Com a aproximação das eleições municipais de 2024, o cenário político se torna um terreno fértil para reflexões que vão além das preferências partidárias e do voto. No próximo dia 6 de outubro, elegeremos prefeitos e vereadores em todo o Brasil, decisões que impactarão diretamente o cotidiano das cidades. Em meio a esse momento crucial, o Ministério Verbo da Vida, embora se mantenha apartidário, tem desempenhado um papel fundamental na conscientização política de seus membros. O objetivo é claro: educar os cristãos para que façam escolhas alinhadas aos valores da Palavra de Deus.
Thiago Garcia, responsável pelo setor jurídico do MVV, destacou na série de vídeos publicada no Instagram institucional, que, embora as igrejas não votem diretamente como instituição, elas têm a missão de educar e orientar seus membros para que façam escolhas que reflitam o caráter cristão.
“Entendemos que cabe a nós a educação para conscientizar as pessoas de fazer a melhor escolha que reflita o caráter cristão. Nós somos representantes de Deus aqui na terra e como filhos d’Ele, precisamos ter escolhas que reflitam o Seu caráter. Por isso, pense bem e vote certo no dia 6 de outubro”, advertiu ele.
A orientação do ministro é simples, mas profunda: é preciso que o voto seja um reflexo dos princípios bíblicos e da nova natureza implantada em cada crente.
Para balizar este posicionamento correto, o Ministério Verbo da Vida lançou, em 2022, a Cartilha de Orientações Sócio-políticas, na qual foram elencados quatro valores que devem nortear a decisão do cristão nas urnas, facilitando o voto consciente.
LIBERDADE, VIDA E FAMÍLIA
Liberdade, valorização da vida, casamento e família, e a posição contra a descriminalização das drogas são os principais pilares que, além de refletirem os ensinamentos bíblicos, apontam para escolhas que honrem Deus, fortalecendo a sociedade a partir das verdades ensinadas na Bíblia.
De acordo com Garcia, a liberdade prevista na Constituição Federal é um direito fundamental e deve ser defendida tanto nas urnas quanto na vida prática. Quanto à valorização da vida, ele comentou que a Cartilha destaca a posição contrária ao aborto, reconhecendo que a vida é um dom de Deus e deve ser protegida.
Já o casamento e a família são apresentados como o alicerce da sociedade, conforme o plano divino estabelecido em Gênesis 2.24, acerca da união entre um homem e uma mulher: “Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe, para se unir com a sua mulher, e serão ambos uma só carne”. E por fim, a firme oposição à descriminalização das drogas, que reflete a preocupação com a saúde das famílias e o impacto negativo que essas substâncias causam na estrutura social.
O VOTO E A REPRESENTATIVIDADE CRISTÃ
Para além das eleições e de toda a movimentação e articulação política que o processo exige, o momento precisa ser encarado como uma excelente oportunidade para que os cristãos exerçam o papel de representantes de Deus na terra. Nesse sentido, o pleito deve ser encarado como um momento decisivo em que os eleitores devem estar atentos que não estão apenas escolhendo gestores e legisladores, mas, sobretudo, refletindo seus valores e crenças através de suas escolhas.
Prefeitos e vereadores terão nas mãos o poder de moldar legislações e ações que afetam diretamente o dia a dia da população, e por isso, é imprescindível que cada cristão escolha candidatos que estejam alinhados com os princípios da fé.
“Jesus nos diz que a Igreja é a luz do mundo e sendo luz, nós precisamos refletir essa luz durante o processo eleitoral que nós estamos vivendo. Daí porque se faz tão importante o comportamento que cada um de nós, como Igreja, vai demonstrar? A Igreja, queridos, não está fundamentada na política partidária. Pelo contrário, nós temos a consciência e a clareza do nosso papel educativo”, esclareceu Garcia.
Segundo ele, vale destacar que o processo eleitoral deve ser conduzido com maturidade e serenidade. Em tempos de divisões acirradas, é fácil cair em debates hostis, especialmente nas redes sociais. No entanto, Thiago Garcia defende que é fundamental que os cristãos mantenham o respeito e a paz, cultivando um ambiente de diálogo saudável, que glorifique o nome do Senhor.
“É por isso que em nossa cartilha orientamos que, como cristãos, nós devemos respeitar a pessoas que pensam de maneira diferente de nós. É muito importante que durante essa jornada eleitoral da qual nós nos aproximamos, cada um de nós cultive esse senso de respeito à Palavra de Deus”, ponderou.
ORAÇÃO E VOTO CONSCIENTE
No livro Quando Jesus Ora Através de Você, de Charles Capps, há um trecho que reforça a responsabilidade do cristão no processo eleitoral. Capps nos lembra que, embora Deus tenha o controle sobre os resultados finais, cabe a cada um de nós exercermos autoridade sobre as obras do inimigo aqui na terra. Assim, a oração, combinada com o voto consciente, é uma ferramenta poderosa nas mãos do cristão para influenciar o destino de uma nação.
Capps também destaca que o Espírito Santo é o nosso guia nesse processo, revelando o que precisamos saber para fazer as melhores escolhas. Como diz em Efésios 4:11, Cristo deu dons à Igreja, e um deles é a sabedoria para edificar o Corpo de Cristo. Através da oração, os crentes podem interceder pelo país, estado e municípios à medida que escolherem governantes que estejam alinhados com a vontade de Deus.
LUZ EM TEMPOS DE TREVAS
O cenário mundial, como alerta o autor, não caminha para uma utopia, mas para um tempo em que as trevas se intensificam. No entanto, para os crentes que andam na luz da Palavra de Deus, suas vidas se tornam cada vez mais resplandecentes. Nesse contexto, o voto de um cristão deve ser um farol de luz, refletindo a verdade e os valores do Reino de Deus.
“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Provérbios 4:18).
Portanto, ao votar, o cristão deve lembrar que não está apenas cumprindo um dever cívico, mas representando o Reino de Deus na terra. Que o processo eleitoral de 2024 seja uma oportunidade para a Igreja brilhar como a luz do mundo. E que, fazendo escolhas que glorifiquem o nome do Senhor, possam contribuir para uma sociedade mais justa e alinhada com os princípios divinos.
Após seguir os conselhos de Thiago Garcia, refletir sobre os princípios estabelecidos na Cartilha de Orientações Político-sociais e se posicionar conforme Charles Capps instrui, certamente, a Igreja do Senhor estará apta a fazer as melhores escolhas. Assim, no dia 6 de outubro, vamos exercer nossa cidadania no processo eleitoral, como cidadãos do Céu, votando naqueles que estejam em conformidade com os princípios que nos regem para glorificar o nome do Senhor.
“O povo de Deus recebeu autoridade para orar e interceder pela nação. Precisamos receber direção de Deus e, então, devemos votar para colocar no governo pessoas de Deus. Se não fizermos isso, os ímpios ocuparão os cargos do governo. Precisamos exercer nosso direito na terra.”
“Não deixe tudo para Deus fazer e depois reclame quando os maus controlarem o governo. Jesus — nosso Intercessor e Advogado — pelo Espirito Santo, dará a direção nesses assuntos. ○ Espírito Santo de Deus conhece todas as coisas, e se nos sintonizarmos com Ele, receberemos a revelação do que precisamos saber – ver João 16:13”.
(In. Capps, CHARLES. Quando Jesus ora através de você. Campina Grande: Editora Rhema Brasil Publicações, 2022. p. 90- 91)
2 Comentários
E muito importante a igreja ver os candidatos e aqueles que verdadeiramente estao em linha.dos nossos direitos e que.vao trazerem a valorizacao da.famiia.e.trabalhar pelo crescimento e avanco dessa.nacao
Nos que fazemos.a.familia.da fe, somos ensinados pelos nossos mentores a votar consciente, louvamos ao senhor.pelo ministerio da vida que tem nos instruídos a sermos verdadeiros cidadãos que amam a nossa patria e que defende o que esta.aposto em nossa constituicao