“Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a esta montanha: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito” (Marcos 11.23)
Se você, como eu, faz parte de uma igreja que tem a fé como substância base de sua existência, é impossível que você não tenha ouvido várias mensagens sobre o texto de Marcos 11.23. Mas minha pergunta é: você tem identificado sua montanha como um problema ou ela tem sido parte da paisagem?
Não há dúvidas sobre a necessidade de falarmos com a montanha para que ela se mova. Temos essa verdade como uma máxima a ser seguida. Contudo, se não soubermos qual é o problema, ou seja, qual é a nossa montanha, não teremos como nos dirigirmos a ela.
Imagine uma pessoa que sempre viveu no deserto e que nunca viu um grande rio. Acostumada com a sequidão e com a chegada das águas apenas quando as escassas chuvas vêm uma época do ano, essa pessoa nunca identificou a falta de um rio como uma montanha a ser movida.
A questão aqui é que o Senhor nos mostrou algumas vezes em sua palavra que ele sim pode trazer água ao deserto, como fez com o povo de Israel no deserto de Zim, quando Moisés tocou a rocha e água jorrou dela. Mas como isso seria possível, se o povo não tivesse identificado a falta de água como um problema a ser resolvido?
O problema é que existem pessoas que já se acostumaram com a doença e até se referem a ela como “essa minha dor de cabeça que não passa”, “essa minha gastrite que não me deixa comer nada”… e da mesma forma outros reclamam sobre a falta de trabalho ou problemas financeiros, afirmando que “a minha condição não me deixa fazer isso ou aquilo”. E o que vemos aqui é a montanha como parte da paisagem, ou seja, o problema não sendo identificado como problema, mas como parte normal da vida.
A doença, ainda que tenha sido classificada como crônica, não pode ser considerada ou aceita como uma parte natural de nossas vidas. Assim como a situação de desemprego não pode ser aceita, ainda que faça anos que você não trabalhe.
Quando reconhecemos qual é o problema que tem nos prejudicado e o reconhecemos como a montanha a ser movida, lançada ao mar, poderemos nos dirigir a ele. É nesta hora que poderemos abrir nossas bocas com autoridade para ordenarmos que esse monte que veio do inferno desapareça, pela fé no nome de Jesus.
Precisamos olhar para o que está faltando em nossas vidas ou para a aquilo que está errado, aquilo que está causando dor ou até mesmo limitando, atrasando ou impedindo nosso avanço e reconhecermos esse problema como a montanha com a qual temos que falar.
Identifique o problema, ainda que esteja acostumado com ele na “paisagem” da sua vida. Ordene que ele afogue no mar, desapareça de sua vida e veja pastos verdejantes aparecendo para que você corra a carreira proposta pelo Senhor, sem nada para atrasar sua corrida. Sem a montanha no caminho, você poderá receber o prêmio da vitória, que é viver uma vida em abundância em Cristo Jesus.
“Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não o percebem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo” (Isaías 43.19)
3 Comentários
Glórias a Deus. Mensagem clara e poderosa.
Acabei de enxergar uma montanha com a qual
estava me acostumando. Aleluias porque será
removida na autoridade do nome de Jesus.
Em pouco tempo tenho aprendido ver a montanha como pastos verdejantes estou vivendo esta fé glórias a Deus pelo verbo da vida, que possamos avançar a cada dia com o novo de Deus estou impactada.
Uma mensagem poderosa para começarmos 2019 livres das montanhas