O Portal Verbo da Vida entrevistou umas das colaboradoras do Centro de Operações, carinhosamente chamada Zildinha. Ela compartilhou conosco uma fase difícil de enfermidade em seu corpo, que com a graça de Deus, foi revertida em cura e hoje alcança várias pessoas. Leia esta história, acompanhe os detalhes e seja abençoado:
Foi num dia normal, fazendo o conhecido checkup médico, que Josilda Barbosa da Silva — Zildinha, notou que algo, na verdade, não estava nada normal. Acompanhada de sua filha para realizar um ultrassom rotineiro nas mamas, logo percebeu alguma coisa estranha: “Minha filha deixou a sala onde estávamos e o médico disse que o exame precisaria ser refeito“.
Após a repetição da análise, naquele clima de apreensão e mistério, veio o resultado: BI-RADS 4. Ela estava com câncer. Sem chão, sua reação foi a quietude — atributo inerente a ela, mas que, nesse dia terrível, ganhou maior ênfase. Zildinha silenciou. “A ficha não caia, até porque a gente nunca acha que vai acontecer conosco“, disse ela.
Sua filha voltou à sala com os olhos inchados, declarando: “Mainha, vai ficar tudo bem“.
Essa confissão veio dela e também dos demais filhos, que “sustentaram as cordas” e deram muito apoio em todo esse processo. “Mãe, a senhora não está só, você tem uma família“, diziam.
Mas o silêncio anestesiado de Zildinha tinha um fundamento: ela havia perdido duas primas com o mesmo tipo de câncer, uma com 36 anos e outra com 38, deixando uma bebê de 9 meses. Então, para toda a família, ela seria mais uma vítima. Além disso, sua mãe estava enfrentando uma crise depressiva muito forte. “Como vou compartilhar essa notícia com ela?”, interrogava-se.
Com o resultado do exame em mãos, a mente lotada de questionamentos e o chão ainda teimando em se perder dos seus pés, ela se sentou num banco da praça em frente à clínica.
“Eu não sabia o que fazer, estava perdida, perguntando-me como dizer isso à minha família”.
De repente, como um anjo divinamente enviado, uma senhora se aproximou do banco, voltou-se para ela e disse: “Você não morrerá, mas viverá para contar os feitos do Senhor”, fazendo referência ao Salmo 118.17. “Ah! Como eu gostaria de reencontrar aquela mulher… aquelas palavras me encorajaram a voltar para casa, pois a Palavra de Deus sempre traz força para dar passos”.
Ao chegar em casa, Zildinha recorreu aos céus, apresentando todas essas causas diante do Senhor, seu Deus, que a encheu de calmaria e vigor. Ela conseguiu tomar um banho, mas permanecia sem rumo, não sabendo por onde começar. Sem um pai natural, ela pedia ao seu Pai eterno uma direção sobre alguém com quem ela pudesse compartilhar todo esse dilema, e clamou: “Pai, eu não estou órfã, levante alguém para eu abrir meu coração”. E Bud Wright, prontamente, foi a resposta do céu.
Zilda trabalhava no Centro de Operações do Ministério Verbo da Vida, onde permanece até hoje. Todos os dias, ela ficava encarregada de servir lanches ao pastor Bud.
Ele era um homem bastante ocupado, por isso, a conversa com ele era sempre muito restrita. Mas, no dia seguinte a esse turbilhão, Zildinha aproveitou a grande oportunidade. Ao entrar na sala de Bud, ela o encontrou sentado orando em línguas e, como sempre, girando em sua cadeira. Ela, então, o interrompeu e indagou:
— Pastor, aqui está o seu lanche. Será que o senhor poderia me ouvir alguns minutinhos? Eu estou passando por uma situação bem séria e complicada — disse ela, entregando-o o resultado do exame.
— O que você quer dizer com isso?
— Esse laudo tem um diagnóstico de câncer e eu preciso fazer uma cirurgia com urgência porque a minha vida depende disso.
— Você não morrerá, menina, mas viverá para contar os feitos do Senhor — disse ele sorrindo.
Ela chorava muito ao ouvi-lo, pois o Senhor confirmava aquela mesma palavra que ela recebeu no banco da praça. E o pastor Bud completou:
— Faça tudo o que os médicos pedirem, obedeça-os, mas não receba tudo o que eles falam. Ainda lhe digo novamente: você viverá, menina, e contará para o mundo que Jesus Cristo ainda cura e faz milagre.
Como um bálsamo, Zildinha sentiu em Bud o afeto e cuidado paterno que nunca teve. E todo fardo que carregava se transformou em alívio pleno.
A cirurgia foi marcada com urgência e a mama, que deveria ser completamente retirada, teve apenas uma parcela recolhida. A médica logo fez a reconstrução e deixou tudo “bem organizado”, como disse a paciente. Mas o tratamento continuou.
A CAMINHO DA CURA
Zildinha foi bastante seletiva nesse processo, não permitindo que qualquer pessoa se envolvesse nessa fase de sua vida. “Eu queria as pessoas certas comigo, que agissem e andassem em fé, como eu estava andando, pois, do contrário, elas iriam me desanimar no meio do caminho”. Tudo que ela menos precisava era daquelas pessoas carregadas de sentimento de pena e comiseração, colocando-a para baixo, como especuladores. Ela estava cercada por aqueles que motivam e levantam!
Zildinha reconhece que o processo não foi nada fácil. No meio do percurso, houve muitos desmaios, retenção de líquido, pele seca, náuseas. Uma das coisas que mais a incomodava foi quando todo o couro cabeludo encheu de bolhas, que estouravam e ardiam muito. Além disso, os solados dos seus pés ficaram em “carne viva”, pois toda a pela soltou. E nesses dias mais duros e pesados, quando nem queria levantar da cama, ela se forçava a se arrumar, maquiava-se e ia trabalhar, mesmo tendo sido liberada das suas funções devido ao tratamento. “No Ministério, havia um momento de oração todas as manhãs e eu não poderia abrir mão disso. Era um momento de refrigério que renovava minhas forças e dava mais ‘gás’ para me manter firme”.
Aqueles momentos, além de satisfatórios, serviam para manter sua mente ocupada e renovada com a Palavra. Ela buscava se envolver em tudo que conseguia, tirando o foco da doença. Isso se tornou indispensável, visto que o diabo, que nunca mudou suas estratégias, trazia pensamentos de morte, fazendo-a pensar que nunca realizaria seus sonhos, que não veria seu filho casar e que jamais conheceria seus netos.
Além de buscar distanciar-se de pessoas negativas, sempre se mantendo ocupada, Zildinha colava versículos na parede, na direção do seu rosto quando se deitava. Ela chegou até a estampar o “Ha, Ha, Ha” em seu quarto — som que remete ao riso característico do pastor Bud. “Parecia algo infantil, eu lia aquilo e ria como criança, mas posso assegurar: comigo funcionou”. Escrituras que curam, um combo de passagens bíblicas narradas por Manoel Dias, também fazia parte desse kit de medicamentos espirituais na busca da manifestação completa da cura.
Após cinco longos anos de tratamento contínuo, enquanto ela deveria estar recebendo alta, o inesperado aconteceu: outra intercorrência. Ao que tudo indicava, o câncer havia voltado, quando ela notou a mesma mama sangrar. Nesse período, o diabo se aproveitou da situação, dizendo que nada havia adiantado, que não funcionou. Mas Zildinha “batia de frente” com ele, declarando Isaías 53.4 a todo momento.
Ao encontrar-se certo dia com Jan Wright, ela foi questionada: “Você já participou do Centro de Cura? Faça parte disso, vai ser muito bom para você”. Em obediência, Zildinha passou a frequentar o Centro de Cura, que, à época, ainda funcionava na Igreja do José Pinheiro, bairro campinense. Após uma semana ouvindo as verdades curadoras da Palavra de Deus, na sexta, durante a imposição de mãos, ela sentiu como se seu corpo estivesse dentro de uma bacia de brasas, queimando todo. Ela sabia que algo estava acontecendo no Reino do Espírito, e orou: “Essa unção que está vindo sobre mim vai destruir o que está tentando me causar danos”.
Dançando em meio a dor, sem “dar bola” para as vozes erradas, Zildinha seguia firme na promessa, até que se encontrou com suas palavras. Ao refazer os exames, veio o resultado negativo: seu corpo já não carregava mais nenhuma malignidade. Assim, completaram-se 10 anos de remissão. Zildinha é sarada!
RECOMENDAÇÕES DETERMINANTES
Agora, cada exame só comprova a veracidade das promessas divinas e o quanto o corpo dela foi alvo das manifestações do poder curador de Deus. Ao contar a boa notícia ao pastor Bud, um mês antes dele partir para o Senhor, Zildinha foi surpreendida: “Menina, você precisa manter seu milagre”. “Como assim, pastor?”, questionou. “Quer mesmo que eu fale? Gratidão! O que mantém um coração saudável diante de Deus é a gratidão”, replicou o pastor.
Durante os últimos 10 anos, também surgiram muitas outras contrariedades em seu corpo para desanimá-la. Problemas na tireoide, bem como nos ossos, impedindo-a até mesmo de andar, vieram como resultado das radiações e dos muitos medicamentos. Mas como diz a canção Eu não vou desistir, do pastor Sérgio Pessoa, ela permanecia confiante declarando: “Eu não vou desistir, eu não posso ser derrotada”.
E para aqueles que estão enfrentando adversidades na área da saúde, Zildinha sempre alerta sobre os cuidados com aquilo que estão ouvindo, ciente de que muitas pessoas estão morrendo não pela doença em si, mas por darem ouvidos às vozes erradas. “Não ouça o diabo, ele nunca deixou de mentir. Quando ele disser que é o fim, decida permanecer com aquilo que Deus diz em Sua Palavra”.
Ao encher-se dessa verdade, Zilda chegou ao ponto de tão titubear, mesmo os médicos duvidando veementemente acerca dos resultados dos exames comprobatórios de cura.
Ela ainda fez alguns questionamentos interessantes que nos fazem refletir e ponderar: “Por que as pessoas culpam Deus diante das enfermidades? Essa nunca foi a Sua vontade. E se esse não é o Seu desejo para nós, por que eu vou aceitar sofrer? Se eu sou curada, por que vou agir como doente?
Ela afirma que a graça de Deus veio como uma anestesia. E reconhece que, sem ela, jamais conseguiria passar por tudo isso. Zildinha hoje desfruta do cumprimento das promessas: ela não morreu, mas vive para contar os feitos do Senhor.