para extrair a vida que a Palavra de Deus tem são misturar o que ouviu com a fé (Hebreus 4.2) e fazer o que agrada a Deus (João 8:29). A garantia de proteção está em fazer o que agrada a Deus. E sem fé é impossível agradar a Deus.

“Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.31-32)

Há uma mensagem para quem já ouviu e outra para quem ainda não ouviu. A mensagem de Jesus de permanecer na Palavra é para mim e você, que já ouvimos. A gente só pode permanecer em algo que já estávamos. O que acontece conosco quando permanecemos na Palavra? Um carimbo ou um crachá de identificação: Verdadeiros discípulos.

Quando temos uma identidade nós temos ousadia e acesso. Quando eu tinha 17 anos e pegava o carro do meu pai, eu tinha um medo desgraçado de encontrar uma blitz. Mas, depois que completei 18 anos e estava com a habilitação, eu desejava encontrar uma blitz, só para mostrar minha carteira. Aquele documento me deu ousadia e permissão.

Depois de falar sobre ser verdadeiro discípulo, Jesus disse: “e conhecereis…”. Ou seja, o acesso a uma verdade que liberta só está disponível para quem tem a identidade de verdadeiro discípulo. Quem é este? Aquele que permanece, que se apega com mais firmeza ao que já ouviu. Se você não permanece, você não está qualificado a receber a libertação que vem daquela verdade.

A vida da Palavra de Deus está disponível somente para os verdadeiros discípulos. Como extrair a vida da Palavra? Vivendo o que já se conhece, permanecendo. Assim, vamos experimentar os resultados. Nem só de Conferências viverá o crente, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus.

Há uma unção residente em nós que nascemos de novo, e é ela que nos ajuda a permanecer. E ela permanece em nós. Não estou falando da unção do Domingo a noite ou das Conferências, mas a unção que estar dentro de você quando chega em casa e o almoço ainda não ficou pronto.

Em Êxodo 30.22, Deus falou com Moisés sobre excelência. Excelência não tem haver com qualidade exterior, mas parte de dentro de nós. Algo importante de sabermos também é que a excelência não é um produto, mas é um processo que nos coloca em uma condição e transformação todos os dias.

Paulo falou em I Corintios 13 sobre o caminho sobremodo excelente. É esse caminho que nos dá acesso ao poder de Deus, não momentaneamente, mas continuamente. Não é debaixo de uma empolgação, mas é estável, um poder residente, por onde você vai, inclusive na sua casa com a sua esposa e os seus filhos. Quando nos envolvemos com o amor de Deus, descobrimos todos os dias que temos uma coisinha para mudar. É um processo, é uma jornada, um caminho. Quando pegamos este caminho, somos levados a um processo de transformação todos os dias, porque a excelência de hoje é mediocridade amanhã, porque temos que está sempre mudando coisas, renovando a mente. E este caminho é sobremodo, sobrenatural. Este é o caminho que nos dá acesso ao poder, aos componentes da unção.

E neste caminho do amor, nos deparamos com a palavra “diligência”. E aí o bixo pega! Esta é a largada. Não temos como nos dá bem na corrida se já queimamos a largada. É preciso voltar e largar de novo. Quer ser abençoado na corrida, largue certo. Nunca entre em cena se Deus não abriu as cortinas. Há um processo de preparação antes da largada. Este processo é agarrar a diligência.

Diligência é o contrário daqueles livros que você começou a ler e não os terminou, dos regimes que você começa toda segunda-feira e dos projetos que você sempre substitui por outro.

Fomos criados para ultrapassar marcas. O que tenho no meu coração para este dias é que chegou o tempo de você arrebentar, fazer valer esta Palavra. Muitos viram Jesus, mas não mudaram de vida. Porém, os que O conheceram e se deixaram mudar pelos seus ensinamentos, estes sim foram transformados.

Estamos numa largada hoje. Pegue o caminho correto, a motivação correta. Diligência é atenção imediata a uma tarefa atribuída. Diligência significa esforço inteligente. Em Romanos 12.8, diz que quem preside deve fazer com diligência. “As mãos diligentes governarão” (Pv. 12.24).

Nós, homens, somos a cabeça da nossa casa e queremos sempre presidir, governar a nossa casa. O que precisamos? Fazer o que Pedro ensinou: acrescentar diligência à nossa fé, assim em momento algum tropeçaremos e nunca deixaremos de dar frutos (II Pedro 1.5-10). Isto é permanecer! É isto que deve inspirar o seu dançar e correr, não é o que você sente, é quem você é. Depois que você sabe quem é, você descobre o que tem e o que pode. Identifique-se com Cristo, pelo amor, pela comunhão e consagração, diariamente, permanecendo. E, para isto, é requerida diligência, e cada vez maior.

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