por Manoel Dias
Um dos nossos valores é amor e unidade. Existe um companheirismo ministerial e vivenciamos isso em nosso Ministério. Mas para o que Deus vai fazer, vamos precisar de um novo nível de aprofundamento. Deus está selando algo para termos essa parceria ministerial. O que acontece em Campina Grande (PB) e Nordeste vai acontecer aqui na região Sul do Brasil. Haverá frutificação, uma graça, uma cultura celestial e uma identidade Verbo da Vida sobre todos.
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Efésios 4.1-5).
Nesse contexto, Paulo fala ingredientes para que a unidade seja estabelecida. Quando pastor Bud Wright chegou em Campina Grande, desde o começo, ele trazia I Coríntios 1.10 para que houvesse um esforço diligente para vivermos em unidade. Vi o nascimento da igreja de Campina Grande e a formação do Ministério Verbo da Vida para ser suporte para nossas igrejas. Declaro que aqui no Sul, isso também será algo que vai marcar.
Haverá uma graça sendo transmitida. Não tem divulgação melhor que a unção. Vamos ouvir de pessoas que vão dizer que querem aprender com vocês, reconhecendo algo sobrenatural, simples e profundo.
Devemos nos equipar, mas nossa confiança deve estar no Senhor.
Vai se multiplicar e não vai haver “Faraó” nenhum que vai parar a multiplicação do que Deus tem para o Sul. Não vai ter cultura, religiosidade ou resistência. Maior é o que está em nós! Vamos assistir as muralhas desmoronando, mas para que isso aconteça, essa unidade deve estar estabelecida.
“E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim” (João 17.19-23).
Você está se santificando para um povo que está esperando você. Por isso, está se preparando e renovando a sua mente, para servir melhor. Não estamos em concorrência, mas em cooperação.
Eu sei que temos uma chamada para aqueles que estão na fé e estão numa penumbra, mas também tem um povo que não conhece ao Senhor e vamos obter grande colheita entre eles.
Quando alguém cresce, sai da dependência total, mas o maior nível de maturidade é a interdependência, de quando entendemos que eu preciso de você e você de mim. Tenho que aprender a operar na unção que Deus me ungiu, mas aprender a desligar a “chave do meu carro” quando já não é a minha hora e eu preciso me submeter ao outro. Não tem dom melhor que o outro. Jesus é o centro da igreja! Toda tendência exagerada vai levar a uma heresia ou a um desvio da verdade.
Na mesa da Palavra servida, deve ter vários tipos de alimento que vão trazer um equilíbrio. Temos a responsabilidade de servir na mesa de Deus!
Traga á memória o que você ouviu para que não seja perdido.
“Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus, o qual é fiel àquele que o constituiu, como também o era Moisés em toda a casa de Deus. Jesus, todavia, tem sido considerado digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a estabeleceu. Pois toda casa é estabelecida por alguém, mas aquele que estabeleceu todas as coisas é Deus. E Moisés era fiel, em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que haviam de ser anunciadas; Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança” (Hebreus 3.1-6).
Jesus está vivo! Ele não é um Jesus crucificado. Ele se apresenta como apóstolo e sacerdote. Você está num ministério apostólico. Há um poder para confirmar o que estamos fazendo.
Cristo é o edificador e está nos chamando para sermos coedificadores. Estamos trabalhando em prol da Igreja. Somos sacerdotes do Senhor e podemos experimentar dessa influência da vocação celestial.
Nesse contexto de sermos sacerdotes e olhando para o santuário divino da Velha Aliança, podemos enxergar três ministérios da Igreja de hoje:
- O primeiro é servir o pão, a Palavra. Existe uma chamada entre nós. Você vai abrir a sua boca e compartilhar com alguém ao seu redor sobre a Palavra.
- Quando olhamos para o candelabro que havia no tabernáculo, vemos a chamada para a Igreja em direção aos perdidos, para as nações e para a ação social. Haverá uma graça e ousadia para você tocar vidas. A bondade de Deus vai constranger pessoas ao arrependimento.
- Existe ainda uma terceira chamada que é vertical, na qual oferecemos incenso e adoração. Quando pensamos no santuário que era a casa de Deus, as peças eram de madeira, lapidadas, lixadas, alinhadas e revestidas de ouro. Elas tinham um encaixe e só depois que esse encaixe aconteceu é que Deus derramou a Sua glória. Você entende que a unidade é essencial para experimentarmos níveis de glória? Declaro uma unidade que nunca experimentamos.
Seremos ministros que trazem a influência de cima para liberar aqui. Você será uma voz. As pessoas vão dizer: “A presença de Deus habita nesta igreja, nesse homem, nessa mulher”. Vamos ver o Espírito confirmando. Haverá mais frutificação. Vamos cumprir o propósito da Igreja, conhecendo o Senhor e fazendo Ele conhecido.
*Trechos da mensagem de 24 de setembro de 2022, na Conferência de Ministros do Sul.
