Plenamente convicto

“… estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera” (Romanos  4.21).

Gosto dessa expressão plenamente convicto. Quando lemos sobre a história de Abraão, podemos pensar que ele era especial. Ele não nasceu plenamente convicto, ele desenvolveu isso, logo, nós podemos desenvolver também.

Abraão caminhou por lugares nunca antes desbravados, ele simplesmente caminhou e isso precisava de fé e confiança. Sabemos que ele passou por várias circunstâncias diferentes. Mesmo diante de momentos de escassez, ele era suprido por Deus sempre. Abraão precisou fazer uma escolha e mesmo escolhendo um lugar menos favorável, Deus o fez prosperar. Deus sempre deu sucesso a Abraão, dando livramentos em cada situação em que ele vivia, fazendo aliança com ele. 

Deus prometeu a Abraão que ele teria descendentes (Gênesis 17.15). O Senhor fez uma promessa e ele riu, duvidando dela. Ele pensou como aos 100 anos poderia ser pai. Mas Deus deu o filho da promessa a ele. Sara já tinha 90 anos e começou a fazer as contas . Afinal, a situação não era favorável.

O “Pai da Fé” riu de Deus. Aquele mesmo que esteve plenamente convicto. Sara riu e perguntou como poderia uma mulher na sua idade ter essa alegria. Ela não acreditava nesse milagre, mas existe alguma coisa difícil demais para o Senhor? Todos dois estavam levando em consideração as circunstâncias e, por isso, não estavam acreditando.

Convictos X incrédulo

Pense nesse contraste entre o casal aqui relatado, e em Abraão sendo o nosso “Pai na Fé”. Ele não começou plenamente convicto, porque ao ouvir que seria pai, agiu com incredulidade. Quantas vezes eu e você passamos pela mesma situação, reagimos com incredulidade a algo que Deus falou? Você pode até não ter rido, mas ficou preocupado.

Às vezes, uma situação se levanta e olhamos naturalmente, achando impossível de resolver. Mas somos crentes e não nos baseamos no natural.

Sara, que riu de Deus, está na lista dos heróis da fé. Esse texto nos dá uma chave que mostra como eles saíram de uma posição de incredulidade para plenamente convictos. Existe um caminho aqui a ser percorrido e devemos aprender esse caminho.

Analise a própria história deles. Eles tinham direções difíceis de seguir, passaram por coisas complicadas, mas viram a mão de Deus cuidando deles o tempo todo. Abraão e Sara lembraram dos livramentos que Deus deu a eles e isso os fortaleceu na fé.  Eles entenderam que quando Deus está envolvido no negócio a coisa funciona. Se Deus cumpriu tudo o que prometeu, não há motivos para duvidar que daqui pra frente vai ser diferente.

A convicção chegará

Deus tem demonstrado que é digno de confiança na sua vida? Faça uma retrospectiva e atente para tudo o que Ele já cumpriu, isso lhe dará uma confiança. 

“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lamentações 3.21).

Tem hora que devemos olhar para o nosso passado para ver quando Deus foi fiel conosco. Olhe, não para seus erros, mas para os milagres que Deus já fez na sua vida. Hebreus 5 diz que a criança é inexperiente na prática da Palavra da justiça, mas o adulto é aquele que, pela prática, tem as suas faculdades exercidas.

O que faz a gente crescer são as experiências com a Palavra. Coloque a Palavra em prática e veja ela funcionando na sua vida.  As suas experiências com Deus fazem de você uma pessoa plenamente convicta.

Gênesis 21.1 mostra que Sara riu de alegria por ter alcançado a promessa. Às vezes, uma situação se levanta e não reagimos tão bem, mas Deus pode desconsiderar isso se você mudar de atitude. O Senhor está esperando sua atitude para transformar a sua situação em um testemunho. Abraão e Sara mudaram da posição de incredulidade para uma posição de fé. Deus vai transformar a sua impossibilidade e isso se tornará um testemunho, porque Ele é fiel para cumprir o que está escrito na sua Palavra.

Deus é fiel na sua vida! Traga à memória aquilo que lhe dá esperança. Quando o gigante chegar, lembre-se de que, se funcionou uma vez, vai funcionar de novo.